tag:blogger.com,1999:blog-74648103716739814692020-05-15T01:40:48.226-07:00CLINICA TANATUS - Cuidados Pós MorteInformações sobre técnica de conservação de cadáveres, procedimentos e meios utilizados. Abordaremos também vários assuntos relacionados a morte e os procedimentos necessários para se realizar um sepultamento digno e decente.
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O advento do formaldeído, descrito pelo químico russo Aleksandr Butlerov (1828-1886) e identificado definitivamente pelo químico alemão August Wilhelm von Hofmann, permitiu a preservação e o estudo perene de tecidos, órgãos, lesões e, principalmente, das células. Comparada a ou tros campos da medicina, a patologia é recente.</span><br style="background-color: white; color: #666666; font-family: Tahoma; font-size: 13px;" /><span style="background-color: white; color: #666666; font-family: Tahoma; font-size: 13px;">Passou a ser considerada uma área distinta com os estudos de Virchow, quando descreve as células como entidades funcionais (Cellularpathologie, 1858), logo depois da histologia. Essa última foi fundada oficialmente por John Hughes Bennett, de Edimburgo, que enquanto estudava fisiologia foi apresentado ao microscópio.</span><br style="background-color: white; color: #666666; font-family: Tahoma; font-size: 13px;" /><span style="background-color: white; color: #666666; font-family: Tahoma; font-size: 13px;">No começo do século 20, as colorações básicas como hematoxilina e eosina, a preservação de fragmentos em parafina e o correto encadeamento de reações químicas básicas se desenvolveram rapidamente.</span><br style="background-color: white; color: #666666; font-family: Tahoma; font-size: 13px;" /><span style="background-color: white; color: #666666; font-family: Tahoma; font-size: 13px;">O período da Segunda Guerra Mundial foi muito profícuo para a patologia, sobretudo para a patologia mamária. A descrição de várias entidades, como o carcinoma lobular, por exemplo, já ocorre nessa época.</span><br style="background-color: white; color: #666666; font-family: Tahoma; font-size: 13px;" /><span style="background-color: white; color: #666666; font-family: Tahoma; font-size: 13px;">Por mais de 100 anos, o formol cumpriu seu papel de preservar os tecidos morfologicamente.</span><br style="background-color: white; color: #666666; font-family: Tahoma; font-size: 13px;" /><span style="background-color: white; color: #666666; font-family: Tahoma; font-size: 13px;">Na década de 1980, uma nova abordagem se delineou em espécimes cirúrgicos: a imuno-histoquímica.</span><br style="background-color: white; color: #666666; font-family: Tahoma; font-size: 13px;" /><span style="background-color: white; color: #666666; font-family: Tahoma; font-size: 13px;">Mais do que a identificação de proteínas específicas em tecidos, auxiliando no diagnóstico diferencial de um número cada vez maior de entidades, passou a ter valor preditivo e prognóstico, quando a serviço de receptores hormonais em câncer de mama, por exemplo. Hoje a fixação adequada dos fragmentos passou a ser uma questão pré-analítica importante. A descrição, a associação com pior prognóstico e mais tardiamente a elaboração de terapias-alvo para outros marcadores tumorais, de mama, trato gastrointestinal e pulmão, por exemplo, agregam maior importância ao procedimento de fixação neste século.</span><br style="background-color: white; color: #666666; font-family: Tahoma; font-size: 13px;" /><span style="background-color: white; color: #666666; font-family: Tahoma; font-size: 13px;">O formaldeído O formaldeído, ou formol, como conhecemos, é uma molécula simples de dois átomos de hi drogênio, um de oxigênio e um de carbono. Liga-se a pontes de hidrogênio e progressivamente fixa as proteínas contidas nas células. O tecido é penetrado em uma velocidade média de 1,0 cm por hora, o que indica que um espécime mantido em ar am biente irá se decompor rapidamente. Em geral, o formol está disponível em estado absoluto e para utilizá-lo deve ser diluído a uma concentração de 10%. Idealmente a solução de formaldeído a 10% deve ser equilibrada quanto ao pH, tornando assim uma solução de formaldeído tamponado. Essa versão, com pH corrigido, é muito útil pois previne a interferência do formol no nível osmótico e o depósito de pigmentos fórmicos passíveis de ocorrer em soluções de pH abaixo de 6.</span><br style="background-color: white; color: #666666; font-family: Tahoma; font-size: 13px;" /><span style="background-color: white; color: #666666; font-family: Tahoma; font-size: 13px;">Formolização adequada As peças cirúrgicas e pequenas amostras devem ser mergulhadas em formol imediatamente após serem removidas do órgão de origem. A autólise inicia-se 30 minutos após a remoção do espécime e esse fenômeno comprometerá sua avaliação morfológica. Detalhes importantes, como estrutura nuclear, arquitetura, são progressivamente afetados pela autólise. O grau nuclear, por exemplo, se torna virtualmente impossível de ser ava liado em peças autolisadas. Espécimes de maior vo lume, como os provenientes de mastectomia, devem ser parcialmente seccionados em cortes paralelos com espessura entre 2 ou 3 cm, com o cuidado de não seccionar a peça completamente e mantendo a sua orientação anatômica, para que todo o tecido seja fixado em intervalo adequado.</span><br style="background-color: white; color: #666666; font-family: Tahoma; font-size: 13px;" /><span style="background-color: white; color: #666666; font-family: Tahoma; font-size: 13px;">Dessa forma, todo o tecido removido não sofrerá autólise ao decorrer do tempo. Preferencialmente, esse procedimento deve ser orientado pelo pato logista, para adequar sua prática ao exame macroscópico subsequente.</span><br style="background-color: white; color: #666666; font-family: Tahoma; font-size: 13px;" /><span style="background-color: white; color: #666666; font-family: Tahoma; font-size: 13px;">Efeito da formolização em exames subsidiários Enquanto a preservação inadequada compromete a avaliação histopatológica, a morfologia não é afetada por excesso de formolização. Exposição prolongada ao formol não altera a arquitetura do tecido. Peças antigas, mantidas anos em formol para uso didático, podem ser amostradas e subsequentemente microscopicamente avaliadas. Infelizmente, o mesmo não ocorre com a avaliação de proteínas ou de seus segmentos específicos pelas técnicas de imuno-histoquímica e hibri dização in situ.</span><br style="background-color: white; color: #666666; font-family: Tahoma; font-size: 13px;" /><span style="background-color: white; color: #666666; font-family: Tahoma; font-size: 13px;">Os testes de imuno-histoquímica e hibridização in situ foram primariamente desenvolvidos em amostras a fresco. Atualmente, a quase totalidade dos testes de cunho diagnóstico, prognóstico e preditivo está disponível para ser realizada em amostras fixadas em formaldeído ou parafinadas.</span><br style="background-color: white; color: #666666; font-family: Tahoma; font-size: 13px;" /><span style="background-color: white; color: #666666; font-family: Tahoma; font-size: 13px;">No entanto, a eficiência de alguns anticorpos na detecção de proteínas extranucleares pode ser comprometida tanto na vigência de preservação insuficiente como na fixação excessiva.</span><br style="background-color: white; color: #666666; font-family: Tahoma; font-size: 13px;" /><span style="background-color: white; color: #666666; font-family: Tahoma; font-size: 13px;">Os principais problemas na fase pré-analítica que comprometem a qualidade do resultado obtido são a qualidade da fixação, o tempo de fixação e a manipulação adequada da amostra.</span><br style="background-color: white; color: #666666; font-family: Tahoma; font-size: 13px;" /><span style="background-color: white; color: #666666; font-family: Tahoma; font-size: 13px;">O Colégio Americano de Patologistas e a Sociedade Americana de Oncologia Clínica desenvolveram recomendações e orientações para preparo e envio de material e amostras para exame anatomopatológico e imuno-histoquímico.</span><br style="background-color: white; color: #666666; font-family: Tahoma; font-size: 13px;" /><span style="background-color: white; color: #666666; font-family: Tahoma; font-size: 13px;">Esses cuidados são primordiais para otimizar a eficiência de avaliação de fatores preditivos, a exemplo dos receptores de estrógeno, cuja expressão já está afetada após duas horas sem fi xação, até o seu total comprometimento após oito horas de isquemia.</span><br style="background-color: white; color: #666666; font-family: Tahoma; font-size: 13px;" /><span style="background-color: white; color: #666666; font-family: Tahoma; font-size: 13px;">É importante ressaltar que a utilização de formol tamponado mini mizou muito o efeito e a fixação por tempo prolongado em estudo equivalente.</span><br style="background-color: white; color: #666666; font-family: Tahoma; font-size: 13px;" /><span style="background-color: white; color: #666666; font-family: Tahoma; font-size: 13px;">Recomendações da ASCO/CAP Seccionar os espécimes cirúrgicos e colocá-los em formol em até uma hora após a exerese.</span><br style="background-color: white; color: #666666; font-family: Tahoma; font-size: 13px;" /><span style="background-color: white; color: #666666; font-family: Tahoma; font-size: 13px;">Amostras de menor volume como espécimes de biópsia com agulha grossa ou biópsias cirúrgicas requerem uma fixação imediata e de no mínimo 8 horas e no máximo de 48/72h.</span><br style="background-color: white; color: #666666; font-family: Tahoma; font-size: 13px;" /><span style="background-color: white; color: #666666; font-family: Tahoma; font-size: 13px;"> Idealmente, deve-se anotar no pedido do exame a hora em que o material foi colocado na solução e utilizar o formol tamponado ou com pH variando de 7.0 a 7.4.</span><br style="background-color: white; color: #666666; font-family: Tahoma; font-size: 13px;" /><span style="background-color: white; color: #666666; font-family: Tahoma; font-size: 13px;">Com o advento dos testes ISH (hibridização in situ) para o diagnóstico de amplificação do gene HER2, as questões práticas de mani pulação dos espécimes cirúrgicos foram estendidas para as condições desses testes também. Os resultados de testes FISH (hibridização in situ por fluorescência), CISH (hibridização in situ cromogênica) e SISH (hibridização in situ por prata) são afetados pelo tempo e pela qualidade da fi xação, do mesmo modo que o exame imuno-histoquímico tradicional. Nesses tipos de hi bridi zação o uso de etanol é especialmente danoso, sendo contraindicado, pois pode levar a resultados falso-po sitivos. A fixação em etanol é uma das dificuldades para a rea lização de testes de ISH em amostras de citologia, pois elas são frequentemente fixadas em soluções contendo etanol.</span><br style="background-color: white; color: #666666; font-family: Tahoma; font-size: 13px;" /><span style="background-color: white; color: #666666; font-family: Tahoma; font-size: 13px;">Concluindo, a adequada padronização da fase pré-analítica é um procedimento simples, rápido e sem custo, mas que pode interferir diretamente na escolha da melhor opção terapêutica para o paciente.</span>Raul Carloshttp://www.blogger.com/profile/13086820979958266400noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7464810371673981469.post-36076054266523722722014-07-03T07:25:00.000-07:002014-07-03T07:25:36.682-07:00Análise de peças anatômicas com resina de poliester<div style="background-color: white; font-family: verdana, arial; font-size: 30px;"><br /></div><div style="background-color: white; font-family: verdana, arial; font-size: 13px;"><span style="font-family: Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: medium;"><b><a href="https://www.blogger.com/null" name="top"></a>Análise de peças anatômicas preservadas com resina de poliester para estudo em anatomia humana</b></span></div><div style="background-color: white; font-family: verdana, arial; font-size: 13px;"><br /></div><div style="background-color: white; font-family: verdana, arial; font-size: 30px;"><br /></div><div style="background-color: white; font-family: verdana, arial; font-size: 30px;"><br /></div><hr noshade="" size="1" style="font-family: verdana, arial; font-size: 14px;" /><div style="background-color: white; font-family: verdana, arial; font-size: 13px;"><span style="font-family: Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: x-small;"><b>RESUMO</b></span></div><div style="background-color: white; font-family: verdana, arial; font-size: 13px;"><span style="font-family: Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: x-small;"><b>OBJETIVO:</b> avaliar o uso da resina de poliéster na preservação de peças anatômicas para estudo da anatomia humana.<br /><b>MÉTODOS:</b> foram utilizadas 150 peças anatômicas, sendo as mesmas não fixadas (frescas), fixadas em formol a 10% e moldes vasculares de órgãos injetados com acetato de vinil e a resina de poliéster. A solução utilizada foi composta de resina de poliéster com seu diluente monômero de estireno e catalisador (peroxol). Foram obtidos, após a inclusão nesta solução, modelos em resina transparente, que permitiam a plena observação das estruturas e conservação da peça utilizada.<br /><b>RESULTADOS:</b> na avaliação das peças, foi observado grau de extrema transparência, promovendo uma completa visualização das estruturas com a perfeita preservação da anatomia. A duração média para a completa finalização da inclusão foi 48 horas. Apenas 14 peças (9,3%) foram inutilizadas durante o preparo.<br /><b>CONCLUSÃO:</b> a resina de poliéster pode ser utilizada para a preservação de peças anatômicas para o ensino da anatomia humana, de maneira prática, estética e duradoura.</span></div><div style="background-color: white; font-family: verdana, arial; font-size: 13px;"><span style="font-family: Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: x-small;"><b>Descritores:</b> Educação médica. Anatomia. Humanos. Resinas.</span></div><div style="background-color: white; font-family: verdana, arial; font-size: 30px;"><br /></div><div style="background-color: white; font-family: verdana, arial; font-size: 13px;"><span style="font-family: Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: small;"><b>INTRODUÇÃO</b></span></div><div style="background-color: white; font-family: verdana, arial; font-size: 13px;"><span style="font-family: Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: x-small;">O estudo da anatomia é norteado pela observação direta das peças e cortes anatômicos a fim de proporcionar um entendimento completo das estruturas morfológicas e sua relação espacial. Vivenciada por estudantes da área de saúde durante sua formação básica, a anatomia humana segmentar e sistêmica possui fundamental importância nos temas abordados subsequentemente.</span></div><div style="background-color: white; font-family: verdana, arial; font-size: 13px;"><span style="font-family: Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: x-small;">Peças e cadáveres a fresco, apesar de oferecerem maior fidelidade na reprodução das estruturas in vivo, dispensarem custo adicional e não apresentarem perdas de material na fixação das peças, são de difícil obtenção e possuem durabilidade bastante limitada para o estudo, sendo inviável a constante reposição exigida por esse método. Portanto, a utilização destes corpos deve ser racionalizada, para que um maior número de alunos e pesquisadores possa desfrutar dos benefícios do estudo em um corpo humano ainda fresco<sup>1,2</sup>.</span></div><div style="background-color: white; font-family: verdana, arial; font-size: 13px;"><span style="font-family: Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: x-small;">Para possibilitar seu estudo por tempo superior ao de autólise e sem a ação de micro-organismos, é necessário o uso de métodos de fixação e preservação<sup>3</sup>. Os fixadores mais comuns são o formaldeído, a glicerina, o álcool etílico e o fenol. A fixação de peças anatômicas com solução de formol a 10% é uma técnica barata, simples, de boa penetração nos tecidos, evita a proliferação de patógenos e não permite a deterioração do material. No entanto, produz peças que, com o passar do tempo, adquirem uma coloração mais escura do que a original, além de serem friáveis e de difícil utilização, pois aumentam o peso da estrutura ao encharcá-la, além de produzir vapores que provocam irritação das mucosas e conjuntivas oculares, apresentando toxicidade. A glicerinação proporciona uma melhor preservação e superior resultado morfológico, quando comparada ao uso de formol. Porém, essa técnica ainda apresenta friabilidade e perda de qualidade com o passar do tempo.</span></div><div style="background-color: white; font-family: verdana, arial; font-size: 13px;"><span style="font-family: Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: x-small;">Outra técnica de conservação já conhecida por ser utilizada em museus demonstrativos sobre o corpo humano é a plastinação<sup>4,5</sup>. Este método, desenvolvido por von Hagens, em 1980, e introduzido no Brasil em meados da década de 90 pelo Professor Doutor Aldo Junqueira Rodrigues Júnior, da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo, consiste na extração de líquidos corporais através de métodos químicos usando acetona para substituí-los por resinas elásticas de silicone. Trata-se de técnica de qualidade sofisticada, entretanto, requer um alto grau de especialização e infraestrutura para sua elaboração, apresentando maior custo adicional.</span></div><div style="background-color: white; font-family: verdana, arial; font-size: 13px;"><span style="font-family: Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: x-small;">Frente às citadas dificuldades, este estudo utilizou resina de poliéster (RP) de fabricação nacional, já utilizada em trabalhos anteriores do grupo<sup>6-9</sup> responsável pela autoria do presente artigo, por apresentar aspecto transparente, fácil manuseio, ausência de toxidade e elaboração fácil. Outro objetivo prático da inclusão em resina de poliéster é a utilização deste material para estruturação em museus demonstrativos e no ensino nos diversos cursos na área de saúde, tendo em vista a dificuldade na obtenção e conservação de novas peças humanas<sup>10</sup>.</span></div><div style="background-color: white; font-family: verdana, arial; font-size: 13px;"><span style="font-family: Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: x-small;">Deste modo, este trabalho objetivou avaliar e demonstrar uma nova técnica de inclusão de peças anatômicas cadavéricas preservadas em formol, a fresco, moldes em acetato de vinil e ossos, utilizando a RP como material de inclusão.</span></div><div style="background-color: white; font-family: verdana, arial; font-size: 30px;"><br /></div><div style="background-color: white; font-family: verdana, arial; font-size: 13px;"><span style="font-family: Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: small;"><b>MÉTODOS</b></span></div><div style="background-color: white; font-family: verdana, arial; font-size: 13px;"><span style="font-family: Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: x-small;">O presente estudo seguiu legislação existente no Brasil que autoriza a utilização de cadáver não reclamado para fins de pesquisa e ensino (Lei 8501, de 30/11/1992) e está em conformidade com a Resolução 196/96 do Conselho Nacional de Saúde.</span></div><div style="background-color: white; font-family: verdana, arial; font-size: 13px;"><span style="font-family: Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: x-small;">Trata-se de um estudo experimental que objetivou avaliar o uso da resina de poliéster (RP) em inclusão de peças anatômicas para o estudo da anatomia humana.</span></div><div style="background-color: white; font-family: verdana, arial; font-size: 13px;"><span style="font-family: Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: x-small;">Para a realização deste estudo foram utilizadas 150 peças anatômicas oriundas do Museu Experimental de Anatomia do Departamento de Morfologia da Universidade Federal do Ceará. Foram estudadas peças não fixadas (frescas) (cinco unidades), fixadas em formol a 10% (90 unidades), ossos e moldes vasculares de órgãos injetados com acetato de vinil (dez unidades) e a resina de poliéster de peças para estudo sistemático e topográfico (45 unidades).</span></div><div style="background-color: white; font-family: verdana, arial; font-size: 13px;"><span style="font-family: Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: x-small;">Foram incluídos no estudo peças anatômicas humanas, moldes, órgãos sólidos e cortes anatômicos sequenciais (tomográficos), bem como, ossos isolados. Algumas peças foram injetadas com a resina, colorindo com tinta acrílica comum suas estruturas vasculares e ligamentares. Os ossos foram pintados com tinta guache nas delimitações das origens e inserções musculares para melhor demonstração, de acordo com atlas de anatomia topográfica e regional<sup>11</sup>.</span></div><div style="background-color: white; font-family: verdana, arial; font-size: 13px;"><span style="font-family: Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: x-small;">A desidratação parcial foi feita após a retirada do excesso de umidade das peças com compressas de algodão secas, sendo expostas ao ar ambiente por um período médio de seis horas. Este passo objetiva a completa aderência da resina na fase de inclusão e redução da formação de possíveis bolhas de ar durante o passo seguinte.</span></div><div style="background-color: white; font-family: verdana, arial; font-size: 13px;"><span style="font-family: Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: x-small;">A resina utilizada foi composta de solução de RP (Resapol<sup>®</sup> T-208 - Reichhold do Brasil Ltda.) com seu diluente monômero de estireno e catalisador peróxido de hidrogênio, seguida da adição de acetona, que funciona como clareador.</span></div><div style="background-color: white; font-family: verdana, arial; font-size: 13px;"><span style="font-family: Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: x-small;">Após a desidratação parcial, as peças foram colocadas em moldes de plástico comum ou de acrílico e de tamanhos apropriados. Acondicionadas, foram adicionadas, em sequência, as soluções 1, 2 e 3 até preencher por completo o recipiente. Seguindo, foram colocadas em local fresco e seco até o seu completo endurecimento (média de três dias) e secagem (média de 24 horas). O tempo de endurecimento e secagem variou de acordo com o tamanho do bloco obtido.</span></div><div style="background-color: white; font-family: verdana, arial; font-size: 13px;"><span style="font-family: Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: x-small;">Após a fase de inclusão das peças, procedeu-se a escovação e o clareamento dos referidos blocos com uma lixadeira elétrica e posterior polimento das superfícies com tecido de algodão. Nessa sequência, todos os moldes foram protocolados e distribuídos para confecção e organização do museu anatômico demonstrativo. Posteriormente, todos foram utilizados para estudo da anatomia sistêmica e topográfica.</span></div><div style="background-color: white; font-family: verdana, arial; font-size: 13px;"><span style="font-family: Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: x-small;">Foram utilizados, como forma de avaliação da estrutura, dados subjetivos de transparência, custo e praticidade de estudo dos blocos.</span></div><div style="background-color: white; font-family: verdana, arial; font-size: 30px;"><br /></div><div style="background-color: white; font-family: verdana, arial; font-size: 13px;"><span style="font-family: Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: small;"><b>RESULTADOS</b></span></div><div style="background-color: white; font-family: verdana, arial; font-size: 13px;"><span style="font-family: Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: x-small;">Na avaliação das peças utilizadas, foi observado um grau de extrema transparência (Figura 1), promovendo uma completa visualização das estruturas no bloco de resina. As características dos blocos de resina na preservação das peças se mantiveram em todos os tipos utilizados (moldes em acetato de vinil, peças a fresco, ossos e peças fixadas em formol, figuras 2 e <a href="http://www.scielo.br/img/revistas/rcbc/v40n1/14f03.jpg">3</a>).</span></div><div style="background-color: white; font-family: verdana, arial; font-size: 13px;"><a href="https://www.blogger.com/null" name="f01"></a></div><div style="background-color: white; font-family: verdana, arial; font-size: 30px;"><br /></div><div align="center" style="background-color: white; font-family: verdana, arial; font-size: 13px;"><img src="http://www.scielo.br/img/revistas/rcbc/v40n1/14f01.jpg" style="border: 0px;" /></div><div style="background-color: white; font-family: verdana, arial; font-size: 30px;"><br /></div><div style="background-color: white; font-family: verdana, arial; font-size: 13px;"><a href="https://www.blogger.com/null" name="f02"></a></div><div style="background-color: white; font-family: verdana, arial; font-size: 30px;"><br /></div><div align="center" style="background-color: white; font-family: verdana, arial; font-size: 13px;"><img src="http://www.scielo.br/img/revistas/rcbc/v40n1/14f02.jpg" style="border: 0px;" /></div><div style="background-color: white; font-family: verdana, arial; font-size: 30px;"><br /></div><div style="background-color: white; font-family: verdana, arial; font-size: 13px;"><span style="font-family: Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: x-small;">A duração média para a completa finalização da inclusão foi 48 horas. Apenas 14 peças (9,3%) foram inutilizadas por apresentarem algum tipo de falha. Os principais problemas encontrados foram: a fissura da resina (2 - 1,3%) e a presença de bolhas (12 - 8%), causadas por redução do tempo de inclusão e ausência de desidratação parcial das peças, respectivamente.</span></div><div style="background-color: white; font-family: verdana, arial; font-size: 13px;"><span style="font-family: Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: x-small;">Também não foram evidenciadas alterações das características estruturais, bem como, de suas cores previamente pintadas em tinta acrílica ou guache. Essas se mostraram resistentes e se mantiveram em bom estado de conservação, mesmo após cinco anos da inclusão das primeiras peças.</span></div><div style="background-color: white; font-family: verdana, arial; font-size: 30px;"><br /></div><div style="background-color: white; font-family: verdana, arial; font-size: 13px;"><span style="font-family: Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: small;"><b>DISCUSSÃO</b></span></div><div style="background-color: white; font-family: verdana, arial; font-size: 13px;"><span style="font-family: Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: x-small;">A preservação de peças anatômicas surgiu inicialmente para fins religiosos há mais de 5000 anos, com os egípcios, posteriormente, a finalidade científico-acadêmica predominou. André Vesalius, anatomista flamenco, foi um dos primeiros a utilizar a dissecção anatômica como método de ensino, o que lhe rendeu o título de <i>Pai da Anatomia</i>. A partir deste momento, objetivou-se a conservação de cadáveres para finalidades didáticas e acadêmicas.</span></div><div style="background-color: white; font-family: verdana, arial; font-size: 13px;"><span style="font-family: Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: x-small;">Segundo Kleiss e Simonsberger<sup>12</sup>, as primeiras descrições das técnicas de conservação de cadáveres foram feitas por Ambroise Paré no seu Tratado de Cirurgia (1544), e por Petrus Florestius, que descreveu detalhadamente os métodos utilizados para embalsamamento de pontífices de Roma, embora os resultados da técnica descrita fossem controversos.</span></div><div style="background-color: white; font-family: verdana, arial; font-size: 13px;"><span style="font-family: Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: x-small;">Visando a utilização de técnicas que conservassem e permitissem uma plena visualização e estudo macroscópico das estruturas anatômicas, vários autores relatam diferentes meios didáticos para a instrução da anatomia<sup>12,13</sup>, destacando-se Vander Merr (1950), Vergis (1954), Butts (1956), Silverman (1958), Allen (1960), Briggs <i>et al</i>. (1973), Mallas Casas (1977), Mota (1979), Gerlach (1979) e Croquer <i>et al</i>. (1982)<sup>6,7</sup>. Todos os estudos demonstraram o papel fundamental dos elementos visuais, tais como filmes, transparências, projeções e dispositivos. Para isso, diversas técnicas foram descritas para a conservação de peças com cortes mais especializados, mas que preservassem sua qualidade e visualização.</span></div><div style="background-color: white; font-family: verdana, arial; font-size: 13px;"><span style="font-family: Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: x-small;">A partir do Século XVIII, as técnicas de preservação de corpos humanos apresentaram importante desenvolvimento com a utilização do álcool por Guilhermo Hunter como meio de fixação e conservação, além da descoberta da glicerina por Karl Wilhelm Sheele e sua utilização para a preservação de peças anatômicas por Carlos Giacomini. No Século XIX, com a aplicação do formol, por August Hoffman, como substância para conservação de cadáveres.</span></div><div style="background-color: white; font-family: verdana, arial; font-size: 13px;"><span style="font-family: Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: x-small;">O objetivo das técnicas de preservação é manter as características morfológicas das peças semelhantes às encontradas no individuo vivo, como cor, consistência dos tecidos e flexibilidade. Deve-se considerar também o custo, a toxidade, o manuseio das peças após o preparo e a necessidade de manutenção quando se escolhe a melhor forma de conservação.</span></div><div style="background-color: white; font-family: verdana, arial; font-size: 13px;"><span style="font-family: Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: x-small;">As técnicas para preparação de peças anatômicas mais comuns são o formaldeído e a glicerina. O formaldeído é o fixador e conservante mais utilizado por ser uma técnica mais barata, de efeito mais rápido e de fácil obtenção, no entanto, existem alguns fatores negativos. Um deles é o peso que a peça adquire após o preparo, pois tem que ficar imersa no formol e, ao ser retirada, encontra-se encharcada, conferindo assim um maior peso à peça, dificultando o manuseio e o transporte. Outros fatores contrários à utilização do formol são o fato de a peça adquirir uma coloração escura diferente da cor original e essa substância ser um potente irritante para o trato respiratório e olhos. No ano de 1995, a Agência Internacional de Pesquisa em Câncer classificou o formaldeído como cancerígeno, após vários trabalhos publicados sobre sua capacidade carcinogênica.</span></div><div style="background-color: white; font-family: verdana, arial; font-size: 13px;"><span style="font-family: Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: x-small;">A principal característica da glicerina é a sua ação antisséptica, resultado da capacidade de desidratação celular, atuando contra fungos e bactérias gram-negativas e gram-positivas, com exceção para formas esporuladas. A glicerinação vai proporcionar uma melhor preservação e superior resultado morfológico quando comparada ao uso de formol, por utilizar produtos menos agressivos às peças e por manter cor mais próxima do real. Outra vantagem da técnica é tornar as estruturas anatômicas mais leves, facilitando o manuseio das peças, pois não estarão encharcadas de líquido, além de não ser um irritante químico para as pessoas que as estão manipulando.</span></div><div style="background-color: white; font-family: verdana, arial; font-size: 13px;"><span style="font-family: Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: x-small;">A plastinação<sup>4</sup>, desenvolvida por von Hagens, em 1980, consiste na substituição de fluidos teciduais de peças anatômicas por polímeros de silicone, resina de epóxi ou poliéster que, posteriormente, passarão por um processo de endurecimento pela luz, calor ou certos gases, proporcionando a conservação dos espécimes com alta durabilidade e resistência, além de manter estruturas e características originais das peças de forma inodora. Essa técnica sofisticada, de qualidade, é amplamente utilizada no estudo na Europa e nos Estados Unidos e já está sendo empregada em algumas universidades brasileiras<sup>7</sup>. No entanto, o método requer um alto grau de especialização e infraestrutura para sua elaboração, além de alto custo.</span></div><div style="background-color: white; font-family: verdana, arial; font-size: 13px;"><span style="font-family: Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: x-small;">Somente em 1995, Muñoz descreveu o uso da resina de poliéster na conservação de um pequeno número de peças anatômicas fixadas em formol e moldes de injeção-corrosão, porém, sem posterior descrição desta técnica na literatura<sup>14</sup>.</span></div><div style="background-color: white; font-family: verdana, arial; font-size: 13px;"><span style="font-family: Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: x-small;">A substância estudada é uma resina de poliéster insaturada, muito utilizada internacionalmente na fabricação de equipamentos de náutica, com características de alta viscosidade e cristalização. A RP também é aplicada em estudos científicos em anatomia<sup>6-9,15-17</sup> por suas propriedades de penetração capilar e baixo índice de retração após a injeção e fixação (2%), permitindo assim uma representação fidedigna das estruturas.</span></div><div style="background-color: white; font-family: verdana, arial; font-size: 13px;"><span style="font-family: Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: x-small;">Os resultados obtidos neste trabalho na preparação e aplicação da técnica de inclusão em RP constituem material de alta qualidade, permitindo visualização e manuseio prático dos alunos no ensino da anatomia. A escolha da RP foi realizada por suas propriedades: ausência de cor, rigidez, durabilidade, fácil manuseio e menor custo em relação a outras resinas.</span></div><div style="background-color: white; font-family: verdana, arial; font-size: 13px;"><span style="font-family: Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: x-small;">A facilidade na reprodução técnica no que diz respeito à obtenção de blocos de RP, bem como, o bom estado de conservação das peças e sua durabilidade, constituem as principais qualidades em sua utilização em museus para o ensino da anatomia humana<sup>18</sup>. Ao comparar esta técnica aos demais modelos anatômicos artificiais, destaca-se a fiel representação das estruturas humanas vistas nestas peças.</span></div><div style="background-color: white; font-family: verdana, arial; font-size: 13px;"><span style="font-family: Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: x-small;">Finalmente, a formação de museus de blocos de resina com peças anatômicas proporciona um fácil reconhecimento das estruturas. A referida técnica permite a utilização dos blocos de resina para o ensino da anatomia humana de maneira prática, estética, acessível e duradoura.</span></div><div style="background-color: white; font-family: verdana, arial; font-size: 13px;"><span style="font-family: Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: x-small;">Os resultados obtidos neste trabalho na preparação e aplicação da técnica de inclusão em resina de poliéster evidenciam resultados estéticos e morfológicos melhores que os obtidos pelas técnicas tradicionais, permitindo visualização e manuseio prático dos blocos pelos alunos no ensino da anatomia.</span></div><div style="background-color: white; font-family: verdana, arial; font-size: 30px;"><br /></div><div style="background-color: white; font-family: verdana, arial; font-size: 13px;"><span style="font-family: Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: small;"><b>AGRADECIMENTOS</b></span></div><div style="background-color: white; font-family: verdana, arial; font-size: 13px;"><span style="font-family: Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: x-small;">Ao funcionário Edmilson de Lima, do Departamento de Morfologia da Universidade Federal do Ceará, pela valiosa contribuição na preparação das peças de resina.</span></div><div style="background-color: white; font-family: verdana, arial; font-size: 30px;"><br /></div><div style="background-color: white; font-family: verdana, arial; font-size: 13px;"><span style="font-family: Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: small;"><b>REFERÊNCIAS</b></span></div><div style="background-color: white; font-family: verdana, arial; font-size: 13px;"><span style="font-family: Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: x-small;">1. Feijó AGS. A função dos comitês de ética institucionais ao uso de animais na investigação científica e docência. Bioética. 2004;12(2):11-22. </span></div><div style="background-color: white; font-family: verdana, arial; font-size: 13px;"><span style="font-family: Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: x-small;">2. Rodrigues H. Técnicas anatômicas. 4ª ed. Vitória: Arte Visual; 2010.</span></div><div style="background-color: white; font-family: verdana, arial; font-size: 13px;"><span style="font-family: Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: x-small;">3. Weiglein AH. Preservation and plastination. Clin Anat. 2002;15(6):445.</span></div><div style="background-color: white; font-family: verdana, arial; font-size: 13px;"><span style="font-family: Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: x-small;">4. von Hagens G, Tiedemann K, Kriz W. The current potential of plastination. Anat Embryol. 1987;175(4):411-21.</span></div><div style="background-color: white; font-family: verdana, arial; font-size: 13px;"><span style="font-family: Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: x-small;">5. Jones DG. Re-inventing anatomy: the impact of plastination on how we see the human body. Clin Anat. 2002;15(6):436-40. </span></div><div style="background-color: white; font-family: verdana, arial; font-size: 13px;"><span style="font-family: Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: x-small;">6. Silva Filho AR. Segmentação arterial do baço: estudo morfológico no homem e experimental no cão [dissertação]. São Paulo: Universidade de São Paulo, Escola Paulista de Medicina; 1989.</span></div><div style="background-color: white; font-family: verdana, arial; font-size: 13px;"><span style="font-family: Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: x-small;">7. Silva Filho AR. Vascularização do baço: estudo da independência e análise proporcional dos seus segmentos [tese]. São Paulo: Universidade de São Paulo, Escola Paulista de Medicina; 1991.</span></div><div style="background-color: white; font-family: verdana, arial; font-size: 13px;"><span style="font-family: Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: x-small;">8. Oliveira IM, Silveira KP, Barroso TA, Oliveira SAJ, Teixeira ML, Silva Filho AR. Correlação da segmentação arterial esplênica com a anatomia de superfície. Rev Col Bras Cir. 2008;35(6):406-10.</span></div><div style="background-color: white; font-family: verdana, arial; font-size: 13px;"><span style="font-family: Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: x-small;">9. Diógenes Filho FC, Oliveira IM, Chaves RW, Frota LC, Carvalho MCGS, Silva Filho AR. Análise da segmentação venosa hepática através de moldes de resina. Rev Col Bras Cir . 2003;30(2):122-7.</span></div><div style="background-color: white; font-family: verdana, arial; font-size: 13px;"><span style="font-family: Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: x-small;">10. Jones DG, Whitaker MI. Anatomy's use of unclaimed bodies: reasons against continued dependence on an ethically dubious practice. Clin Anat. 2012;25(2):246-54. </span></div><div style="background-color: white; font-family: verdana, arial; font-size: 13px;"><span style="font-family: Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: x-small;">11. Sobotta. Atlas de Anatomia Humana. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan; 1993.</span></div><div style="background-color: white; font-family: verdana, arial; font-size: 13px;"><span style="font-family: Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: x-small;">12. Kleiss E, Simonsberg P. La parafinización como metodo morfologico. Mérida: Universidade de los Andes; 1964.</span></div><div style="background-color: white; font-family: verdana, arial; font-size: 13px;"><span style="font-family: Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: x-small;">13. Matamala Vargas F, Olave Riffo E, Henriquez Pino J, Chávez Inzunza R. Experiencia de siete años en el diseño y uso de material didáctico anatómico de bajo costo. An anat norm. 1988;6(6):208-13.</span></div><div style="background-color: white; font-family: verdana, arial; font-size: 13px;"><span style="font-family: Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: x-small;">14. Múnõz J. Inclusión de especímenes humanos en resinas sintéticas para ser utilizado como material didáctico en la enseñanza de las Ciencias Morfológicas. Rev Soc Venez Ciencias Morfol. 1995;1(1):11-9.</span></div><div style="background-color: white; font-family: verdana, arial; font-size: 13px;"><span style="font-family: Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: x-small;">15. Gusmão LCB. Bases anatômicas para o bloqueio anestésico do plexo braquial por via infraclavicular [tese]. São Paulo: Universidade Federal de São Paulo, Escola Paulista de Medicina; 1992.</span></div><div style="background-color: white; font-family: verdana, arial; font-size: 13px;"><span style="font-family: Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: x-small;">16. Mandarim-de-Lacerda CA, Dallalana EM. Estudo da terminação do duto torácico (Ductus thoracicus) em natimortos de termo. Rev Bras Pesquisas Med Biol. 1979;12(6):401-4.</span></div><div style="background-color: white; font-family: verdana, arial; font-size: 13px;"><span style="font-family: Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: x-small;">17. Sampaio FJB. Sistematização pielocalicial: morfometria renal e moldagem das cavidades coletoras com resina de poliéster [dissertação]. Rio de Janeiro: Universidade Federal do Rio de Janeiro, Faculdade de Medicina; 1986.</span></div><div style="background-color: white; font-family: verdana, arial; font-size: 13px;"><span style="font-family: Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: x-small;">18. Marreez YM, Willems LN, Wells MR The role of medical museums in contemporary medical education. Anat Sci Educ. 2010;3(5):249-53</span></div><div style="background-color: white; font-family: verdana, arial; font-size: 30px;"><br /></div><div style="background-color: white; font-family: verdana, arial; font-size: 13px;"><span style="font-family: Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: x-small;">Trabalho desenvolvido no Departamento de Morfologia da Universidade Federal do Ceará-CE-BR.</span></div>Raul Carloshttp://www.blogger.com/profile/13086820979958266400noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7464810371673981469.post-5989373536320778822014-04-15T12:35:00.002-07:002014-04-15T12:35:36.668-07:00AnatomiaEm termos mais restritos e clássicos, a anatomia confunde-se com a morfologia (biologia) interna, isto é, com o estudo da organização interna dos seres vivos, o que implicava uma vertente predominantemente prática que se concretizava através de métodos precisos de corte e dissecação (ou dissecção) de seres vivos (cadáveres, pelo menos no ser humano), com o intuito de revelar a sua organização estrutural.<br />O mais antigo relato conhecido de uma dissecação pertence ao grego Teofrasto (? – 287 a. C.), discípulo de Aristóteles. Ele a chamou de anatomia (em grego, “anna temnein”), o termo que se generalizou, englobando todo o campo da biologia que estuda a forma e a estrutura dos seres vivos, existentes ou extintos. O nome mais indicado seria morfologia (que hoje indica o conjunto das leis da anatomia), pois “anna temnein” tem, literalmente, um sentido muito restrito: significa apenas “dissecar”.<br />Conforme seu campo de aplicação, a anatomia se divide em vegetal e animal (esta, incluindo o homem).<br />A anatomia animal, por sua vez, divide-se em dois ramos fundamentais: descritiva e topográfica. A primeira ocupa-se da descrição dos diversos aparelhos (ósseo, muscular, nervoso, etc...) e subdivide-se em macroscópica (estudo dos órgãos quanto a sua forma, seus caracteres morfológicos, seu relacionamento e sua constituição) e microscópica (estudo da estrutura íntima dos órgãos pela pesquisa microscópica dos tecidos e das células). A anatomia topográfica dedica-se ao estudo em conjunto de todos os sistemas contidos em cada região do corpo e das relações entre eles.<br />A anatomia humana se define como normal quando estuda o corpo humano em condições de saúde, e como patológica ao interessar-se pelo organismo afetado por anomalias ou processos mórbidos.<br />O desejo natural de conhecimento e as necessidades vitais levaram o homem, desde a pré-história, a interessar-se pela anatomia. A dissecação de animais (para sacrifícios) antecedeu a de seres humanos.<br />Alcméon, na Grécia, lutando contra o tabu que envolvia o estudo do corpo humano, realizou pesquisas anatômicas já no século VI a.C. (por isso muitos o consideram o “pai” da anatomia). Entre 600 e 350 a.C. , Empédocles, Anaxágoras, Esculápio e Aristóteles também se dedicaram a dissecações. Foi, porém, no século IV a.C, com a escola Alexandrina, que a anatomia prática começou a progredir. Na época, destacou-se Herófilo, que, observando cadáveres humanos, classificou os nervos como sensitivos e motores, reconhecendo no cérebro a sede da inteligência e o centro do sistema nervoso. Escreveu três livros “Sobre a Anatomia”, que desapareceram. Seu contemporâneo Erasístrato descobriu que as veias e artérias convergem tanto para o coração quanto para o fígado.<br />Galeno, nascido a 131 na Ásia Menor, onde provavelmente morreu em 201, aperfeiçoou seus estudos anatômicos em Alexandria. Durante toda a Idade Média, foi atribuída enorme autoridade a suas teoria, que incluíam errôneas transposições ao homem de observações feitas em animais. Esse fato, mais os preconceitos morais e religiosos que consideravam sacrílega a dissecação de cadáveres, retardaram o aparecimento de uma anatomia científica. Os grandes progressos da medicina árabe não incluíram a anatomia prática, também por questões religiosas. As numerosas informações do “Cânon de Medicina”, de Avicena, por exemplo, referem-se apenas à anatomia de animais.<br />No século IX, o estudo do corpo humano voltou a interessar os sábios, graças à escola de médica de Salerno, na Itália, e à obra de Constantino, o Africano, que traduziu do árabe para o latim numerosos textos médicos gregos. Logo depois, Guglielmo de Saliceto, Rolando de Parma e outros médicos medievais enfatizaram a afirmação de Galeno segundo a qual o conhecimento anatômico era importante para o exercício da cirurgia: “Pela ignorância da anatomia, pode-se ser tímido demais em operações seguras ou temerário e audaz em operações difíceis e incertas”.<br />O edito de Frederico II, obrigando a escola de Nápoles a introduzir em seu currículo o treinamento prático de anatomia (1240), foi decisivo para o desenvolvimento dessa ciência. Cerca de meio século mais tarde, Mondino de Liuzzi executava em Bolonha as primeiras dissecações didáticas de cadáveres, publicando em 1316 um manual sobre autópsia.<br />O clima geral do Renascimento favoreceu o progresso dos estudos anatômicos. A descoberta de textos gregos sobre o assunto, e a influência dos pensadores humanistas, levou a Igreja a ser mais condescendente com a dissecação de cadáveres. Artistas como Michelangelo, Leonardo da Vinci e Rafael mostraram grande interesse sobre a estrutura do corpo humano. Leonardo dissecou, talvez, meia dúzia de cadáveres. O maior anatomista da época foi o médico flamengo André Vesalius, cujo nome real era Andreas Vesaliusum dos maiores contestadores da obscurantista tradição de Galeno. Dissecou cadáveres durante anos, em Pádua, e descreveu detalhadamente suas descobertas. Seu “De Humani Corporis Fabrica”, publicado em Basileia em 1543, foi o primeiro texto anatômico baseado na observação direta do corpo humano e não no livro de Galeno. Este método de pesquisa lhe dava muita autoridade e, não obstante as duras polêmicas que precisou enfrentar, seus ensinamentos suscitaram a atenção de médicos, artistas e estudiosos. Entretanto, provavelmente as técnicas de dissecação e preservação das pecas anatômicas da época não permitiam um processo mais detalhado, incorrendo Vesalius em alguns erros, talvez pela necessidade de dissecções mais rápidas. Entre seus discípulos, continuadores de sua obra, estão Gabriele Fallopio, célebre por seus estudos sobre órgãos genitais (piu-piu), tímpanos e músculos dos olhos, e Fabrizio d’Acquapendente, que fez construir o Teatro Anatômico, em Pádua (onde lecionou cinquenta anos). A D’Acquapendente se deve, ainda, a exata descrição das válvulas das veias.<br />A partir de então, o desenvolvimento da anatomia acelerou-se. Berengario da Carpi estudou o apêndice e o timo, e Bartolomeu Eustáquio os canais auditivos. A nova anatomia do Renascimento exigiu a revisão da ciência. O inglês William Harvey, educado em Pádua, combinou a tradição anatômica italiana com a ciência experimental que nascia na Inglaterra. Seu livro a respeito, publicado em 1628, trata de anatomia e fisiologia. Ao lado de problemas de dissecação e descrição de órgãos isolados, estuda a mecânica da circulação do sangue, comparando o corpo humano a uma máquina hidráulica. O aperfeiçoamento do microscópio (por Leeuwenhoek) ajudou Marcello Malpighi a provar a teoria de Harvey, sobre a circulação do sangue, e também a descobrir a estrutura mais íntima de muitos órgãos. Introduzia-se, assim, o estudo microscópico da anatomia. Gabriele Aselli punha em evidência os vasos linfáticos; Bernardino Genga falava, então, em “anatomia cirúrgica”.<br />Nos séculos XVIII e XIX, o estudo cada vês pormenorizado das técnicas operatórias levou à subdivisão da anatomia, dando-se muita importância à anatomia topográfica. O estudo anatômico-clínico do cadáver, como meio mais seguro de estudar as alterações provocadas pela doença, foi introduzido por Giovan Battista Morgani. Surgia a anatomia patológica, que permitiu grandes descobertas no campo da patologia celular, por Rudolf Virchow, e dos agentes responsáveis por doenças infecciosas, por Pasteur e Koch.<br />Recentemente, a anatomia tornou-se submicroscópica. A fisiologia, a bioquímica, a microscopia eletrônica e positrônica, as técnicas de difração com raios X, aplicadas ao estudo das células, estão descrevendo suas estruturas íntimas em nível molecular.<br />Hoje em dia há a possibilidade de estudar anatomia mesmo em pessoas vivas, através de técnicas de imagem como a radiografia, a endoscopia, a angiografia, a tomografia axial computadorizada, a tomografia por emissão de positrões, a imagem de ressonância magnética nuclear, a ecografia, a termografia e outras.Raul Carloshttp://www.blogger.com/profile/13086820979958266400noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7464810371673981469.post-86271649214110974562014-02-19T03:56:00.002-08:002014-02-19T03:56:44.724-08:00O enterro mais humilhante que alguém pode receber<div style="background-color: white; border: 0px; color: #333333; font-family: 'Open Sans', Helvetica, Arial, Lucida, sans-serif; font-size: 16px; line-height: 26px; outline: 0px; padding: 0px 0px 10px; text-align: center; vertical-align: baseline;"><img alt="enterro de bruços" class="shadow" data-lazy-loaded="true" src="http://hypescience.com/wp-content/uploads/2009/06/enterro-brucos-grande.jpg" style="background-color: transparent; border: 0px; display: inline; height: auto; margin: 0px; max-width: 100%; outline: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;" /></div><div style="background-color: white; border: 0px; color: #333333; font-family: 'Open Sans', Helvetica, Arial, Lucida, sans-serif; font-size: 16px; line-height: 26px; outline: 0px; padding: 0px 0px 10px; vertical-align: baseline;"><a class="local-link" href="http://hypescience.com/tag/enterro" style="background-color: transparent; border: 0px; color: #4bb6f5; margin: 0px; outline: 0px; padding: 0px; text-decoration: none; vertical-align: baseline;">Enterrar</a> os mortos com o rosto voltado para baixo antigamente significava qualquer coisa menos “descanse em paz”, de acordo com uma nova pesquisa, que afirma que a prática era proposital e muito comum. Acreditava-se que até então que enterros do tipo eram excepcionais e acidentais.</div><div style="background-color: white; border: 0px; color: #333333; font-family: 'Open Sans', Helvetica, Arial, Lucida, sans-serif; font-size: 16px; line-height: 26px; outline: 0px; padding: 0px 0px 10px; vertical-align: baseline;">O primeiro estudo global sobre a prática sugere que o enterro deste tipo era um costume amplamente difundido, que tinha como intenção desrespeitar ou humilhar os mortos. Caroline Arcini, autora do estudo, detectou uma linha comum entre os enterros que ela estudou: “As sociedades aprovavam este tratamento aparentemente negativo dos mortos”, diz. De acordo com Arcini, os estranhos enterros parecem significar que os atos dos mortos não eram aceitáveis, e que envergonhar os mortos era “provavelmente um comportamento enraizado da humanidade”.</div><div style="background-color: white; border: 0px; color: #333333; font-family: 'Open Sans', Helvetica, Arial, Lucida, sans-serif; font-size: 16px; line-height: 26px; outline: 0px; padding: 0px 0px 10px; vertical-align: baseline;"><strong style="background-color: transparent; border: 0px; color: #1c1c1c; margin: 0px; outline: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;">Status social</strong></div><div style="background-color: white; border: 0px; color: #333333; font-family: 'Open Sans', Helvetica, Arial, Lucida, sans-serif; font-size: 16px; line-height: 26px; outline: 0px; padding: 0px 0px 10px; vertical-align: baseline;">Arcini pesquisou bibliografias já existentes para fazer o primeiro catálogo de enterros de bruços pelo mundo inteiro. A pesquisadora encontrou registros de mais de 600 corpos em 215 covas, desde o Peru até a Coreia do Sul. Datando de 26 mil anos atrás até a Primeira Guerra Mundial, esses enterros incluem homens, mulheres e crianças, mas sua maioria são homens.</div><div style="background-color: white; border: 0px; color: #333333; font-family: 'Open Sans', Helvetica, Arial, Lucida, sans-serif; font-size: 16px; line-height: 26px; outline: 0px; padding: 0px 0px 10px; vertical-align: baseline;">Os enterros de bruços eram feitos em todos os tipos de covas, desde covas para uma pessoa até as coletivas. Nos lugares onde vários enterros do tipo eram feitos, os mortos eram sepultados em covas rasas próximas ao fim do cemitério, e geralmente sem caixão.</div><div style="background-color: white; border: 0px; color: #333333; font-family: 'Open Sans', Helvetica, Arial, Lucida, sans-serif; font-size: 16px; line-height: 26px; outline: 0px; padding: 0px 0px 10px; vertical-align: baseline;">De acordo com Arcini, o fenômeno tem várias explicações possíveis. Algumas pessoas tinham os pés e mãos amarrados, o que sugere que eram criminosos ou prisioneiros de guerra. Outros enterros sugerem que a prática era ligada ao status social, como era o caso de 80 corpos encontrados em um cemitério mexicano que datam de 1150 até 850 anos antes de Cristo. Dos corpos encontrados lá, seis estavam sentados em suas covas, enquanto 74 estavam enterrados horizontalmente, de bruços. “Pode significar que as pessoas sentadas eram sacerdotes, e os outros tinham uma posição social menor”, afirma Arcini.</div><div style="background-color: white; border: 0px; color: #333333; font-family: 'Open Sans', Helvetica, Arial, Lucida, sans-serif; font-size: 16px; line-height: 26px; outline: 0px; padding: 0px 0px 10px; vertical-align: baseline;"><strong style="background-color: transparent; border: 0px; color: #1c1c1c; margin: 0px; outline: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;">Conflito religioso</strong></div><div style="background-color: white; border: 0px; color: #333333; font-family: 'Open Sans', Helvetica, Arial, Lucida, sans-serif; font-size: 16px; line-height: 26px; outline: 0px; padding: 0px 0px 10px; vertical-align: baseline;">A arqueologista afirma que conflitos culturais e religiosos são outros fatores em potencial para causar os enterros. A maior frequência dos enterros na Suécia, por exemplo, data da época dos Vikings, quando o cristianismo chegou na região.<br />Os Vikings pagãos podem não ter aceitado aqueles que se converteram ao cristianismo e enterraram seus corpos de bruços para mostrar a sua aversão à mudança, de acordo com Arcini. Ela também lembra que freiras que saíam da linha e mulheres condenadas como bruxas eram também enterradas de bruços.<a class="local-link" href="http://hypescience.com/enterro-humilhante/" style="background-color: transparent; border: 0px; color: #4bb6f5; margin: 0px; outline: 0px; padding: 0px; text-decoration: none; vertical-align: baseline;">[</a><a class="ext-link" href="http://news.nationalgeographic.com/news/2009/06/090623-facedown-burials.html" rel="external nofollow" style="background-color: transparent; border: 0px; color: #4bb6f5; margin: 0px; outline: 0px; padding: 0px; text-decoration: none; vertical-align: baseline;" target="_blank">National Geographic</a><a class="local-link" href="http://hypescience.com/" style="background-color: transparent; border: 0px; color: #4bb6f5; margin: 0px; outline: 0px; padding: 0px; text-decoration: none; vertical-align: baseline;">]</a></div>Raul Carloshttp://www.blogger.com/profile/13086820979958266400noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7464810371673981469.post-90057735196195574272014-02-10T15:02:00.000-08:002014-02-10T15:02:15.301-08:00Saiba qual forma de enterro é mais ecológica: tradicional, cremação, liquefação ou congelamento<div style="background-color: white; box-sizing: border-box; color: #303e48; direction: ltr; font-family: Helvetica, Helvetica, 'Helvetica Neue', Arial, sans-serif; font-size: 12px; line-height: 19.200000762939453px; margin-bottom: 15px; outline: none; padding: 0px;"> <strong style="box-sizing: border-box; line-height: inherit; margin: 0px; outline: none; padding: 0px;">enterro tradicional</strong> e a <strong style="box-sizing: border-box; line-height: inherit; margin: 0px; outline: none; padding: 0px;">cremação</strong> são as duas formas que estamos acostumados a usar para lidar com o corpo humano após a morte, porém, novas formas visam causar o <strong style="box-sizing: border-box; line-height: inherit; margin: 0px; outline: none; padding: 0px;">menor impacto</strong> possível no ambiente. Uma das novas opções é transformar a <strong style="box-sizing: border-box; line-height: inherit; margin: 0px; outline: none; padding: 0px;">matéria em líquido</strong>, a outra, é <strong style="box-sizing: border-box; line-height: inherit; margin: 0px; outline: none; padding: 0px;">secar o corpo e remover os poluentes</strong>.</div><div style="background-color: white; box-sizing: border-box; color: #303e48; direction: ltr; font-family: Helvetica, Helvetica, 'Helvetica Neue', Arial, sans-serif; font-size: 12px; line-height: 19.200000762939453px; margin-bottom: 15px; outline: none; padding: 0px;">A técnica de <strong style="box-sizing: border-box; line-height: inherit; margin: 0px; outline: none; padding: 0px;">hidrólise alcalina</strong>, desenvolvida pela empresa <a href="http://www.resomation.com/index.htm" style="-webkit-transition: color 0.4s ease-in-out; box-sizing: border-box; color: #3d6ec8; cursor: pointer; line-height: inherit; margin: 0px; outline: none; padding: 0px; text-decoration: none; transition: color 0.4s ease-in-out;" target="_blank">Resomation</a> do Reino Unido, dissolve o corpo por meio de <strong style="box-sizing: border-box; line-height: inherit; margin: 0px; outline: none; padding: 0px;">aquecimento</strong> em uma câmara com <strong style="box-sizing: border-box; line-height: inherit; margin: 0px; outline: none; padding: 0px;">água</strong> e <strong style="box-sizing: border-box; line-height: inherit; margin: 0px; outline: none; padding: 0px;">hidróxido de potássio</strong>. Já outra empresa britânica, a <a href="http://www.cryomation.co.uk/whatIsCryomation.html" style="-webkit-transition: color 0.4s ease-in-out; box-sizing: border-box; color: #3d6ec8; cursor: pointer; line-height: inherit; margin: 0px; outline: none; padding: 0px; text-decoration: none; transition: color 0.4s ease-in-out;" target="_blank">Cryomation</a>, congela o corpo a <strong style="box-sizing: border-box; line-height: inherit; margin: 0px; outline: none; padding: 0px;">- 196º C</strong> em nitrogênio líquido, depois <strong style="box-sizing: border-box; line-height: inherit; margin: 0px; outline: none; padding: 0px;">drena</strong> o líquido a <strong style="box-sizing: border-box; line-height: inherit; margin: 0px; outline: none; padding: 0px;">vácuo</strong> e remove partes poluentes, como obturações de <strong style="box-sizing: border-box; line-height: inherit; margin: 0px; outline: none; padding: 0px;">mercúrio</strong>.</div><div class="wp-caption aligncenter" id="attachment_254" style="background-color: white; box-sizing: border-box; clear: both; color: #303e48; direction: ltr; font-family: Helvetica, Arial, sans-serif; font-size: 12px; line-height: 19.200000762939453px; margin: 0px auto; max-width: 100%; outline: none; padding: 0px; width: 360px;"><img alt="" class="size-full wp-image-254" height="379" src="http://coisaslegaisdesaber.com.br/wp-content/uploads/2011/08/liquefazer-corpo.jpg" style="box-sizing: border-box; height: auto; margin: 0px; max-width: 100%; outline: none; padding: 0px;" title="liquefazer-corpo" width="350" /><div class="wp-caption-text" style="box-sizing: border-box; direction: ltr; font-family: 'PT Sans Narrow'; line-height: 1.6em; margin-left: auto; margin-right: auto; outline: none; padding: 0px 0px 10px; text-align: center;">Máquina que liquefaz o corpo da Resomation</div></div><div style="background-color: white; box-sizing: border-box; color: #303e48; direction: ltr; font-family: Helvetica, Helvetica, 'Helvetica Neue', Arial, sans-serif; font-size: 12px; line-height: 19.200000762939453px; margin-bottom: 15px; outline: none; padding: 0px;">As duas tecnologias podem ser o <strong style="box-sizing: border-box; line-height: inherit; margin: 0px; outline: none; padding: 0px;">futuro</strong> dos enterros por diminuírem a área necessária para depositar o corpo e reduzirem as emissões de gases do <strong style="box-sizing: border-box; line-height: inherit; margin: 0px; outline: none; padding: 0px;">efeito estufa</strong>. Para descobrir se os novos processos anunciados pelas empresas são propaganda ecológica enganosa ou se realmente têm menos impactos que os métodos tradicionais, membros da <strong style="box-sizing: border-box; line-height: inherit; margin: 0px; outline: none; padding: 0px;">Organização Holandesa de Pesquisa Científica</strong> (TNO) calcularam e compararam a pegada ecológica dos quatro tipos de enterro: tradicional, cremação, liquefação e congelamento.</div><div style="background-color: white; box-sizing: border-box; color: #303e48; direction: ltr; font-family: Helvetica, Helvetica, 'Helvetica Neue', Arial, sans-serif; font-size: 12px; line-height: 19.200000762939453px; margin-bottom: 15px; outline: none; padding: 0px;">Os resultados mostraram, que a transformação em <strong style="box-sizing: border-box; line-height: inherit; margin: 0px; outline: none; padding: 0px;">líquido</strong> é a forma de enterro com <strong style="box-sizing: border-box; line-height: inherit; margin: 0px; outline: none; padding: 0px;">menos impactos ambientais</strong>. Os pesquisadores viram ainda que, quando os metais presentes no corpo foram retirados nesse processo, tornou-se ambientalmente <strong style="box-sizing: border-box; line-height: inherit; margin: 0px; outline: none; padding: 0px;">neutro</strong>.</div><div style="background-color: white; box-sizing: border-box; color: #303e48; direction: ltr; font-family: Helvetica, Helvetica, 'Helvetica Neue', Arial, sans-serif; font-size: 12px; line-height: 19.200000762939453px; margin-bottom: 15px; outline: none; padding: 0px;">A <strong style="box-sizing: border-box; line-height: inherit; margin: 0px; outline: none; padding: 0px;">segunda</strong> técnica menos poluente é o <strong style="box-sizing: border-box; line-height: inherit; margin: 0px; outline: none; padding: 0px;">congelamento</strong>. O <strong style="box-sizing: border-box; line-height: inherit; margin: 0px; outline: none; padding: 0px;">enterro tradicional</strong> é o processo <strong style="box-sizing: border-box; line-height: inherit; margin: 0px; outline: none; padding: 0px;">mais agressivo</strong>ao ambiente, cerca de <strong style="box-sizing: border-box; line-height: inherit; margin: 0px; outline: none; padding: 0px;">8 vezes</strong> mais que o congelamento. As causas são as grandes porções de solo usadas para os túmulos e as emissões de gases causadores do efeito estufa na produção do material dos jazigos e a manutenção do cemitério.</div>Raul Carloshttp://www.blogger.com/profile/13086820979958266400noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7464810371673981469.post-78870826673917981622014-01-23T07:57:00.001-08:002014-01-23T07:57:24.274-08:00A Morte ao serviço da VidaPublicitar o enquadramento legal da utilização de cadáveres para fins de ensino (Decreto-Lei nº 274/99 de 22 de Julho de 1999) e sensibilizar a opinião pública para o candente assunto da doação cadavérica. Importância da disciplina de Anatomia num curso de Medicina Para além de nela se aprender a constituição do corpo humano e muita da terminologia empregue no dia-a-dia do médico, também se aprende a observar, capacidade indispensável a um médico competente não fosse a observação a base do diagnóstico. No dizer de Fernel “… a Anatomia está para a Função como a Geografia para a História”. Importância da dissecção cadavérica no ensino da Anatomia Diz-se, e com razão, que só se aprende verdadeiramente Anatomia dissecando. O acto de observar, a descoberta, o adestramento manual e a comparação do normal com o anormal conferem a esta técnica de ensino potencialidades únicas não suplantadas por qualquer outro método, por mais perfeito que seja. Com efeito, estes são impessoais e carecem de algo fundamental a quem aprende medicina: REALISMO E HUMANIDADE. Por isso, continua a ser o método de autoaprendizagem por excelência e o seguido nas Universidades mais prestigiadas, em que os curricula da disciplina de Anatomia são baseados na prática sistemática da dissecção.<br /><br />Doação cadavérica: único meio de ultrapassar a escassez referida Com a publicação do Decreto-Lei nº274/99 torna-se possível doar “com força de lei” o corpo aos Institutos de Anatomia para efeitos de ensino médico. Trata-se um acto do maior filantropismo já que, ao fazê-lo, os doadores propiciam aos futuros médicos a possibilidade de através do seu corpo aprenderem a melhor tratar os doentes e, quem sabe, criarem as condições para que os médicos cedo se tornem mais humanizados. Doação cadavérica em geral É prática comum em muitos países e até nos que têm, como a Espanha, um arreigado conceito do culto dos mortos. Tal acontece também em Portugal. É um assunto melindroso e por isso é necessário um forte empenhamento de todos os que possam interferir na sua divulgação. Só assim a importância da dissecção não passará de meras palavras e se fará sentir junto dos destinatários e únicos interessados: os doentes. Melindre do assunto e importância do mesmo Estamos cientes que não é um tema fácil de abordar. Porém, se a importância da dissecção na formação médica for divulgada por alunos que dissecaram e por médicos em fase de especialização, que com ela muito lucrariam, o seu impacto junto de potenciais doadores poderá ser o desejado. Através do altruísmo e da generosidade de uma doação pode-se contribuir para que os médicos possam vir a ser melhores do que hoje são.<br /><br />Proveniência do Material Cadavérico para Fins de Ensino Pré e Pós-Graduado ao Longo dos Tempos. Importância da Doação do Corpo M.M. Paula-Barbosa, Professor de Anatomia da Faculdade de Medicina do Porto. Publicado no Papel do Médico, n°14, 2000 1. Nota Introdutória Com a publicação do Decreto-Lei n°274/99 de 22 de Julho passou a ter enquadramento legal a doação do corpo para fins de ensino e de investigação científica. É agora possível tentar modificar a situação em que se encontra o ensino anatómico nas nossas Faculdades, demasiado centrado, na sua parte prática, em atlas e outras muletas iconográficas. Vislumbra-se o fim das actividades de dissecção efectuadas pelos alunos o que terá reflexos muito negativos no desenvolvimento de capacidades tão elementares como importantes, e.g., a observação e a descrição. Por outro lado, a nível de pós-graduação, nomeadamente cirúrgica, continuar-se-á a aprender no doente muito do que poderia e deveria ter sido feito no Teatro Anatómico. 2. Proveniência dos Cadáveres Destinados à Dissecção Variou ao longo dos tempos o modo como se obtinham os cadáveres para estudos anatómicos. Porém, foi sempre uma tarefa árdua, muitas vezes considerada até como verdadeiro sacrilégio. Como diz Delmas (1967) num brilhante ensaio sobre o assunto, "le corps que, vivant, on pouvait blesser, auquel on pouvait retirer la vie, doit ensuite demeurer intact, la mort le protege e le rendsacré". É insofismável que o culto dos mortos remonta à pré-história e mantém-se hoje tão vivo como na antiguidade clássica onde se considerava o repouso do cadáver em sepultura condigna como condição de acesso do defunto ao reino dos deuses. Leis rigorosas definiam o modo de agir e o rigor com que eram punidas as transgressões. Apesar dos notáveis trabalhos de Hipócrates de Cos, cerca de 400 a.C., só na dinastia dos Ptolomeus, 300 a.C., em pleno apogeu da Escola de Alexandria se fizeram as primeiras dissecções. Por essa altura foram feitas as primeiras descrições anatómicas e funcionais bem fundamentadas. Foram estes estudos de dissecção que possibilitaram um razoável conhecimento da forma e até da função do corpo humano. Distinguiram-se Herófilo e Erasistrato que, muito justamente, se passaram a considerar os pais da Anatomia e da Fisiologia, respectivamente. Com o advir do cristianismo há um marcado retrocesso no acesso ao material cadavérico uma vez que a Igreja exigia o respeito do cadáver, o respeito do que foi o templo da alma no dizer de Santo Agostinho. E ainda em 1300 Bonifácio VIII publica a bula "de Sepulturis" onde é fortemente condenada a prática da dissecção. Aliás, mesmo Galeno, ao contrário do que se poderia pensar, pouco dissecou e o Corão impede liminarmente a dissecção. É só no dealbar do século XIV que esta prática é retomada! Foi Henri de Mondeville que, em 1315, efectuou a primeira dissecção oficial num corpo de um condenado, em Montpellier. A prática generalizou-se, nomeadamente após as tomadas de posição dos Papas Sisto IV (1404-1424) e Clemente VIl (1478-1534), muito favoráveis a estes estudos anatómicos. É ainda em condenados que Vesálio efectua as investigações que lhe permitiram publicar, em 1543, o "De humani corporis fabrica" que justamente se pode considerar o primeiro grande tratado de Anatomia. Seria falha grave não referir o papel dos teólogos de Salamanca que, em 1561, inquiridos pelo todo poderosos Carlos V quanto à posição a assumir pelos cristãos face à dissecção, afirmaram "que era útil e necessária à Medicina e, por isso, devia ser permitida."<br /><br />Foi de extrema importância esta tomada de posição dado ter sido a partir de então que a dissecção passou a ser vista como prática benéfica na ajuda a prestar aos vivos. Neste domínio é justo salientar que fomos dos primeiros a recorrer a este método de ensino. D. João III deu ordem real ao Corregedor da Comarca e ao Provedor do Hospital de Coimbra, em 16 de Outubro de 1546, para prover as necessidades do ensino anatómico nessa Universidade, como muito bem refere o Professor Abel Tavares (1962) em artigo que se aconselha a leitura. Enfim, é o passar da época do uso dos corpos dos condenados ao dos não-reclamados e que se manteve até aos nossos dias. No século XVII e XVIII recorreu-se à compra de cadáveres, nomeadamente em França e em Inglaterra, prática que se compreende mal porque nesse tempo abundavam os corpos dos indigentes. O comércio de cadáveres desencadeou o sinistro procedimento de William Burke e William Hare que para satisfazerem as necessidades anatómicas do notável Professor Robert Knox de Edimburgo estrangularam 60 velhos e doentes entre Dezembro de 1827 e Outubro de 1828. Face a este macabro acontecimento e à indignação geral que se seguiu foi promulgado o "Warbuston Anatomy Act" de 1 de Agosto de 1832 que determinava, e determina ainda, só poderem ser dissecados os corpos de abandonados ou de quem houvesse doado o corpo em vida. Em Portugal, até ao fim do século XIX, não há registos do número de cadáveres de não reclamados em que se praticava a dissecção. Pelo que se infere dos Arquivos do Instituto de Anatomia não havia falta de material. Pelo contrário... Mesmo durante a primeira metade do século XX eram em grande número os cadáveres para dissecção (Abel Tavares, 1978). Com efeito, no primeiro decénio do século a Escola Médico-Cirúrgica contou com uma média de 130 cadáveres por ano, média que até aumentou, e muito substancialmente, nos anos lectivos de 1916-17 e 1918-19 onde se ultrapassou largamente os 200. Em 1923-1924 havia um cadáver para cada 1,4 alunos. Em Lisboa, o panorama era semelhante: a Faculdade recebeu 325 cadáveres para 300 alunos. Mas, como era lógico esperar, este número passou progressivamente a ser, alvo de um declínio. Em 1959 o número de cadáveres adultos era de 23 e em 1977 de 20. É inegável que tal facto se fica a dever à melhoria do nível de vida da população e à promoção dos sistemas de segurança social e de saúde visando a construção de sociedades mais justas. Em abono da verdade são também de referir, como descreve o Doutor Abel Tavares (1978) as "diligências eficazes efectuadas por organizações piedosas que custeiam funerais dos indigentes internados nos Serviços Hospitalares, muitas vezes coadjuvadas por armadores desinteressados". Num artigo publicado no semanário A Ordem, 27/X/62, lê-se que o dedicado capelão do Hospital Geral de Santo António informa o público da gratuidade dos responsos religiosos para os pobres, indigentes e porcionistas até ao escalão C (400$OO) e avisa que têm ao seu dispor um armador que se compromete perante o mesmo Hospital a tratar desse serviço em condições que muito os pode favorecer, condições essas afixadas junto à Casa Mortuária. Aliás, urge reconhecer que o recurso aos corpos dos indigentes para se dissecar é uma prática chocante e a abandonar. Mantêm-se vivas, após a morte, as desigualdades sociais e económicas. No dizer de Abel Tavares (1978) se admitimos que todos os homens são senhores dos mesmos direitos e sujeitos aos mesmos deveres, se aceitamos que todo o Homem só pelo facto de o ser tem direito a um mínimo de força económica para satisfação das suas necessidades básicas... então é difícil conciliar estes postulados com as necessidades do ensino e com o cuidado de se não tratarem de modo discriminatório os despojos humanos segundo condições de fortuna, situação social ou económica, raça ou quaisquer outras que porventura ocorram e resultem na sua transferência para os Institutos de Anatomia. Só há, na sociedade em que vivemos, um modo de dar solução a esta premente necessidade: o da doação consciente e filantrópica dos corpos pelos que sensibilizados para os problemas queiram melhorar as condições do ensino.<br /><br />3. Doação Cadavérica É prática comum nos locais onde o ensino médico é feito com profundidade e realismo. Rotinizada nos países anglo-saxónicos e do norte da Europa, mesmo no sul da Europa encontra eco quando devidamente divulgada. Serve de exemplo a nossa vizinha Espanha que tarde acordou para o problema mas que desde a publicação da Acta de Barcelona, em 1996, tem já numerosas Escolas Médicas com Cursos de Anatomia baseados na dissecção, tão grande foi a adesão do público ao apelo feito. O autor testemunhou-o recentemente na Universidade Autónoma de Madrid e na Universidade de Santiago de Compostela. Tal adesão deixa antever que em Portugal a doação cadavérica, se bem fomentada, terá idêntica aceitação porque idênticos são os arreigados sentimentos de família e do culto dos mortos. Para isso é preciso o empenhamento de todos e muito em particular dos médicos cuja maioria já não dissecou como deveria, quer quando era aluno quer no decurso das suas especializações. É um tema quase tabu mas os colegas médicos dele não se podem alhear e, sempre que possível, devem fazer passar a mensagem no exercício da sua profissão e nos círculos sociais que frequentam, junto de quem tenha uma formação filantrópica capaz de aceitar a abordagem de tal assunto. Toma o autor a liberdade de lembrar alguns pontos que podem ser úteis para o efeito: a) a dissecção anatómica de material humano é indispensável e insubstituível para o ensino médico pré e pós-graduado; b) tal prática tem profundos reflexos na qualidade dos actos médicos e cirúrgicos e portanto na promoção da saúde; c) as condições positivas de progresso social tem feito diminuir, de modo drástico, as disponibilidades dos Serviços de Anatomia em material cadavérico para dissecção; d) as condições socialmente discriminatórias em que até hoje se tem conseguido obter material humano para a dissecção são francamente obsoletas e vergonhosas; e) não há qualquer impedimento de ordem moral, religiosa ou legal para que se processe entre nós um sistema de doação de corpos aos Departamentos de Anatomia; f) a entrega do cadáver é feita a seguir às cerimónias funerárias e às homenagens que se queiram prestar; g) para a doação ser executada é necessário preencher uma simples declaração cujo modelo se encontra nos Institutos de Anatomia e dar dela conhecimento a quem avise o Instituto quando do falecimento; e) bem pensando no destino comum dos corpos humanos onde cessaram as actividades próprias da vida, não se encontra maior dignidade na destruição rápida pelas chamas, ou lenta pelos micróbios da putrefação, do que o seu aproveitamento para ensino médico, metódico e respeitador (Abel Tavares, 1978). BIBLIOGRAFIA 1. A. Delmas - Le don du corps et des organes. Solution contemporaine au problème du matériel anatomique. Comptes Rendus de l' Association des Anatomistes, 137: 7-70 (1967). 2. A. Sampaio-Tavares – Considerações sobre o ensino prático da anatomia. O Médico, 26:541-548 (1963). 3. A. Sampaio Tavares - Doação de corpos para o ensino anatómico. O Médico, 87: 119-121 (1978.<br /><br />fonte: Faculdade de Medicina <br />Universidade do Porto<br /><br /><br /> Raul Carloshttp://www.blogger.com/profile/13086820979958266400noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7464810371673981469.post-53123158046693262362014-01-02T05:15:00.000-08:002014-01-02T05:15:01.407-08:00Morte e Decomposição Morte humana e decomposição<br /><br />A fim de compreender como as fazendas de corpos funcionam, é interessante saber alguns dados básicos sobre a morte humana e a decomposição. Embora soe bastante macabro, é perfeitamente normal que o corpo passe por diversas mudanças radicais quando a pessoa morre.<br />Para começar, quando o coração pára de bater, as células do corpo e os tecidos param de receber oxigênio. As células cerebrais são as primeiras a morrer - normalmente em três a sete minutos (fonte: Macnair). Ossos e células da pele, no entanto, sobrevivem por diversos dias. O sangue começa a ser drenado dos vasos sanguíneos para as partes inferiores do corpo, criando assim uma aparência pálida em alguns lugares e uma aparência mais escura em outros.<br /><br /><br /><br />Conforme o corpo se decompõe, os tecidos soltam uma substância esverdeada que desperta o apetite das moscas. O corpo em putrefação pode se tornar o habitat de cerca de 300 larvas sortudas.<br />fotofrankyat © iStockphoto.com<br />Conforme o corpo se decompõe, os tecidos soltam uma substância esverdeada que desperta o apetite das moscas. O corpo em putrefação pode se tornar o habitat de cerca de 300 larvas.<br /><br /><br /><br />Três horas após a morte, começa o rigor mortis, que é o endurecimento dos músculos. Após 12 horas, o corpo esfria e dentro de 24 horas (dependendo da gordura corporal e das temperaturas externas) perde todo o calor interno em um processo chamado algor mortis. Depois de 36 horas, o tecido corporal começa a perder sua rigidez e, dentro de 72 horas, a rigidez cadavérica diminui.<br />Conforme as células morrem, as bactérias dentro do corpo começam a desintegrá-lo. Enzimas no pâncreas fazem com que o órgão se dissolva sozinho. O corpo logo assume uma aparência horrível e começa a cheirar mal. Tecidos em decomposição liberam uma substância esverdeada e gases como metano e sulfeto de hidrogênio. Os pulmões expelem um fluído pela boca e pelo nariz.<br />Insetos e animais certamente percebem tais sinais. O corpo humano oferece alimento e é um ótimo lugar para depositarem seus ovos. Uma mosca pode se alimentar bem com um cadáver e depois liberar até 300 ovos sobre ele, gerando cria em um dia.<br /><br /><br /><br />Os gusanos - larvas que nascem destes ovos - são extremamente eficientes e carnívoros. Começando pela parte externa do corpo onde nascem as larvas usam ganchos na boca para sugar os fluídos que escorrem do cadáver. Depois de um dia, as larvas entram no segundo estágio de sua vida, cavando para dentro do cadáver.<br />Movendo-se em grupo, as larvas se alimentam de carne em putrefação e soltam enzimas que ajudam a tornar o corpo em uma substância pegajosa. O mecanismo de respiração se localiza na extremidade oposta da sua boca, permitindo que coma e respire simultaneamente sem interrupção de tempo. Uma larva em sua fase inicial apresenta 2 milímetros de comprimento, mas quando atinge o terceiro estágio e deixa o corpo como prepupa, pode chegar a 20 milímetros - 10 vezes seu tamanho inicial. Larvas podem consumir mais de 60% do corpo humano em menos de sete dias (fonte: Australian Museum).<br />O ambiente no qual o corpo está também afeta seu índice de decomposição. Por exemplo, corpos na água se decompõem duas vezes mais rápido do que aqueles enterrados no solo. Esse processo é mais lento embaixo da terra, especialmente se o corpo estiver em terreno argiloso ou protegido por outra substância sólida que impeça o ar de chegar, uma vez que a maioria das bactérias necessita de oxigênio para sobreviver.Raul Carloshttp://www.blogger.com/profile/13086820979958266400noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7464810371673981469.post-37247146777949477812013-12-27T11:38:00.000-08:002013-12-27T11:38:33.557-08:00Aparelho que liquefaz cadáveres será usado comercialmente nos EUA<br />Aparelho que liquefaz cadáveres será usado comercialmente nos EUA<br /><br /><br /><br />Formatos alternativos<br /><br />Um aparelho que transforma cadáveres em líquido começará a ser operado comercialmente nas próximas semanas na Flórida, Estados Unidos.<br />Criado pela companhia Resomation Ltd, com sede na cidade escocesa de Glasgow, o aparelho está sendo comercializado como uma alternativa ecológica para a cremação.<br />A máquina, batizada de Resomator, foi instalada na funerária Anderson-McQueen, na cidade de St. Petersburg, na Flórida. Segundo a funerária, o aparelho deve começar a ser usado nas próximas semanas.<br />A tecnologia teve de receber aprovação de legisladores na Flórida. Até agora, sete Estados americanos aprovaram o uso o método.<br />Há expectativas de que outras unidades entrem em funcionamento em breve em outras cidades nos Estados Unidos e também no Canadá e Europa.<br />Consciência ecológica<br />O fabricante diz que o método - que, em linhas gerais, dissolve o cadáver em água quente alcalinizada - produz menos gases associados ao efeito estufa do que a cremação, usa um sétimo da energia e permite a retirada de metais poluentes (como aqueles contidos nas obturações dentárias), evitando que eles venham a contaminar o meio ambiente.<br /><br />Máquina que liquefaz cadáveres (BBC)<br />Máquina só foi aprovada para uso em sete Estados americanos<br /><br />Obturações dentárias queimadas em crematórios seriam responsáveis, na Grã-Bretanha, por 16% das emissões de mercúrio do país. Por conta disso, as empresas do setor estão instalando sistemas de filtragem para tentar alcançar metas de emissão.<br />"(O método) Resomation foi desenvolvido em resposta à crescente preocupação do público com o meio ambiente", disse o fundador da empresa, Sandy Sullivan, à BBC. "Ele oferece aquela terceira opção, que permite às pessoas expressar suas preocupações de forma positiva e, eu acho, pessoal".<br />O método envolve a imersão do corpo em uma solução de água e hidróxido de potássio. A solução é pressurizada e aquecida a 180ºC durante no máximo três horas.<br />Todos os tecidos do cadáver são dissolvidos e o líquido é despejado no sistema de esgotos. Sullivan, formado em bioquímica, disse que testes provaram que o líquido resultante é estéril e não contém DNA. Segundo ele, não há riscos para o meio ambiente.<br />Após a retirada do líquido, os ossos são colocados em uma outra máquina - usada em crematórios convencionais para esmagar fragmentos de osso e transformá-los em cinzas após a cremação.<br />Nessa fase do processo, mercúrio e outros metais são recuperados.<br />Promession<br />Outro método que também se propõe a oferecer uma alternativa ecológica para a disposição de cadáveres é o chamado Promession, criado pela bióloga sueca Susanne Wiigh-Masak.<br />Nele, o corpo é congelado a -18ºC, depois imerso em nitrogênio líquido a -196ºC e chacoalhado até que se despedace.<br />Quaisquer metais presentes no cadáver, como obturações dentárias ou próteses, são extraídos e reciclados. Restos orgânicos são jogados na terra, dando continuidade ao ciclo da vida.<br />O método Promession já está disponível na Grã-Bretanha.Raul Carloshttp://www.blogger.com/profile/13086820979958266400noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7464810371673981469.post-18567754053595872882013-11-28T15:38:00.001-08:002013-11-28T15:38:19.051-08:00cuidados com o corpo em decomposição<h3 class="post-title entry-title" itemprop="name" style="font-family: Verdana, Geneva, sans-serif; font-size: 22px; margin: 0px; position: relative;"><span style="background-color: white;">Temas de IML: cuidados com o corpo em decomposição</span></h3><div class="post-header" style="font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 1.6; margin: 0px 0px 1em;"><div class="post-header-line-1"></div></div><div class="post-body entry-content" id="post-body-7498082251446990845" itemprop="description articleBody" style="font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 19px; position: relative; width: 736px;"><span style="background-color: white;">Cuidados com corpo em decomposição<br /><br />Como acontece a decomposição do corpo humano<br /></span><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="http://3.bp.blogspot.com/-nbBQG1fFx08/T3sLYhuDadI/AAAAAAAAAgc/C_xCRNSuEx4/s1600/corpos.jpg" imageanchor="1" style="background-color: white; margin-left: 1em; margin-right: 1em; text-decoration: none;"><span style="color: black;"><img border="0" height="214" src="http://3.bp.blogspot.com/-nbBQG1fFx08/T3sLYhuDadI/AAAAAAAAAgc/C_xCRNSuEx4/s320/corpos.jpg" style="-webkit-box-shadow: rgba(0, 0, 0, 0.2) 0px 0px 0px; border-bottom-left-radius: 0px; border-bottom-right-radius: 0px; border-top-left-radius: 0px; border-top-right-radius: 0px; border: 1px solid transparent; box-shadow: rgba(0, 0, 0, 0.2) 0px 0px 0px; padding: 8px; position: relative;" width="320" /></span></a></div><span style="background-color: white;"><br />Apenas algumas horas após a morte, o corpo começa a exalar odores fétidos. No primeiro mês o corpo</span></div><div class="post-body entry-content" id="post-body-7498082251446990845" itemprop="description articleBody" style="font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 19px; position: relative; width: 736px;"><span style="background-color: white;">em decomposição produz aproximadamente 24 litros de gases.<br /><br />Segundo os tanatólogos (estudiosos da morte), os gases resultantes da putrefação dos cadáveres são:<br />- o gás sulfídrico,<br />- os mercaptanos,<br />- o dióxido de carbono,<br />- o metano,<br />- o amoníaco<br /><br />Os dois primeiros são os responsáveis pelos maus odores.<br />A decomposição ou putrefação (apodrecimento) de um corpo compreende várias fases.<br /></span><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="http://1.bp.blogspot.com/-mHekzpyfL80/T3sLlMDHtGI/AAAAAAAAAgo/aHGyebOBBuA/s1600/38129.jpg" imageanchor="1" style="background-color: white; margin-left: 1em; margin-right: 1em; text-decoration: none;"><span style="color: black;"><img border="0" height="213" src="http://1.bp.blogspot.com/-mHekzpyfL80/T3sLlMDHtGI/AAAAAAAAAgo/aHGyebOBBuA/s320/38129.jpg" style="-webkit-box-shadow: rgba(0, 0, 0, 0.2) 0px 0px 0px; border-bottom-left-radius: 0px; border-bottom-right-radius: 0px; border-top-left-radius: 0px; border-top-right-radius: 0px; border: 1px solid transparent; box-shadow: rgba(0, 0, 0, 0.2) 0px 0px 0px; padding: 8px; position: relative;" width="320" /></span></a></div><span style="background-color: white;"><br />Decomposição<br />Bactérias, vermes e até substâncias produzidas por nós mesmos dão início ao fim. O cadáver vai ficando</span></div><div class="post-body entry-content" id="post-body-7498082251446990845" itemprop="description articleBody" style="font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 19px; position: relative; width: 736px;"><span style="background-color: white;">escuro e inchado, a pele e os órgãos se desfazem e o cérebro vira um caldo. Depois de algum tempo, </span></div><div class="post-body entry-content" id="post-body-7498082251446990845" itemprop="description articleBody" style="font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 19px; position: relative; width: 736px;"><span style="background-color: white;">não sobra quase nada. A decomposição acontece em duas frentes.<br /><br />A primeira: o próprio corpo se decompõe. "Quando alguém morre, a oxigenação pára de acontecer e o</span></div><div class="post-body entry-content" id="post-body-7498082251446990845" itemprop="description articleBody" style="font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 19px; position: relative; width: 736px;"><span style="background-color: white;">organismo se desequilibra. Minerais como o sódio e o potássio, importantes para o metabolismo, deixam</span></div><div class="post-body entry-content" id="post-body-7498082251446990845" itemprop="description articleBody" style="font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 19px; position: relative; width: 736px;"><span style="background-color: white;">de ser produzidos. Com isso, as células se desestabilizam e passam a digerir o próprio corpo", diz o </span></div><div class="post-body entry-content" id="post-body-7498082251446990845" itemprop="description articleBody" style="font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 19px; position: relative; width: 736px;"><span style="background-color: white;">fisiologista e professor de medicina legal Marco Aurélio Guimarães, da Universidade de São Paulo (USP).<br />Ao mesmo tempo, bactérias famintas também entram no banquete. As primeiras a avançarem na carne </span></div><div class="post-body entry-content" id="post-body-7498082251446990845" itemprop="description articleBody" style="font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 19px; position: relative; width: 736px;"><span style="background-color: white;">são as da flora intestinal e da mucosa respiratória, que já vivem no organismo. Para continuarem vivas, </span></div><div class="post-body entry-content" id="post-body-7498082251446990845" itemprop="description articleBody" style="font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 19px; position: relative; width: 736px;"><span style="background-color: white;">essas bactérias invadem os tecidos e os devoram.<br />Depois disso, as bactérias do ambiente deixam o cadáver irreconhecível. O suculento resto fica para</span></div><div class="post-body entry-content" id="post-body-7498082251446990845" itemprop="description articleBody" style="font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 19px; position: relative; width: 736px;"><span style="background-color: white;">insetos.<br /><br />Neste contexto Vem algumas dicas que usamos no IML pra enfrentar o odor forte e os vermes e insetos </span></div><div class="post-body entry-content" id="post-body-7498082251446990845" itemprop="description articleBody" style="font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 19px; position: relative; width: 736px;"><span style="background-color: white;">que infestam o cadáver.<br />• Quem primeiramente examina o corpo são os peritos e colhem resquícios e dados investigativos.<br /><br />• Depois disso no IML é que se termina os exames com a necropsia. Neste ponto temos que retirar e </span></div><div class="post-body entry-content" id="post-body-7498082251446990845" itemprop="description articleBody" style="font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 19px; position: relative; width: 736px;"><span style="background-color: white;">guardar as vestes.<br />• Em seguida vamos lavar o cadáver com água abundante retirando o vermes e insetos e ao mesmo </span></div><div class="post-body entry-content" id="post-body-7498082251446990845" itemprop="description articleBody" style="font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 19px; position: relative; width: 736px;"><span style="background-color: white;">tempo observando lesões e perfurações de tiros ou faca.<br /><br />• Em seguida com autorização do legista, pegue coloque meia tampa de óleo de pinho concentrado num</span></div><div class="post-body entry-content" id="post-body-7498082251446990845" itemprop="description articleBody" style="font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 19px; position: relative; width: 736px;"><span style="background-color: white;">balde grande de água e vá lavando mais e retirando os vermes e insetos da área que será manipulada.</span></div><div class="post-body entry-content" id="post-body-7498082251446990845" itemprop="description articleBody" style="font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 19px; position: relative; width: 736px;"><span style="background-color: white;">O Cheiro do óleo de pinho vai odorizar todo o ambiente e ameniza muito o odor fétido do cadáver. </span></div><div class="post-body entry-content" id="post-body-7498082251446990845" itemprop="description articleBody" style="font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 19px; position: relative; width: 736px;"><span style="background-color: white;">O cheiro que fica é bem suportável e pode-se trabalhar melhor.</span></div><div class="post-body entry-content" id="post-body-7498082251446990845" itemprop="description articleBody" style="font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 19px; position: relative; width: 736px;"><span style="background-color: white;"><br /></span></div><div class="post-body entry-content" id="post-body-7498082251446990845" itemprop="description articleBody" style="font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 19px; position: relative; width: 736px;"><span style="background-color: white;">fonte: </span><a href="http://anatomistaenecropsista.blogspot.com.br/2012/04/temas-de-iml-cuidados-com-o-corpo-em.html">http://anatomistaenecropsista.blogspot.com.br/2012/04/temas-de-iml-cuidados-com-o-corpo-em.html</a></div><div class="post-body entry-content" id="post-body-7498082251446990845" itemprop="description articleBody" style="font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 19px; position: relative; width: 736px;"><br /></div>Raul Carloshttp://www.blogger.com/profile/13086820979958266400noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7464810371673981469.post-86545285738245401162013-11-28T13:41:00.000-08:002013-11-28T13:41:24.331-08:00CALCULO DE INTERVALO POSMORTEN (IPM)<div class="MsoBodyText" style="font-size: 10pt; line-height: 18pt; margin: 0cm 0cm 0.0001pt; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><span style="background-color: white;"><span style="font-size: 14pt;">A estimativa de IPM pelo método entomológico visa estabelecer o tempo, mínimo e máximo, entre a morte e o encontro do corpo. O limite máximo de tempo é estabelecido pela coleta dos espécimes e a análise do seu padrão de sucessão nos corpos, desde que sejam correlacionados às condições ambientais do local de exposição e todos os fatores que podem atrasar a chegada dos insetos e a colonização. O limite mínimo de tempo é estabelecido, por exemplo, pela idade dos espécimes coletados nos cadáveres, portanto o espécime mais velho corresponde ao menor intervalo entre a colonização e a descoberta do corpo.</span><span style="font-size: 14pt;"> <o:p></o:p></span></span></div><div class="MsoBodyText" style="font-size: 10pt; line-height: 18pt; margin: 0cm 0cm 0.0001pt; text-align: justify;"><br /></div><div class="MsoBodyText" style="font-size: 10pt; line-height: 18pt; margin: 0cm 0cm 0.0001pt; text-align: justify;"><b><span style="background-color: white; font-family: Arial; font-size: 14pt;">ESTIMATIVA DO LIMITE DE TEMPO MÁXIMO DE IPM<o:p></o:p></span></b></div><div class="MsoNormal" style="line-height: 18pt; margin: 0cm 0cm 0.0001pt 3pt; text-align: justify; text-indent: 32.4pt;"><span style="background-color: white;"><span style="font-size: 14pt;">A estimativa de limite de tempo máximo de IPM é aplicada a cadáveres em adiantado estado de decomposição, baseada na composição da comunidade de artrópodes relacionados ao padrão de sucessão esperado (GOFF & FLYN, 1991). </span><span style="font-size: 14pt;">Estudos do processo de decomposição cadavérica, relacionados ao padrão com que as espécies entomológicas se sucedem nos corpos, têm sido conduzidos por todo o mundo, desde o célebre trabalho de MÉGNIN, 1894. Contudo, esses padrões de sucessão não podem ser aplicados em estudos de IPM no Brasil visto que, o nosso clima, além de favorecer o surgimento de espécies tropicais, diferentes daquelas típicas de ambiente temperado onde a maior parte dos estudos é conduzida, acelera o processo de decomposição cadavérica.<o:p></o:p></span></span></div><div class="MsoBodyText" style="font-size: 10pt; line-height: 18pt; margin: 0cm 0cm 0.0001pt; text-align: justify;"><span style="background-color: white; font-size: 14pt;">O estudo de decomposição de MÉGNIN (<i>op. cit.</i>) durou cerca de três anos, enquanto que no Brasil, dependendo das condições, um cadáver exposto pode alcançar a fase de esqueletização em menos de 10% desse tempo. Recentemente, alguns estudos têm sido conduzidos no Rio de Janeiro e São Paulo para estabelecer um banco de dados (SALVIANO <i>et. al.,</i> 1996; OLIVEIRA-COSTA, 2000; CARVALHO <i>et. al.</i>, 2000; OLIVEIRA-COSTA <i>et. al.</i>, 2001).<o:p></o:p></span></div><div class="MsoBodyText" style="font-size: 10pt; line-height: 18pt; margin: 0cm 0cm 0.0001pt; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><span style="background-color: white; font-size: 14pt;">Um formato comum à maioria dos estudos de sucessão de artrópodes no processo de decomposição em carcaças animais ou humanas foi a tentativa de subdividir todo o processo de decomposição dentro de estágios integrados, cada um com características e reunião de artrópodes próprias. Desta forma, o processo de composição é dividido em fases de acordo com as características físicas, químicas e morfológicas da carcaça e, a cada fase, é associado um grupo diferente de insetos.<o:p></o:p></span></div><table cellpadding="0" cellspacing="0"><tbody><tr><td height="0" width="163"></td></tr><tr><td></td><td><span style="background-color: white;"></span></td></tr></tbody></table><div class="MsoBodyText" style="font-size: 10pt; line-height: 18pt; margin: 0cm 0cm 0.0001pt; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><span style="background-color: white;"><br clear="ALL" /><span style="font-size: 14pt;"> SCHOENLY & REID (1987) quantificaram como estatisticamente incerta a sucessão baseada nas fases de decomposição, visto que, até então não havia sido feita nenhuma análise estatística que comprovasse que as fases de decomposição apresentam diferenças significativas quanto à fauna encontrada. Em 11 trabalhos de análise do padrão de sucessão foi testada se a similaridade entre dias consecutivos, dentro de um mesmo estágio, foi maior que a registrada entre estágios diferentes. Destes, apenas 5 estudos revelaram agrupamentos reconhecíveis representando discreta correlação, contudo nenhum destes suportou completamente o ponto de vista baseado na sucessão por estágios de decomposição. Assim, esses autores afirmaram que a divisão em estágios pode ter valor descritivo em estudos de decomposição, mas Peritos Criminais e Médicos Legistas, bem como entomólogos e antropólogos forense devem ser alertados pela inadequação de seu uso para investigações do padrão de sucessão.<o:p></o:p></span></span></div><div class="MsoBodyText" style="font-size: 10pt; line-height: 18pt; margin: 0cm 0cm 0.0001pt; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><span style="background-color: white; font-size: 14pt;">Baseado na conclusão desses autores, eu desenvolvi um método de levantamento do padrão de sucessão denominado “<i>método das unidades de tempo (U.T.s)</i>”. Neste método, que não leva em consideração as fases da decomposição, o intervalo de tempo é dividido em unidades de amostras de tempo-específico (U.T.s) correspondentes a estimativa de IPM realizada através dos métodos usuais de cronologia, especialmente, o relatório policial de investigação. O método é descrito em detalhes no meu livro (OLIVEIRA-COSTA, 2003) <o:p></o:p></span></div><div class="MsoBodyText" style="font-size: 10pt; line-height: 18pt; margin: 0cm 0cm 0.0001pt; text-align: justify;"><br /></div><div class="MsoBodyText" style="font-size: 10pt; line-height: 18pt; margin: 0cm 0cm 0.0001pt; text-align: justify;"><b><span style="background-color: white; font-family: Arial; font-size: 14pt;">ESTIMATIVA DO LIMITE DE TEMPO MÍNIMO DE IPM<o:p></o:p></span></b></div><div class="MsoNormal" style="line-height: 18pt; margin: 0cm 0cm 0.0001pt 3pt; text-align: justify; text-indent: 32.4pt;"><span style="background-color: white; font-size: 14pt;">A estimativa de limite de tempo mínimo de IPM é aplicada a cadáveres em estado inicial de decomposição. Este método é feito pela interpolação dos dados da evolução do desenvolvimento de espécies criadas em temperatura conhecida com o mais velho estágio larvar coletado no cadáver e as condições ambientais que eles estariam supostamente expostos. As larvas mostram o mínimo de tempo em que o corpo foi exposto, em condições apropriadas, para atividade de insetos, já que, raramente, insetos necrófagos ovipõem em uma pessoa viva (TANTAWI & GREENBERG, 1993).<o:p></o:p></span></div><div class="MsoBodyText" style="font-size: 10pt; line-height: 18pt; margin: 0cm 0cm 0.0001pt; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><span style="background-color: white; font-size: 14pt;">Os insetos imaturos encontrados, no local de morte violenta, devem ser cuidadosamente coletados e criados em laboratório até a emergência dos adultos para que a identificação das espécies possa ser feita com maior segurança. Os fatores climáticos que podem influenciar no desenvolvimento dos insetos devem ser mensurados e registrados. A temperatura, além de influenciar o processo de putrefação dos corpos, interfere diretamente com a atividade dos insetos e sua velocidade de desenvolvimento. Isto é explicado pelo fato de que os insetos são animais de sangue frio necessitando de fontes de calor externas, só sendo ativos em uma certa extensão de temperatura que ocorre dentro dos limites do limiar superior e inferior, requerendo uma soma de calor acumulado para completar o seu desenvolvimento (EDWARDS<i>et. al., </i>1987).<o:p></o:p></span></div><div class="MsoBodyTextIndent" style="font-size: 10pt; line-height: 18pt; margin: 0cm 0cm 0.0001pt; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><span style="background-color: white;"><span style="font-size: 14pt;">É possível calcular o IPM através do comprimento total da larva, porém deve ser considerado o encurtamento sofrido pelo imaturo ao se aproximar a pupação, que se não for considerado pode induzir a erro. Outros fatores que influenciam o comprimento são as condições em que essas larvas foram criadas (condições climáticas, recursos alimentares, competição, etc). Por esta razão, um método melhor é aquele que utiliza conceitos de desenvolvimento expressos em unidades que se denominam graus-dia</span><span style="font-size: 14pt;">. Estes conceitos revelam qual o valor térmico requerido pelo inseto para completar seu desenvolvimento, a medida desse calor acumulado é conhecida como tempo fisiológico. Os insetos, como foi citado acima, possuem uma temperatura ótima de desenvolvimento (entre os limiares). O GHA/GDA não é mais do que a temperatura acumulada entre esses dois pontos de parada, isto é, a temperatura adequada para seu desenvolvimento em uma base horária. Acredita-se que o GHA/GDA requerido para alcançar um outro estágio do ciclo de vida seja, geralmente, constante para a maioria dos dípteros, sem levar em consideração que este tenha sido obtido em temperatura constante ou variável.<o:p></o:p></span></span></div><div class="MsoBodyTextIndent" style="font-size: 10pt; line-height: 18pt; margin: 0cm 0cm 0.0001pt; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><span style="background-color: white;"><span style="font-size: 14pt;"><br /></span></span></div><div class="MsoBodyTextIndent" style="font-size: 10pt; line-height: 18pt; margin: 0cm 0cm 0.0001pt; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><span style="background-color: white;"><span style="font-size: 14pt;">fonte: </span></span><a href="http://www.janyraoliveiracosta.bio.br/Calculando%20o%20IPM.htm">http://www.janyraoliveiracosta.bio.br/Calculando%20o%20IPM.htm</a></div><div class="MsoBodyTextIndent" style="font-size: 10pt; line-height: 18pt; margin: 0cm 0cm 0.0001pt; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><br /></div><div class="MsoBodyTextIndent" style="font-size: 10pt; line-height: 18pt; margin: 0cm 0cm 0.0001pt; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><br /></div>Raul Carloshttp://www.blogger.com/profile/13086820979958266400noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7464810371673981469.post-37079764703950416222013-11-28T10:53:00.001-08:002013-11-28T10:53:31.752-08:00Influencia do formol utilizado para conservação de cadaveres na obtenção de DNA nuclear em tecido muscular<span style="background-color: white; font-family: Verdana; font-size: 12px;">Influencia do formol utilizado para conservação de cadaveres na obtenção de DNA nuclear em tecido muscular</span><br /><span style="background-color: white; font-family: Verdana; font-size: 12px;"><br /></span><span style="background-color: white;">Darcy de Oliveira Tosello<span style="font-family: Verdana; font-size: 12px;"> [Orientador]</span><br style="font-family: Verdana; font-size: 12px;" /><span style="font-family: Verdana; font-size: 12px;">Celio Spadacio</span><br style="font-family: Verdana; font-size: 12px;" /><span style="font-family: Verdana; font-size: 12px;">Eduardo Daruge</span></span><br /><span style="background-color: white; font-family: Verdana; font-size: 12px;"><br /></span><span style="background-color: white; font-family: Verdana; font-size: 12px;"><br /></span><span style="background-color: white; font-family: Verdana; font-size: 12px; text-align: justify;">Com os avanços tecnológicos e científicos, bem como mudanças comportamentais no meio social, tornou-se comum a utilização de exames de DNA para fins criminais e/ou para esclarecer a paternidade, sendo que a ciência e a tecnologia trabalhando juntas possibilitaram que esses exames pudessem ser realizados tanto em pessoas vivas quanto em cadáveres nos mais variados estados de conservação. A solução de fixação para o tecido humano mais utilizado no meio científico e acadêmico, seja para estudo e pesquisa, seja para manutenção da integridade corporal do cadáver é sem dúvida o formaldeído. Entretanto, a ação do formol sobre o material genético humano (DNA) gera muitas controvérsias, havendo linhas de pesquisa científica que defendem a não interferência do formol sobre o DNA e as que afirmam que a fixação de cadáveres com formaldeído pode causar a degradação do material genético. A presente pesquisa propôs o estudo do tema na tentativa de colaborar com a comunidade científica e incentivar outros estudos para que, num futuro próximo, o formaldeído possa ser utilizado sem restrições e/ou dúvidas. A análise de perfis genéticos de DNA (ácido desoxirribonucléico) afetou de forma positiva a vida de milhares de pessoas, por se constituir no substrato responsável pela transmissão dos caracteres hereditários e principalmente por ser único em cada indivíduo (exceto em gêmeos univitelinos) possui alto grau de confiabilidade. No que tange à identificação humana, o exame de DNA assume papel preponderante quando esta não é possível pelas técnicas datiloscópicas ou antropológicas, situação rotineiramente verificada nos Serviços Médicos Legais quando do recebimento de corpos em estado adiantado de decomposição ou que não apresentem sinais antropológicos característicos e passíveis de serem válidos para uma identificação segura. A utilização de formol, como substância química fixadora, em corpos nas condições anteriormente descritas, segundo alguns autores, pode dificultar a obtenção futura de material genômico (DNA). Outros pesquisadores acenam com a possibilidade de interferência de pequena monta, o que não dificultaria as análises de DNA. Raros são os estudos publicados e raríssimas as avaliações experimentais sobre o tema. Considerando que os exames de DNA tem se tornado cada dia mais freqüentes e mais acessíveis às pessoas e ao poder público, entendemos como importante o desenvolvimento de uma pesquisa que possa estabelecer parâmetros e rotinas a serem adotadas quando se busca obter DNA em tecidos formolizados previamente. Neste trabalho foi proposto analisar a ação do formaldeído nas concentrações de 5%, 10% e 20%, sobre tecido muscular humano e seus efeitos na degradação do DNA nuclear e verificar a validade de exames de perfis genéticos de DNA em cadáveres submetidos à conservação através da técnica da formalização. O grupo de estudo foi constituído de 40 (quarenta) cadáveres não identificados. Com base nos resultados obtidos, conclui-se que a fixação para tecido humano mais usado universalmente na conservação de cadáveres, no meio científico, jurídico e acadêmico é o formaldeído ou aldeído fórmico na concentração de 10%. No entanto, de acordo com os resultados obtidos concluímos que o fixador mais adequado é o formol a 5%, devido a sua ação eficaz e por apresentar uma mínima degradação do DNA. Todas as amostras fixadas com 5% de formol foram amplificadas e a validação dos alelos foi realizada com relativa facilidade. Já as amostras formolizadas à 10% e 20% apresentaram a degradação do DNA em 100% (40) das amostras estudadas. </span>Raul Carloshttp://www.blogger.com/profile/13086820979958266400noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7464810371673981469.post-58777899654135969692013-11-28T10:36:00.001-08:002013-11-28T10:36:50.966-08:00Viúva dorme com cadáver em decomposição do falecido marido <h2 class="post-title entry-title" style="border-bottom-color: rgb(234, 234, 234); border-bottom-style: solid; border-bottom-width: 1px; font-family: Arial, Arial, Tahoma; font-size: 24px; line-height: 1.2em; margin: 0px; padding: 0px 0px 5px;"><br /><a href="http://1.bp.blogspot.com/-r-vhzBsz730/Uo1IR5_vbdI/AAAAAAAAPgc/odN37opJqqU/s1600/cadaver+mumificado+1.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; font-family: Arial, Tahoma, Verdana; font-size: 13px; line-height: 19.5px; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em; text-align: center; text-decoration: none;"><span style="color: black;"><img alt="Viúva dorme com cadáver em decomposição do falecido marido (com fotos)" border="0" height="360" src="http://1.bp.blogspot.com/-r-vhzBsz730/Uo1IR5_vbdI/AAAAAAAAPgc/odN37opJqqU/s640/cadaver+mumificado+1.jpg" style="border-width: 0px; height: auto; width: 610px;" title="Viúva dorme com cadáver em decomposição do falecido marido (com fotos)" width="640" /></span></a></h2><div class="post-body entry-content" id="post-body-5902247445904601876" style="font-family: Arial, Tahoma, Verdana; font-size: 13px; line-height: 19.5px; margin: 10px 0px 0px; padding: 0px;"><div id="aim25902247445904601876"><div style="text-align: justify;"><span style="background-color: white;">Uma mulher dormiu ao lado do cadáver em decomposição do marido morto durante um ano até que as autoridades fizeram a descoberta bizarra esta semana.</span></div><div style="text-align: justify;"><div></div><span style="background-color: white; text-align: start;"><a href="" name="more"></a><br /></span><div><span style="background-color: white;">Aparentemente, Marcel H., de 79 anos e residente em Liege, na Bélgica, morreu em novembro de 2012, de um ataque de asma, de acordo com a Agência de Notícias Carters. </span></div><div><span style="background-color: white;"><br /></span></div><div><span style="background-color: white;">A sua esposa ficou tão transtornada que não conseguiu relatar a morte e continuou a dormir com o corpo até as autoridades belgas fazerem a descoberta bizarra na passada terça-feira 19 de novembro.</span></div></div><div style="text-align: justify;"><span style="background-color: white;"><br /></span></div><div style="text-align: justify;"><span style="background-color: white;">Eles foram levados ao apartamento porque o proprietário alegou que o casal não tinha pago o aluguer desde o ano passado. Os vizinhos nunca relataram existir mau cheiro. O corpo estava aparentemente mumificado.</span></div><div style="text-align: justify;"><span style="background-color: white;"><br /></span></div><div style="text-align: justify;"><span style="background-color: white;">"Um corpo pode mumificar num ambiente seco e quente", afirma Philippe Boxho, patologista do Centro Forense de Liege. "É preciso pelo menos uma semana para chegar a tal estado. Neste caso, o corpo tinha apodrecido na cama e os seus órgãos internos haviam derretido e liquefeito".</span></div><div style="text-align: justify;"><span style="background-color: white;"><br /></span></div><div style="text-align: justify;"><span style="background-color: white;">"Mesmo que o cheiro da decomposição humana seja bastante específico, muitas pessoas relacionam o cheiro com o cheiro de lixo e assim que o corpo apodrece o cheiro a podre diminui significativamente", acrescentou.</span></div><div style="text-align: justify;"><span style="background-color: white;"><br /></span></div><div style="text-align: justify;"><span style="background-color: white;">Embora isto pareça impossível, já aconteceu antes. Christian Hansch, do Departamento de Medicina Legal da Universidade de Antuérpia, detalhou um exemplo de mumificação na década de 1970. </span></div><div style="text-align: justify;"><span style="background-color: white;"><br /></span></div><div style="text-align: justify;"><span style="background-color: white;">O corpo de um homem que cometeu suicídio no porão da sua casa na Bélgica foi encontrado mumificado 14 meses após a sua morte. Hansch atribuiu isso ao ambiente seco e bem ventilado do local onde o corpo foi encontrado.</span></div><div style="text-align: justify;"><span style="background-color: white;"><br /></span></div><div style="text-align: justify;"><span style="background-color: white;">"Em tais circunstâncias, o processo de decomposição é retardado, enquanto a secagem e a autólise dos tecidos prevalece", escreveu Hansch num relatório detalhando do caso. No ano passado, uma mulher de Michigan foi encontrada a viver à meses com o corpo mumificado do namorado após a sua morte.</span></div><div style="text-align: justify;"><span style="background-color: white;"><br /></span></div><div style="text-align: justify;"><span style="background-color: white;">Ela estava a lucrar com os seus cheques da Segurança Social depois dele ter morrido, mas insistiu que manteve o corpo simplesmente porque ela não queria ficar sozinha. Ela foi mais tarde acusada de falsificação para obter dinheiro. [<a href="http://www.huffingtonpost.com/2013/11/20/widow-sleeps-dead-husband-corpse_n_4310946.html" style="text-decoration: none;" target="_blank">Huffingtonpost</a>]</span></div><div style="text-align: justify;"><span style="background-color: white;"><br /></span></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="http://1.bp.blogspot.com/-xuFIKkcc2Kw/Uo1IeIWeq3I/AAAAAAAAPgk/H7UNc9sbn8c/s1600/cadaver+mumificado+2.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em; text-decoration: none;"><span style="background-color: white; color: black;"><img alt="Viúva dorme com cadáver em decomposição do falecido marido (com fotos)" border="0" height="640" src="http://1.bp.blogspot.com/-xuFIKkcc2Kw/Uo1IeIWeq3I/AAAAAAAAPgk/H7UNc9sbn8c/s640/cadaver+mumificado+2.jpg" style="border-width: 0px; height: auto; width: 610px;" title="Viúva dorme com cadáver em decomposição do falecido marido (com fotos)" width="360" /></span></a></div></div></div><span style="background-color: white; font-family: Arial, Tahoma, Verdana; font-size: 13px; line-height: 19.5px;">- </span><br /><span style="background-color: white; font-family: Arial, Tahoma, Verdana; font-size: 13px; line-height: 19.5px;"><br /></span><span style="background-color: white; font-family: Arial, Tahoma, Verdana; font-size: 13px; line-height: 19.5px;"><br /></span><span style="background-color: white; font-family: Arial, Tahoma, Verdana; font-size: 13px; line-height: 19.5px;"><br /></span><span style="background-color: white; font-family: Arial, Tahoma, Verdana; font-size: 13px; line-height: 19.5px;"><br /></span><span style="background-color: white; font-family: Arial, Tahoma, Verdana; font-size: 13px; line-height: 19.5px;"><br /></span><span style="background-color: white; font-family: Arial, Tahoma, Verdana; font-size: 13px; line-height: 19.5px;"><br /></span><span style="background-color: white; font-family: Arial, Tahoma, Verdana; font-size: 13px; line-height: 19.5px;"><br /></span><span style="background-color: white; font-family: Arial, Tahoma, Verdana; font-size: 13px; line-height: 19.5px;"><br /></span><span style="background-color: white; font-family: Arial, Tahoma, Verdana; font-size: 13px; line-height: 19.5px;"><br /></span><span style="background-color: white; font-family: Arial, Tahoma, Verdana; font-size: 13px; line-height: 19.5px;"><br /></span><span style="background-color: white; font-family: Arial, Tahoma, Verdana; font-size: 13px; line-height: 19.5px;"><br /></span><span style="background-color: white; font-family: Arial, Tahoma, Verdana; font-size: 13px; line-height: 19.5px;"><br /></span><span style="background-color: white; font-family: Arial, Tahoma, Verdana; font-size: 13px; line-height: 19.5px;"><br /></span><span style="background-color: white; font-family: Arial, Tahoma, Verdana; font-size: 13px; line-height: 19.5px;"><br /></span><span style="background-color: white; font-family: Arial, Tahoma, Verdana; font-size: 13px; line-height: 19.5px;"><br /></span><span style="background-color: white; font-family: Arial, Tahoma, Verdana; font-size: 13px; line-height: 19.5px;"><br /></span><span style="background-color: white; font-family: Arial, Tahoma, Verdana; font-size: 13px; line-height: 19.5px;"><br /></span><span style="background-color: white; font-family: Arial, Tahoma, Verdana; font-size: 13px; line-height: 19.5px;"><br /></span><span style="background-color: white; font-family: Arial, Tahoma, Verdana; font-size: 13px; line-height: 19.5px;"><br /></span><span style="background-color: white; font-family: Arial, Tahoma, Verdana; font-size: 13px; line-height: 19.5px;"><br /></span><span style="background-color: white; font-family: Arial, Tahoma, Verdana; font-size: 13px; line-height: 19.5px;"><br /></span><span style="background-color: white; font-family: Arial, Tahoma, Verdana; font-size: 13px; line-height: 19.5px;"><br /></span><span style="background-color: white; font-family: Arial, Tahoma, Verdana; font-size: 13px; line-height: 19.5px;"><br /></span><span style="background-color: white; font-family: Arial, Tahoma, Verdana; font-size: 13px; line-height: 19.5px;"><br /></span><span style="background-color: white; font-family: Arial, Tahoma, Verdana; font-size: 13px; line-height: 19.5px;"><br /></span><span style="background-color: white; font-family: Arial, Tahoma, Verdana; font-size: 13px; line-height: 19.5px;"><br /></span><span style="background-color: white; font-family: Arial, Tahoma, Verdana; font-size: 13px; line-height: 19.5px;"><br /></span><span style="background-color: white; font-family: Arial, Tahoma, Verdana; font-size: 13px; line-height: 19.5px;"><br /></span><span style="background-color: white; font-family: Arial, Tahoma, Verdana; font-size: 13px; line-height: 19.5px;"><br /></span><span style="background-color: white; font-family: Arial, Tahoma, Verdana; font-size: 13px; line-height: 19.5px;"><br /></span><span style="background-color: white; font-family: Arial, Tahoma, Verdana; font-size: 13px; line-height: 19.5px;"><br /></span><span style="background-color: white; font-family: Arial, Tahoma, Verdana; font-size: 13px; line-height: 19.5px;"><br /></span><span style="background-color: white; font-family: Arial, Tahoma, Verdana; font-size: 13px; line-height: 19.5px;"><br /></span><span style="background-color: white; font-family: Arial, Tahoma, Verdana; font-size: 13px; line-height: 19.5px;"><br /></span><span style="background-color: white; font-family: Arial, Tahoma, Verdana; font-size: 13px; line-height: 19.5px;"><br /></span><span style="background-color: white; font-family: Arial, Tahoma, Verdana; font-size: 13px; line-height: 19.5px;"><br /></span><span style="background-color: white; font-family: Arial, Tahoma, Verdana; font-size: 13px; line-height: 19.5px;"><br /></span><span style="background-color: white; font-family: Arial, Tahoma, Verdana; font-size: 13px; line-height: 19.5px;"><br /></span><span style="background-color: white; font-family: Arial, Tahoma, Verdana; font-size: 13px; line-height: 19.5px;"><br /></span><span style="background-color: white; font-family: Arial, Tahoma, Verdana; font-size: 13px; line-height: 19.5px;"><br /></span><span style="background-color: white; font-family: Arial, Tahoma, Verdana; font-size: 13px; line-height: 19.5px;"><br /></span><span style="background-color: white; font-family: Arial, Tahoma, Verdana; font-size: 13px; line-height: 19.5px;"><br /></span><span style="background-color: white; font-family: Arial, Tahoma, Verdana; font-size: 13px; line-height: 19.5px;"><br /></span><span style="background-color: white; font-family: Arial, Tahoma, Verdana; font-size: 13px; line-height: 19.5px;"><br /></span><span style="background-color: white; font-family: Arial, Tahoma, Verdana; font-size: 13px; line-height: 19.5px;"><br /></span><span style="background-color: white; font-family: Arial, Tahoma, Verdana; font-size: 13px; line-height: 19.5px;"><br /></span><span style="background-color: white; font-family: Arial, Tahoma, Verdana; font-size: 13px; line-height: 19.5px;"><br /></span><span style="background-color: white; font-family: Arial, Tahoma, Verdana; font-size: 13px; line-height: 19.5px;"><br /></span><span style="background-color: white; font-family: Arial, Tahoma, Verdana; font-size: 13px; line-height: 19.5px;"><br /></span><span style="background-color: white; font-family: Arial, Tahoma, Verdana; font-size: 13px; line-height: 19.5px;"><br /></span><span style="background-color: white; font-family: Arial, Tahoma, Verdana; font-size: 13px; line-height: 19.5px;"><br /></span><span style="background-color: white; font-family: Arial, Tahoma, Verdana; font-size: 13px; line-height: 19.5px;"><br /></span><span style="background-color: white; font-family: Arial, Tahoma, Verdana; font-size: 13px; line-height: 19.5px;"><br /></span><span style="background-color: white; font-family: Arial, Tahoma, Verdana; font-size: 13px; line-height: 19.5px;"><br /></span><span style="background-color: white; font-family: Arial, Tahoma, Verdana; font-size: 13px; line-height: 19.5px;"><br /></span><span style="background-color: white; font-family: Arial, Tahoma, Verdana; font-size: 13px; line-height: 19.5px;"><br /></span><span style="background-color: white; font-family: Arial, Tahoma, Verdana; font-size: 13px; line-height: 19.5px;"><br /></span><span style="background-color: white; font-family: Arial, Tahoma, Verdana; font-size: 13px; line-height: 19.5px;">See more at: http://www.ciencia-online.net/2013/11/viuva-dorme-com-cadaver-em-decomposicao.html</span>Raul Carloshttp://www.blogger.com/profile/13086820979958266400noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7464810371673981469.post-18943995784100782132013-11-28T10:23:00.003-08:002013-11-28T10:23:46.816-08:00Neuropatologia<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="http://www.alzheimermed.com.br/editor-medico" style="color: black; display: block; font-family: Myriad, Arial, Arial, sans-serif; font-size: 16px; margin-left: 1em; margin-right: 1em; outline: 0px; text-decoration: none;">Editor Médico: Dr. Norton Sayeg</a><a href="http://www.alzheimermed.com.br/editor-medico" style="color: black; display: block; font-family: Myriad, Arial, Arial, sans-serif; font-size: 16px; margin-left: 1em; margin-right: 1em; outline: 0px; text-decoration: none;"><br /></a><a href="http://www.alzheimermed.com.br/editor-medico" style="color: black; display: block; font-family: Myriad, Arial, Arial, sans-serif; font-size: 16px; margin-left: 1em; margin-right: 1em; outline: 0px; text-decoration: none;">Neuropatologia</a><a href="http://www.alzheimermed.com.br/editor-medico" style="color: black; display: block; font-family: Myriad, Arial, Arial, sans-serif; font-size: 16px; margin-left: 1em; margin-right: 1em; outline: 0px; text-decoration: none;"><br /></a></div><div class="conteudo" style="float: right; font-family: Arial, Arial, Helvetica, sans-serif; width: 740px;"><div style="color: #222222; font-size: 14px; line-height: 1.6em; margin-bottom: 10px; margin-top: 10px; padding: 0px; text-align: center;"> <img alt="" height="533" src="http://www.alzheimermed.com.br/admin/fotos/image002(9).jpg" width="358" /></div><div style="color: #222222; font-size: 14px; line-height: 1.6em; margin-bottom: 10px; margin-top: 10px; padding: 0px;"><br /></div><div style="color: #222222; font-size: 14px; line-height: 1.6em; margin-bottom: 10px; margin-top: 10px; padding: 0px; text-align: center;"><strong><span style="font-size: small;"><span style="font-size: medium;">Alterações Microscópicas </span></span></strong></div><div style="color: #222222; font-size: 14px; line-height: 1.6em; margin-bottom: 10px; margin-top: 10px; padding: 0px; text-align: center;"> <img alt="" height="255" src="http://www.alzheimermed.com.br/admin/fotos/image003(6).jpg" width="305" /></div><div style="color: #222222; font-size: 14px; line-height: 1.6em; margin-bottom: 10px; margin-top: 10px; padding: 0px; text-align: center;"><br /></div><div style="color: #222222; font-size: 14px; line-height: 1.6em; margin-bottom: 10px; margin-top: 10px; padding: 0px; text-align: center;"><strong><span style="font-size: large;">PLACAS NEURÍTICAS</span></strong></div><div style="color: #222222; font-size: 14px; line-height: 1.6em; margin-bottom: 10px; margin-top: 10px; padding: 0px; text-align: center;"> <img alt="" height="241" src="http://www.alzheimermed.com.br/admin/fotos/image005(9).jpg" width="352" /><img alt="" height="129" src="http://www.alzheimermed.com.br/admin/fotos/image006(3).jpg" width="220" /></div><div style="color: #222222; font-size: 14px; line-height: 1.6em; margin-bottom: 10px; margin-top: 10px; padding: 0px;"> <strong> Placa Neurítica – (esquemático)</strong></div><div style="color: #222222; font-size: 14px; line-height: 1.6em; margin-bottom: 10px; margin-top: 10px; padding: 0px;">As placas neuríticas (placas de Alzheimer ou placas senis) são características da doença de Alzheimer.</div><div style="color: #222222; font-size: 14px; line-height: 1.6em; margin-bottom: 10px; margin-top: 10px; padding: 0px;">São alterações extracelulares com acumulação da proteína –beta amilóide - A/4.</div><div style="color: #222222; font-size: 14px; line-height: 1.6em; margin-bottom: 10px; margin-top: 10px; padding: 0px;">Têm o aspecto esférico, medem cerca de 0,2 mm de diâmetro (Fig 2.1) e no centro há denso acúmulo de (core), circundada por um anel formado de partículas de neurônios anormais.</div><div style="color: #222222; font-size: 14px; line-height: 1.6em; margin-bottom: 10px; margin-top: 10px; padding: 0px; text-align: center;"> <img alt="" height="293" src="http://www.alzheimermed.com.br/admin/fotos/image008(3).jpg" width="399" /></div><div style="color: #222222; font-size: 14px; line-height: 1.6em; margin-bottom: 10px; margin-top: 10px; padding: 0px; text-align: center;"><strong>(Fig 2.1)Placa Neurítica </strong></div><div style="color: #222222; font-size: 14px; line-height: 1.6em; margin-bottom: 10px; margin-top: 10px; padding: 0px;">Embora possam ser vistas com preparação hematoxilina /eosina (Fig 2.2), são melhores visualizadas pela técnica de Bielscholwsky (impregnação por nitrato de Prata / 20%), (Fig 2.3).</div><div style="color: #222222; font-size: 14px; line-height: 1.6em; margin-bottom: 10px; margin-top: 10px; padding: 0px;">A placa neurítica também pode ser visualizada em outras técnicas: Vermelho Congo, Tioflavina-S fluorescente – que coram a proteína-beta amilóide A/4. (Fig- 2.4,2.5,2.6,2.7,2.8). </div><div style="color: #222222; font-size: 14px; line-height: 1.6em; margin-bottom: 10px; margin-top: 10px; padding: 0px; text-align: center;"> <img alt="" height="192" src="http://www.alzheimermed.com.br/admin/fotos/image010(4).jpg" width="123" /><img alt="" height="192" src="http://www.alzheimermed.com.br/admin/fotos/image012(3).jpg" width="127" /><span class="Apple-tab-span" style="white-space: pre;"> </span></div><div style="color: #222222; font-size: 14px; line-height: 1.6em; margin-bottom: 10px; margin-top: 10px; padding: 0px; text-align: center;"> <strong> (Fig 2.2) Placas Neuríticas (H&E esquerda) (Prata direita)</strong></div><div style="color: #222222; font-size: 14px; line-height: 1.6em; margin-bottom: 10px; margin-top: 10px; padding: 0px; text-align: center;"> <img alt="" src="http://www.alzheimermed.com.br/admin/fotos/image013(4).jpg" /><img alt="" height="150" src="http://www.alzheimermed.com.br/admin/fotos/image013(5).jpg" width="220" /></div><div style="color: #222222; font-size: 14px; line-height: 1.6em; margin-bottom: 10px; margin-top: 10px; padding: 0px; text-align: center;"><strong>(Fig 2.3) Placa Neurítica (Prata)</strong></div><div style="color: #222222; font-size: 14px; line-height: 1.6em; margin-bottom: 10px; margin-top: 10px; padding: 0px;">Outras variações na aparência da placa incluem: placas primitivas (imaturas); difusas e hipermaturas ("burned out").</div><div style="color: #222222; font-size: 14px; line-height: 1.6em; margin-bottom: 10px; margin-top: 10px; padding: 0px;">Freqüentemente as placas neuríticas são adjacentes aos capilares e também a vasos maiores que possuem depósito de A4 em suas paredes (angiopatia amilóide cerebral). (Fig 2.4,2. 5).</div><div style="color: #222222; font-size: 14px; line-height: 1.6em; margin-bottom: 10px; margin-top: 10px; padding: 0px; text-align: center;"> <img alt="" height="130" src="http://www.alzheimermed.com.br/admin/fotos/image015(5).jpg" width="191" /></div><div style="color: #222222; font-size: 14px; line-height: 1.6em; margin-bottom: 10px; margin-top: 10px; padding: 0px; text-align: center;"><strong>(Fig 2.4)Proteína Beta Amilóide A4 na Parede Vascular (Congo)</strong></div><div style="color: #222222; font-size: 14px; line-height: 1.6em; margin-bottom: 10px; margin-top: 10px; padding: 0px; text-align: center;"> <img alt="" height="130" src="http://www.alzheimermed.com.br/admin/fotos/image016(2).jpg" width="183" /> <img alt="" height="130" src="http://www.alzheimermed.com.br/admin/fotos/image017(5).jpg" width="183" /></div><div style="color: #222222; font-size: 14px; line-height: 1.6em; margin-bottom: 10px; margin-top: 10px; padding: 0px; text-align: center;"><strong>(Fig 2.5).(Fluorescente) as setas mostram o núcleo amilóide</strong></div><div style="color: #222222; font-size: 14px; line-height: 1.6em; margin-bottom: 10px; margin-top: 10px; padding: 0px; text-align: center;"> <img alt="" height="155" src="http://www.alzheimermed.com.br/admin/fotos/image018(1).jpg" width="200" /> <img alt="" height="155" src="http://www.alzheimermed.com.br/admin/fotos/image019(3).jpg" width="200" /></div><div style="color: #222222; font-size: 14px; line-height: 1.6em; margin-bottom: 10px; margin-top: 10px; padding: 0px; text-align: center;"> <strong>(Fig 2.6) Proteína-beta amilóide A/4 na parede capilar.</strong></div><div style="color: #222222; font-size: 14px; line-height: 1.6em; margin-bottom: 10px; margin-top: 10px; padding: 0px; text-align: center;"><em>Sem coloração (esquerda) e fluorescente-(direita)</em></div><div style="color: #222222; font-size: 14px; line-height: 1.6em; margin-bottom: 10px; margin-top: 10px; padding: 0px; text-align: center;"> <img alt="" height="97" src="http://www.alzheimermed.com.br/admin/fotos/image021(4).jpg" width="200" /> <img alt="" height="97" src="http://www.alzheimermed.com.br/admin/fotos/image020(3).jpg" width="200" /></div><div style="color: #222222; font-size: 14px; line-height: 1.6em; margin-bottom: 10px; margin-top: 10px; padding: 0px; text-align: center;"><strong>(Fig 2.7) Os vasos subaracnóides e parenquimatosos podem estar comprometidos</strong></div><div style="color: #222222; font-size: 14px; line-height: 1.6em; margin-bottom: 10px; margin-top: 10px; padding: 0px; text-align: center;"><img alt="" height="156" src="http://www.alzheimermed.com.br/admin/fotos/image022(3).jpg" width="200" /><img alt="" height="156" src="http://www.alzheimermed.com.br/admin/fotos/image023(2).jpg" width="200" /></div><div style="color: #222222; font-size: 14px; line-height: 1.6em; margin-bottom: 10px; margin-top: 10px; padding: 0px; text-align: center;"><strong>(Fig 2.8)Vários, mas nem todos os vasos são afetados (compare as setas) </strong></div><div style="color: #222222; font-size: 14px; line-height: 1.6em; margin-bottom: 10px; margin-top: 10px; padding: 0px;"> </div><div style="color: #222222; font-size: 14px; line-height: 1.6em; margin-bottom: 10px; margin-top: 10px; padding: 0px; text-align: center;">As placas neuríticas são distribuídas por todo córtex cerebral.(Fig 2.9,2.10).</div><div style="color: #222222; font-size: 14px; line-height: 1.6em; margin-bottom: 10px; margin-top: 10px; padding: 0px; text-align: center;"> <img alt="" height="150" src="http://www.alzheimermed.com.br/admin/fotos/image024(3).jpg" width="199" /></div><div style="color: #222222; font-size: 14px; line-height: 1.6em; margin-bottom: 10px; margin-top: 10px; padding: 0px; text-align: center;"><strong> (Fig 2.9) Placas neuríticas (setas) </strong></div><div style="color: #222222; font-size: 14px; line-height: 1.6em; margin-bottom: 10px; margin-top: 10px; padding: 0px; text-align: center;"><img alt="" height="150" src="http://www.alzheimermed.com.br/admin/fotos/image025(1).jpg" width="220" /></div><div style="color: #222222; font-size: 14px; line-height: 1.6em; margin-bottom: 10px; margin-top: 10px; padding: 0px; text-align: center;"><strong>(Fig 2.10) Numerosas placas neuríticas</strong></div><div style="color: #222222; font-size: 14px; line-height: 1.6em; margin-bottom: 10px; margin-top: 10px; padding: 0px;">A análise bioquímica demonstra que a proteína-beta amilóide A/4 das placas neuríticas são derivadas do Precursor da Proteína Amilóide (PPA).</div><div style="color: #222222; font-size: 14px; line-height: 1.6em; margin-bottom: 10px; margin-top: 10px; padding: 0px;">O gene dessa proteína localiza-se no cromossomo 21.</div><div style="color: #222222; font-size: 14px; line-height: 1.6em; margin-bottom: 10px; margin-top: 10px; padding: 0px;">O PPA é uma proteína trans-membrana encontrada preferencialmente nas terminações nervosas. </div><div style="color: #222222; font-size: 14px; line-height: 1.6em; margin-bottom: 10px; margin-top: 10px; padding: 0px;">Sua degradação anormal produz fragmentos peptídeos que se agregam à insolúvel proteína-beta amilóide.(Fig 2,11).</div><div style="color: #222222; font-size: 14px; line-height: 1.6em; margin-bottom: 10px; margin-top: 10px; padding: 0px;">A grande maioria dos pesquisadores acredita que o depósito amilóide é tóxico aos neurônios adjacentes. </div><div style="color: #222222; font-size: 14px; line-height: 1.6em; margin-bottom: 10px; margin-top: 10px; padding: 0px;">Alguns acreditam que esse depósito é um efeito secundário resultante da morte neuronal.</div><div style="color: #222222; font-size: 14px; line-height: 1.6em; margin-bottom: 10px; margin-top: 10px; padding: 0px; text-align: center;"> <img alt="" height="111" src="http://www.alzheimermed.com.br/admin/fotos/image027(1).png" width="166" /><img alt="" height="111" src="http://www.alzheimermed.com.br/admin/fotos/image029(1).png" width="166" /><img alt="" height="111" src="http://www.alzheimermed.com.br/admin/fotos/image031(1).png" width="166" /></div><div style="color: #222222; font-size: 14px; line-height: 1.6em; margin-bottom: 10px; margin-top: 10px; padding: 0px; text-align: center;"> <strong>(Fig 2.11) APP e proteína-beta amilóide </strong></div><div style="color: #222222; font-size: 14px; line-height: 1.6em; margin-bottom: 10px; margin-top: 10px; padding: 0px;">Se bem que alguns autores defendam a tese que as placas neuríticas possam ser encontradas em cérebros de pessoas idosas sadias como resultado do processo natural do envelhecimento é possível que elas indiquem a fase assintomática da doença de Alzheimer.</div><div style="color: #222222; font-size: 14px; line-height: 1.6em; margin-bottom: 10px; margin-top: 10px; padding: 0px;"><br /></div><div style="color: #222222; font-size: 14px; line-height: 1.6em; margin-bottom: 10px; margin-top: 10px; padding: 0px; text-align: center;"><span style="font-size: small;"><strong><em>Placas neuríticas de August Deter (originais)</em></strong></span></div><div style="color: #222222; font-size: 14px; line-height: 1.6em; margin-bottom: 10px; margin-top: 10px; padding: 0px; text-align: center;"> <img alt="" height="264" src="http://www.alzheimermed.com.br/admin/fotos/image033(1).png" width="184" /></div><div style="color: #222222; font-size: 14px; line-height: 1.6em; margin-bottom: 10px; margin-top: 10px; padding: 0px; text-align: center;"><img alt="" height="230" src="http://www.alzheimermed.com.br/admin/fotos/image036(4).jpg" width="158" /> <img alt="" height="230" src="http://www.alzheimermed.com.br/admin/fotos/image038(4).jpg" width="158" /> x 5 </div><div style="color: #222222; font-size: 14px; line-height: 1.6em; margin-bottom: 10px; margin-top: 10px; padding: 0px; text-align: center;"> <img alt="" height="229" src="http://www.alzheimermed.com.br/admin/fotos/image040.jpg" width="336" /> x 100</div><div style="color: #222222; font-size: 14px; line-height: 1.6em; margin-bottom: 10px; margin-top: 10px; padding: 0px;"><br /></div><div style="color: #222222; font-size: 14px; line-height: 1.6em; margin-bottom: 10px; margin-top: 10px; padding: 0px; text-align: center;"> <img alt="" height="202" src="http://www.alzheimermed.com.br/admin/fotos/image041(2).jpg" width="156" /> <em><strong><span style="font-size: medium;">August Deter</span></strong></em></div><h1 style="color: #cc0000; font-family: MyriadLeve, Arial, Arial, sans-serif; font-size: 22px; margin: 15px 0px; text-align: center;"><span style="font-size: medium;"><cufon alt="Placas " class="cufon cufon-canvas" style="display: inline-block !important; font-size: 1px !important; height: 18px; line-height: 1px !important; position: relative !important; vertical-align: middle !important; width: 52px;"><canvas height="21" style="height: 21px; left: -1px; position: relative !important; top: -2px; width: 67px;" width="67"></canvas><cufontext style="display: inline-block !important; height: 0px !important; overflow: hidden !important; text-indent: -10000in !important; width: 0px !important;"></cufontext></cufon><cufon alt="neuríticas " class="cufon cufon-canvas" style="display: inline-block !important; font-size: 1px !important; height: 18px; line-height: 1px !important; position: relative !important; vertical-align: middle !important; width: 80px;"><canvas height="21" style="height: 21px; left: -1px; position: relative !important; top: -2px; width: 95px;" width="95"></canvas><cufontext style="display: inline-block !important; height: 0px !important; overflow: hidden !important; text-indent: -10000in !important; width: 0px !important;"></cufontext></cufon><cufon alt="de " class="cufon cufon-canvas" style="display: inline-block !important; font-size: 1px !important; height: 18px; line-height: 1px !important; position: relative !important; vertical-align: middle !important; width: 24px;"><canvas height="21" style="height: 21px; left: -1px; position: relative !important; top: -2px; width: 40px;" width="40"></canvas><cufontext style="display: inline-block !important; height: 0px !important; overflow: hidden !important; text-indent: -10000in !important; width: 0px !important;"></cufontext></cufon><cufon alt="Johann " class="cufon cufon-canvas" style="display: inline-block !important; font-size: 1px !important; height: 18px; line-height: 1px !important; position: relative !important; vertical-align: middle !important; width: 61px;"><canvas height="21" style="height: 21px; left: -1px; position: relative !important; top: -2px; width: 77px;" width="77"></canvas><cufontext style="display: inline-block !important; height: 0px !important; overflow: hidden !important; text-indent: -10000in !important; width: 0px !important;"></cufontext></cufon><cufon alt="Feigel " class="cufon cufon-canvas" style="display: inline-block !important; font-size: 1px !important; height: 18px; line-height: 1px !important; position: relative !important; vertical-align: middle !important; width: 51px;"><canvas height="21" style="height: 21px; left: -1px; position: relative !important; top: -2px; width: 66px;" width="66"></canvas><cufontext style="display: inline-block !important; height: 0px !important; overflow: hidden !important; text-indent: -10000in !important; width: 0px !important;"></cufontext></cufon><cufon alt="(originais)" class="cufon cufon-canvas" style="display: inline-block !important; font-size: 1px !important; height: 18px; line-height: 1px !important; position: relative !important; vertical-align: middle !important; width: 77px;"><canvas height="21" style="height: 21px; left: -1px; position: relative !important; top: -2px; width: 91px;" width="91"></canvas><cufontext style="display: inline-block !important; height: 0px !important; overflow: hidden !important; text-indent: -10000in !important; width: 0px !important;"></cufontext></cufon></span></h1><div style="color: #222222; font-size: 14px; line-height: 1.6em; margin-bottom: 10px; margin-top: 10px; padding: 0px; text-align: justify;"><span style="font-size: x-small;"><span class="Apple-tab-span" style="white-space: pre;"> <img alt="" height="224" src="http://www.alzheimermed.com.br/admin/fotos/image045(1).jpg" width="315" /></span></span><img alt="" height="452" src="http://www.alzheimermed.com.br/admin/fotos/image046.png" width="322" /></div><div style="color: #222222; font-size: 14px; line-height: 1.6em; margin-bottom: 10px; margin-top: 10px; padding: 0px; text-align: center;"><img alt="" height="326" src="http://www.alzheimermed.com.br/admin/fotos/image048.png" width="451" /></div><h1 style="color: #cc0000; font-family: MyriadLeve, Arial, Arial, sans-serif; font-size: 22px; margin: 15px 0px; text-align: center;"><span style="font-size: medium;"><strong><cufon alt=" " class="cufon cufon-canvas" style="display: inline-block !important; font-size: 1px !important; height: 18px; line-height: 1px !important; position: relative !important; vertical-align: middle !important; width: 4px;"><canvas height="21" style="height: 21px; left: -1px; position: relative !important; top: -2px; width: 20px;" width="20"></canvas><cufontext style="display: inline-block !important; height: 0px !important; overflow: hidden !important; text-indent: -10000in !important; width: 0px !important;"></cufontext></cufon><span class="Apple-tab-span" style="white-space: pre;"><cufon alt=" " class="cufon cufon-canvas" style="display: inline-block !important; font-size: 1px !important; height: 18px; line-height: 1px !important; position: relative !important; vertical-align: middle !important; width: 4px;"><canvas height="21" style="height: 21px; left: -1px; position: relative !important; top: -2px; width: 20px;" width="20"></canvas><cufontext style="display: inline-block !important; height: 0px !important; overflow: hidden !important; text-indent: -10000in !important; width: 0px !important;"></cufontext></cufon></span><cufon alt=" " class="cufon cufon-canvas" style="display: inline-block !important; font-size: 1px !important; height: 18px; line-height: 1px !important; position: relative !important; vertical-align: middle !important; width: 4px;"><canvas height="21" style="height: 21px; left: -1px; position: relative !important; top: -2px; width: 20px;" width="20"></canvas><cufontext style="display: inline-block !important; height: 0px !important; overflow: hidden !important; text-indent: -10000in !important; width: 0px !important;"></cufontext></cufon><cufon alt="NOVELOS " class="cufon cufon-canvas" style="display: inline-block !important; font-size: 1px !important; height: 18px; line-height: 1px !important; position: relative !important; vertical-align: middle !important; width: 79px;"><canvas height="21" style="height: 21px; left: -1px; position: relative !important; top: -2px; width: 94px;" width="94"></canvas><cufontext style="display: inline-block !important; height: 0px !important; overflow: hidden !important; text-indent: -10000in !important; width: 0px !important;"></cufontext></cufon><cufon alt="NEUROFIBRILARES" class="cufon cufon-canvas" style="display: inline-block !important; font-size: 1px !important; height: 18px; line-height: 1px !important; position: relative !important; vertical-align: middle !important; width: 143px;"><canvas height="21" style="height: 21px; left: -1px; position: relative !important; top: -2px; width: 153px;" width="153"></canvas><cufontext style="display: inline-block !important; height: 0px !important; overflow: hidden !important; text-indent: -10000in !important; width: 0px !important;"></cufontext></cufon></strong></span></h1><div style="color: #222222; font-size: 14px; line-height: 1.6em; margin-bottom: 10px; margin-top: 10px; padding: 0px; text-align: center;"> <img alt="" height="378" src="http://www.alzheimermed.com.br/admin/fotos/image051(1).jpg" width="564" /></div><div style="color: #222222; font-size: 14px; line-height: 1.6em; margin-bottom: 10px; margin-top: 10px; padding: 0px;"><br /></div><div style="color: #222222; font-size: 14px; line-height: 1.6em; margin-bottom: 10px; margin-top: 10px; padding: 0px;">Os novelos neurofibrilares (Fig 2.12) foram descritos originalmente por Alois Alzheimer em sua primeira paciente, August Deter, e deu origem e base neuropatológica para a doença de Alzheimer. </div><div style="color: #222222; font-size: 14px; line-height: 1.6em; margin-bottom: 10px; margin-top: 10px; padding: 0px;">São alterações intracelulares verificadas no citoplasma dos neurônios.</div><div style="color: #222222; font-size: 14px; line-height: 1.6em; margin-bottom: 10px; margin-top: 10px; padding: 0px; text-align: center;"> <img alt="" height="253" src="http://www.alzheimermed.com.br/admin/fotos/image053.jpg" width="368" /></div><div style="color: #222222; font-size: 14px; line-height: 1.6em; margin-bottom: 10px; margin-top: 10px; padding: 0px; text-align: center;"><strong>(Fig 2.12) Novelos Neurofibrilares</strong></div><div style="color: #222222; font-size: 14px; line-height: 1.6em; margin-bottom: 10px; margin-top: 10px; padding: 0px;"><br /></div><div style="color: #222222; font-size: 14px; line-height: 1.6em; margin-bottom: 10px; margin-top: 10px; padding: 0px; text-align: center;"><img alt="" height="201" src="http://www.alzheimermed.com.br/admin/fotos/image057.jpg" width="141" /> <img alt="" height="201" src="http://www.alzheimermed.com.br/admin/fotos/image055.jpg" width="136" /></div><div style="color: #222222; font-size: 14px; line-height: 1.6em; margin-bottom: 10px; margin-top: 10px; padding: 0px; text-align: center;"><strong>(Fig 2.13) H&E (esquerda) e prata (direita)</strong></div><div style="color: #222222; font-size: 14px; line-height: 1.6em; margin-bottom: 10px; margin-top: 10px; padding: 0px; text-align: center;"><img alt="" height="151" src="http://www.alzheimermed.com.br/admin/fotos/image058(1).jpg" width="220" /></div><div style="color: #222222; font-size: 14px; line-height: 1.6em; margin-bottom: 10px; margin-top: 10px; padding: 0px; text-align: center;"><strong> (Fig 2.14)Vermelho Congo (birrefringência)</strong></div><div style="color: #222222; font-size: 14px; line-height: 1.6em; margin-bottom: 10px; margin-top: 10px; padding: 0px;"><br /></div><div style="color: #222222; font-size: 14px; line-height: 1.6em; margin-bottom: 10px; margin-top: 10px; padding: 0px;"> Na doença de Alzheimer os novelos neurofibrilares são geralmente encontrados nos neurônios do córtex cerebral (Fig 2.17) sendo muito numerosos e mais comuns nas estruturas do lobo temporal como o hipocampo e amígdala. (Fig 2.15,2.16).</div><div style="color: #222222; font-size: 14px; line-height: 1.6em; margin-bottom: 10px; margin-top: 10px; padding: 0px; text-align: center;"> <img alt="" height="193" src="http://www.alzheimermed.com.br/admin/fotos/image060.jpg" width="274" /></div><div style="color: #222222; font-size: 14px; line-height: 1.6em; margin-bottom: 10px; margin-top: 10px; padding: 0px; text-align: center;"><strong>(Fig 2.15) Numerosos Novelos Neurofibrilares no hipocampo </strong></div><div style="color: #222222; font-size: 14px; line-height: 1.6em; margin-bottom: 10px; margin-top: 10px; padding: 0px; text-align: center;"> <img alt="" height="192" src="http://www.alzheimermed.com.br/admin/fotos/image062.jpg" width="281" /></div><div style="color: #222222; font-size: 14px; line-height: 1.6em; margin-bottom: 10px; margin-top: 10px; padding: 0px; text-align: center;"><strong> (Fig 2.16) Numerosos Novelos Neurofibrilares na amígdala</strong></div><div style="color: #222222; font-size: 14px; line-height: 1.6em; margin-bottom: 10px; margin-top: 10px; padding: 0px;">Os novelos neurofibrilares nos neurônios piramidais do córtex cerebral freqüentemente têm o formato de “chama de vela”. Nos outros neurônios têm forma oval ou esférica. </div><div style="color: #222222; font-size: 14px; line-height: 1.6em; margin-bottom: 10px; margin-top: 10px; padding: 0px; text-align: center;"> <img alt="" height="193" src="http://www.alzheimermed.com.br/admin/fotos/image064.jpg" width="281" /></div><div style="color: #222222; font-size: 14px; line-height: 1.6em; margin-bottom: 10px; margin-top: 10px; padding: 0px; text-align: center;"><strong>(Fig 2.17)Novelo Neurofibrilar – Córtex Cerebral</strong></div><div style="color: #222222; font-size: 14px; line-height: 1.6em; margin-bottom: 10px; margin-top: 10px; padding: 0px;">Quando visualizados pela microscopia eletrônica apresentam filamentos pareados de 10 nanômetros de diâmetro entrelaçados formando uma imagem helicóide."<em>Paired Helical Filaments</em>". </div><div style="color: #222222; font-size: 14px; line-height: 1.6em; margin-bottom: 10px; margin-top: 10px; padding: 0px; text-align: center;"> <img alt="" height="151" src="http://www.alzheimermed.com.br/admin/fotos/image065(1).jpg" width="220" /></div><div style="color: #222222; font-size: 14px; line-height: 1.6em; margin-bottom: 10px; margin-top: 10px; padding: 0px; text-align: center;">(Fig 2.18) Filamentos helicoidais pareados</div><div style="color: #222222; font-size: 14px; line-height: 1.6em; margin-bottom: 10px; margin-top: 10px; padding: 0px; text-align: center;"><strong><span style="font-size: xx-small;"><em>Fonte das Imagens - Universidade de Oklahoma –EUA-Departamento de Patologia</em></span></strong></div><div style="color: #222222; font-size: 14px; line-height: 1.6em; margin-bottom: 10px; margin-top: 10px; padding: 0px;">A análise bioquímica demonstra que nos novelos neurofibrilares são formados principalmente pela proteína tau, cuja função é de estabilizar os microtúbulos dos axônios, estruturas responsáveis pela formação e manutenção dos contatos interneuronais.</div><div style="color: #222222; font-size: 14px; line-height: 1.6em; margin-bottom: 10px; margin-top: 10px; padding: 0px;">Essas funções são alteradas quando a proteína tau é modificada pela adição anormal de fósforo no processo – fosforilação.</div><div style="color: #222222; font-size: 14px; line-height: 1.6em; margin-bottom: 10px; margin-top: 10px; padding: 0px;">O substrato básico dos novelos neurofibrilares é a proteína tau hiperfosforilada.(Fig 2.19)</div><div style="color: #222222; font-size: 14px; line-height: 1.6em; margin-bottom: 10px; margin-top: 10px; padding: 0px; text-align: center;"> <img alt="" height="319" src="http://www.alzheimermed.com.br/admin/fotos/image066(3).jpg" width="457" /></div><div style="color: #222222; font-size: 14px; line-height: 1.6em; margin-bottom: 10px; margin-top: 10px; padding: 0px; text-align: center;"><img alt="" height="332" src="http://www.alzheimermed.com.br/admin/fotos/image068(2).jpg" width="645" /></div><div style="color: #222222; font-size: 14px; line-height: 1.6em; margin-bottom: 10px; margin-top: 10px; padding: 0px; text-align: center;"><img alt="" height="328" src="http://www.alzheimermed.com.br/admin/fotos/image070(1).jpg" width="462" /></div><div style="color: #222222; font-size: 14px; line-height: 1.6em; margin-bottom: 10px; margin-top: 10px; padding: 0px; text-align: center;"><img alt="" src="http://www.alzheimermed.com.br/admin/fotos/image068(1).jpg" /></div><div style="color: #222222; font-size: 14px; line-height: 1.6em; margin-bottom: 10px; margin-top: 10px; padding: 0px; text-align: center;"><strong>(Fig 2.19)Microtúbulos –Sinapse</strong> </div><div style="color: #222222; font-size: 14px; line-height: 1.6em; margin-bottom: 10px; margin-top: 10px; padding: 0px;"><br /></div><div style="color: #222222; font-size: 14px; line-height: 1.6em; margin-bottom: 10px; margin-top: 10px; padding: 0px; text-align: center;"><strong><span style="font-size: medium;">Novelos neurofibrilares (originais) de August D. </span></strong></div><div style="color: #222222; font-size: 14px; line-height: 1.6em; margin-bottom: 10px; margin-top: 10px; padding: 0px; text-align: center;"><em>Desenhos feitos por Alois Alzheimer em 1911. (próprio punho)</em></div><div style="color: #222222; font-size: 14px; line-height: 1.6em; margin-bottom: 10px; margin-top: 10px; padding: 0px; text-align: center;"> <img alt="" height="465" src="http://www.alzheimermed.com.br/admin/fotos/image072.jpg" width="161" /> <img alt="" height="257" src="http://www.alzheimermed.com.br/admin/fotos/image074.jpg" width="257" /></div><div style="color: #222222; font-size: 14px; line-height: 1.6em; margin-bottom: 10px; margin-top: 10px; padding: 0px; text-align: center;"><img alt="" height="252" src="http://www.alzheimermed.com.br/admin/fotos/image076(1).jpg" width="174" /> <img alt="" height="177" src="http://www.alzheimermed.com.br/admin/fotos/image078(1).jpg" width="160" /></div><div style="color: #222222; font-size: 14px; line-height: 1.6em; margin-bottom: 10px; margin-top: 10px; padding: 0px;"><br /></div><div style="color: #222222; font-size: 14px; line-height: 1.6em; margin-bottom: 10px; margin-top: 10px; padding: 0px; text-align: center;"><span style="font-size: medium;"><strong>Novelo neurofibrilar de August Deter (original) </strong></span></div><div style="color: #222222; font-size: 14px; line-height: 1.6em; margin-bottom: 10px; margin-top: 10px; padding: 0px; text-align: center;"> <img alt="" height="168" src="http://www.alzheimermed.com.br/admin/fotos/image079(1).jpg" width="224" /></div><div style="color: #222222; font-size: 14px; line-height: 1.6em; margin-bottom: 10px; margin-top: 10px; padding: 0px; text-align: center;"><strong>Placa neurítica (esquerda) e novelo neurofibrilar (direita) de August Deter</strong></div><div style="color: #222222; font-size: 14px; line-height: 1.6em; margin-bottom: 10px; margin-top: 10px; padding: 0px;"><strong><span style="font-size: medium;">Outras Alterações Neuropatológicas</span></strong></div><div style="color: #222222; font-size: 14px; line-height: 1.6em; margin-bottom: 10px; margin-top: 10px; padding: 0px;">Além das lesões características e predominantes na doença de Alzheimer,placas neuríticas e novelos neurofibrilares, também podem estar presentes os “Corpos de Hirano” (Fig 2.20) e a “degeneração granulovacuolar de Simchowicz ( Fig 2.21) especialmente no hipocampo.</div><div style="color: #222222; font-size: 14px; line-height: 1.6em; margin-bottom: 10px; margin-top: 10px; padding: 0px; text-align: center;"> <img alt="" height="150" src="http://www.alzheimermed.com.br/admin/fotos/image081(1).jpg" width="219" /></div><div style="color: #222222; font-size: 14px; line-height: 1.6em; margin-bottom: 10px; margin-top: 10px; padding: 0px; text-align: center;"><strong>(Fig 2.20) Corpos de Hirano</strong></div><div style="color: #222222; font-size: 14px; line-height: 1.6em; margin-bottom: 10px; margin-top: 10px; padding: 0px; text-align: center;"> <img alt="" height="150" src="http://www.alzheimermed.com.br/admin/fotos/image083(1).jpg" width="220" /><img alt="" height="150" src="http://www.alzheimermed.com.br/admin/fotos/image084(1).jpg" width="220" /></div><div style="color: #222222; font-size: 14px; line-height: 1.6em; margin-bottom: 10px; margin-top: 10px; padding: 0px; text-align: center;"><strong>(Fig 2.21) Degeneração granulovacuolar de Simchowicz</strong></div><div style="color: #222222; font-size: 14px; line-height: 1.6em; margin-bottom: 10px; margin-top: 10px; padding: 0px; text-align: center;"><span style="font-size: xx-small;">Fonte: http://w3.uokhsc.edu/pathology/deptlabs/Alzheimer/neurofibrillary_tangles.htm</span></div><div style="color: #222222; font-size: 14px; line-height: 1.6em; margin-bottom: 10px; margin-top: 10px; padding: 0px;"><br /></div><h1 style="color: #cc0000; font-family: MyriadLeve, Arial, Arial, sans-serif; font-size: 22px; margin: 15px 0px; text-align: center;"><strong><span style="font-size: large;"><cufon alt="ASPECTOS " class="cufon cufon-canvas" style="display: inline-block !important; font-size: 1px !important; height: 24px; line-height: 1px !important; position: relative !important; vertical-align: middle !important; width: 114px;"><canvas height="28" style="height: 28px; left: -1px; position: relative !important; top: -3px; width: 135px;" width="135"></canvas><cufontext style="display: inline-block !important; height: 0px !important; overflow: hidden !important; text-indent: -10000in !important; width: 0px !important;"></cufontext></cufon><cufon alt="MACROSCÓPICOS" class="cufon cufon-canvas" style="display: inline-block !important; font-size: 1px !important; height: 24px; line-height: 1px !important; position: relative !important; vertical-align: middle !important; width: 185px;"><canvas height="28" style="height: 28px; left: -1px; position: relative !important; top: -3px; width: 199px;" width="199"></canvas><cufontext style="display: inline-block !important; height: 0px !important; overflow: hidden !important; text-indent: -10000in !important; width: 0px !important;"></cufontext></cufon></span></strong></h1><div style="color: #222222; font-size: 14px; line-height: 1.6em; margin-bottom: 10px; margin-top: 10px; padding: 0px; text-align: center;"><img alt="" height="150" src="http://www.alzheimermed.com.br/admin/fotos/image085(1).jpg" width="350" /></div><div style="color: #222222; font-size: 14px; line-height: 1.6em; margin-bottom: 10px; margin-top: 10px; padding: 0px;"><br /></div><div style="color: #222222; font-size: 14px; line-height: 1.6em; margin-bottom: 10px; margin-top: 10px; padding: 0px;"><br /></div><div style="color: #222222; font-size: 14px; line-height: 1.6em; margin-bottom: 10px; margin-top: 10px; padding: 0px; text-align: center;"> <img alt="" height="302" src="http://www.alzheimermed.com.br/admin/fotos/image087(1).jpg" width="200" /> <span style="font-size: medium;"><strong>(Fig 2.22) Doença de Alzheimer </strong></span></div><div style="color: #222222; font-size: 14px; line-height: 1.6em; margin-bottom: 10px; margin-top: 10px; padding: 0px;"><br /></div><h1 style="color: #cc0000; font-family: MyriadLeve, Arial, Arial, sans-serif; font-size: 22px; margin: 15px 0px; text-align: center;"><span style="font-size: large;"><cufon alt="Distribuição " class="cufon cufon-canvas" style="display: inline-block !important; font-size: 1px !important; height: 24px; line-height: 1px !important; position: relative !important; vertical-align: middle !important; width: 130px;"><canvas height="28" style="height: 28px; left: -1px; position: relative !important; top: -3px; width: 150px;" width="150"></canvas><cufontext style="display: inline-block !important; height: 0px !important; overflow: hidden !important; text-indent: -10000in !important; width: 0px !important;"></cufontext></cufon><cufon alt="das " class="cufon cufon-canvas" style="display: inline-block !important; font-size: 1px !important; height: 24px; line-height: 1px !important; position: relative !important; vertical-align: middle !important; width: 41px;"><canvas height="28" style="height: 28px; left: -1px; position: relative !important; top: -3px; width: 62px;" width="62"></canvas><cufontext style="display: inline-block !important; height: 0px !important; overflow: hidden !important; text-indent: -10000in !important; width: 0px !important;"></cufontext></cufon><cufon alt="lesões" class="cufon cufon-canvas" style="display: inline-block !important; font-size: 1px !important; height: 24px; line-height: 1px !important; position: relative !important; vertical-align: middle !important; width: 64px;"><canvas height="28" style="height: 28px; left: -1px; position: relative !important; top: -3px; width: 80px;" width="80"></canvas><cufontext style="display: inline-block !important; height: 0px !important; overflow: hidden !important; text-indent: -10000in !important; width: 0px !important;"></cufontext></cufon></span></h1><div style="color: #222222; font-size: 14px; line-height: 1.6em; margin-bottom: 10px; margin-top: 10px; padding: 0px; text-align: center;"><img alt="" height="442" src="http://www.alzheimermed.com.br/admin/fotos/image089.jpg" width="589" /></div><div style="color: #222222; font-size: 14px; line-height: 1.6em; margin-bottom: 10px; margin-top: 10px; padding: 0px; text-align: center;"><span style="font-size: medium;"><strong> (Fig 2.23) Distribuição das lesões</strong></span></div><div style="color: #222222; font-size: 14px; line-height: 1.6em; margin-bottom: 10px; margin-top: 10px; padding: 0px; text-align: justify;"><strong style="font-size: x-large; line-height: 1.6em;">NECRÓPSIA</strong></div><div style="color: #222222; font-size: 14px; line-height: 1.6em; margin-bottom: 10px; margin-top: 10px; padding: 0px; text-align: right;"><span style="line-height: 1.6em;">Dentre os temas polêmicos e delicados que se relacionam com a doença de Alzheimer encontra-se a necrópsia.</span></div><div style="color: #222222; font-size: 14px; line-height: 1.6em; margin-bottom: 10px; margin-top: 10px; padding: 0px; text-align: right;">Popularmente conhecida como “autópsia”, é uma palavra de conotação amarga e tida como um recurso a ser utilizado unicamente para atender dispositivos legais.</div><div style="color: #222222; font-size: 14px; line-height: 1.6em; margin-bottom: 10px; margin-top: 10px; padding: 0px; text-align: right;">Não faz parte também do comportamento médico propor rotineiramente a execução de necrópsias nos casos de enfermidades crônicas ou em idosos demenciados. </div><div style="color: #222222; font-size: 14px; line-height: 1.6em; margin-bottom: 10px; margin-top: 10px; padding: 0px; text-align: right;">Esse sentimento de repulsa dos familiares é perfeitamente explicável.</div><div style="color: #222222; font-size: 14px; line-height: 1.6em; margin-bottom: 10px; margin-top: 10px; padding: 0px; text-align: right;">Por que submeter a necrópsia um ser que passou por tanto sofrimento? Que benefícios podem resultar dessa violentação do corpo de um ser querido?</div><div style="color: #222222; font-size: 14px; line-height: 1.6em; margin-bottom: 10px; margin-top: 10px; padding: 0px; text-align: right;">Cabe aos familiares, ao lado dos técnicos engajados na luta contra a doença de Alzheimer, iniciarem um processo de informação a respeito dos benefícios que a necrópsia traz à pesquisa da doença de Alzheimer.</div><div style="color: #222222; font-size: 14px; line-height: 1.6em; margin-bottom: 10px; margin-top: 10px; padding: 0px; text-align: right;">Essa conscientização, porém, deve estar embasada no aproveitamento efetivo da informação que a necrópsia gerará. É necessário, portanto, que haja nos institutos médico-legais uma normatização de procedimento específicos, que efetivamente promovam um ótimo aproveitamento dos dados obtidos.</div><div style="color: #222222; font-size: 14px; line-height: 1.6em; margin-bottom: 10px; margin-top: 10px; padding: 0px; text-align: right;">É crescente o movimento de incentivo a necrópsia nos países desenvolvidos liderado por familiares de pacientes com doença de Alzheimer que autorizam a utilização dos cérebros para pesquisa.</div><div style="color: #222222; font-size: 14px; line-height: 1.6em; margin-bottom: 10px; margin-top: 10px; padding: 0px; text-align: right;">A comparação de cérebros de doentes de Alzheimer com outros afetados por doenças psiquiátricas e mesmo com cérebros de pessoas idosas mentalmente sadias são extremamente valiosas.</div><div style="color: #222222; font-size: 14px; line-height: 1.6em; margin-bottom: 10px; margin-top: 10px; padding: 0px; text-align: right;">É possível, a exemplo do que se faz na doação de córnea, que as pessoas doem seus cérebros a esses institutos, colaborando de forma inestimável para o avanço científico no entendimento da doença de Alzheimer.</div><div style="color: #222222; font-size: 14px; line-height: 1.6em; margin-bottom: 10px; margin-top: 10px; padding: 0px; text-align: right;">A Europa e os EUA, de um modo geral, têm se preocupado em difundir esse procedimento, porém com uma planificação feita por intermédio de protocolos pré-estabelecidos.</div><div style="color: #222222; font-size: 14px; line-height: 1.6em; margin-bottom: 10px; margin-top: 10px; padding: 0px; text-align: right;">Países como o Canadá e a Inglaterra já possuem bancos de tecido cerebral com a finalidade de recolher material biológico necessário para pesquisas médicas, visando determinar a causa e buscando maiores informações que facilitem encontrar tratamentos efetivos para a doença de Alzheimer.</div><div style="color: #222222; font-size: 14px; line-height: 1.6em; margin-bottom: 10px; margin-top: 10px; padding: 0px; text-align: right;">À medida que se comparam os dados de necrópsias com o quadro clínico, existem maiores informações a respeito do comportamento e evolução da doença e sua correlação anatomopatológica.</div><div style="color: #222222; font-size: 14px; line-height: 1.6em; margin-bottom: 10px; margin-top: 10px; padding: 0px; text-align: right;">É conhecido o alto número de pacientes falso-positivos, ou seja, com diagnóstico de doença de Alzheimer, mas que a necrópsia demonstrou que a demência era devido à outra patologia.</div><div style="color: #222222; font-size: 14px; line-height: 1.6em; margin-bottom: 10px; margin-top: 10px; padding: 0px; text-align: right;">Para ilustrar essa assertiva, existe o exemplo marcante, ocorrido nos EUA, de uma paciente tida como vítima de doença de Alzheimer que foi filmada por seu marido durante anos, para demonstrar a evolução e a maneira que ele resolveu adotar para promover os cuidados específicos.O marido faz parte de uma Associação Americana de familiares com Alzheimer e é extremamente envolvido na problemática em questão, tendo dedicado sua vida no enfrentamento da doença.O filme mostra como a doença evoluiu, os problemas que tiveram que ser contornados e o relacionamento afetivo entre o casal.Após a morte, constatou-se que a paciente não era portadora da doença de Alzheimer e sim de uma outra forma de demência.</div><div style="color: #222222; font-size: 14px; line-height: 1.6em; margin-bottom: 10px; margin-top: 10px; padding: 0px; text-align: right;">Certas demências possuem características genéticas com alta relação hereditária, como a doença de Huntington e, portanto, os familiares devem estar informados; isso só será possível com a necrópsia, uma vez que a diferenciação clínica, com a doença de Alzheimer pode ser difícil de ser estabelecida.</div><div style="color: #222222; font-size: 14px; line-height: 1.6em; margin-bottom: 10px; margin-top: 10px; padding: 0px; text-align: right;">É fundamental também que os familiares estejam cientes de que, na doença de Huntington, a transmissibilidade genética é significativa, atingindo especialmente a 3ª geração. A constatação anatomopatológica determinará que seja feito um prévio aconselhamento genético na constituição familiar futura dos descendentes diretos.</div><div style="color: #222222; font-size: 14px; line-height: 1.6em; margin-bottom: 10px; margin-top: 10px; padding: 0px; text-align: right;">Outro fato relevante a ser lembrado aos familiares é que a necropsia não transfigura ou modifica o aspecto do corpo.</div><div style="color: #222222; font-size: 14px; line-height: 1.6em; margin-bottom: 10px; margin-top: 10px; padding: 0px; text-align: right;"><span style="font-size: small;"><strong> Referências Bibliográficas</strong></span></div><div style="color: #222222; font-size: 14px; line-height: 1.6em; margin-bottom: 10px; margin-top: 10px; padding: 0px; text-align: right;">Anderton BH. Alzheimer's disease: progress in molecular pathology (editorial). Nature 1987;325:658-9. </div><div style="color: #222222; font-size: 14px; line-height: 1.6em; margin-bottom: 10px; margin-top: 10px; padding: 0px; text-align: right;">Beal MF. Mitochondria take center stage in aging and neurodegeneration. Ann Neurol. 2005 Oct ;58(4):495-505.</div><div style="color: #222222; font-size: 14px; line-height: 1.6em; margin-bottom: 10px; margin-top: 10px; padding: 0px; text-align: right;">Bondareff W, Mountjoy CQ, Roth M. Loss of neurons of origin of the adrenergic projection to cerebral cortex (nucleus locus ceruleus) in senile dementia. Neurol 1982;32:164-168. </div><div style="color: #222222; font-size: 14px; line-height: 1.6em; margin-bottom: 10px; margin-top: 10px; padding: 0px; text-align: right;">Cairns NJ, Lee VM, Trojanowski JQ. The cytoskeleton in neurodegenerative diseases. J Pathol. 2004 Nov ;204(4):438-49.</div><div style="color: #222222; font-size: 14px; line-height: 1.6em; margin-bottom: 10px; margin-top: 10px; padding: 0px; text-align: right;">Christie RH, Bacskai BJ, Zipfel WR, Williams RM, Kajdasz ST, Webb WW, Hyman BT. Growth arrest of individual senile plaques in a model of Alzheimer's disease observed by in vivo multiphoton microscopy. J Neurosci. 2001 Feb 1;21(3):858-64.</div><div style="color: #222222; font-size: 14px; line-height: 1.6em; margin-bottom: 10px; margin-top: 10px; padding: 0px; text-align: right;">Gosche KM, Mortimer JA, Smith CD, Markesbery WR, Snowdon DA. Hippocampal volume as an index of Alzheimer neuropathology: Findings from the Nun Study Neurology 2002; 58: 1476-1482.</div><div style="color: #222222; font-size: 14px; line-height: 1.6em; margin-bottom: 10px; margin-top: 10px; padding: 0px; text-align: right;">Götz J, Chen F, Van Dorpe J, Nitsch RM. Formation of neurofibrillary tangles in P301l tau transgenic mice induced by Abeta 42 fibrils. Science. 2001 Aug 24;293(5534):1491-5.</div><div style="color: #222222; font-size: 14px; line-height: 1.6em; margin-bottom: 10px; margin-top: 10px; padding: 0px; text-align: right;">Hyman BT. New neuropathological criteria for Alzheimer Disease. Arch Neurol 1998;55:1174-1176. </div><div style="color: #222222; font-size: 14px; line-height: 1.6em; margin-bottom: 10px; margin-top: 10px; padding: 0px; text-align: right;">Joachim CL, Morris JH, Selkoe DJ. Clinically diagnosed Alzheimer's disease: autopsy results in 150 cases. Ann Neurol 1988;24:50-56. </div><div style="color: #222222; font-size: 14px; line-height: 1.6em; margin-bottom: 10px; margin-top: 10px; padding: 0px; text-align: right;">Jobst KA, Smith AD, Szatmari M, et al. Detection in life of confirmed Alzheimer's disease using a simple measurement of medial temporal lobe atrophy by computed tomography. Lancet 1992;340:1179-1183. </div><div style="color: #222222; font-size: 14px; line-height: 1.6em; margin-bottom: 10px; margin-top: 10px; padding: 0px; text-align: right;">Lewis J, Dickson DW, Lin WL, Chisholm L, Corral A, Jones G, Yen SH, Sahara N, Skipper L, Yager D, Eckman C, Hardy J, Hutton M, McGowan E. Enhanced neurofibrillary degeneration in transgenic mice expressing mutant tau and APP. Science. 2001 Aug 24;293(5534):1487-91.</div><div style="color: #222222; font-size: 14px; line-height: 1.6em; margin-bottom: 10px; margin-top: 10px; padding: 0px; text-align: right;">Masliah E, Rockenstein E, Veinbergs I, Sagara Y, Mallory M, Hashimoto M, Mucke L. beta-amyloid peptides enhance alpha-synuclein accumulation and neuronal deficits in a transgenic mouse model linking Alzheimer's disease and Parkinson's disease. Proc Natl Acad Sci U S A. 2001 Oct 9;98(21):12245-50.</div><div style="color: #222222; font-size: 14px; line-height: 1.6em; margin-bottom: 10px; margin-top: 10px; padding: 0px; text-align: right;">Neumann S, Schöbel S, Jäger S, Trautwein A, Haass C, Pietrzik CU, Lichtenthaler SF. APLP1 influences endocytosis and proteolytic processing of the amyloid precursor protein. J Biol Chem. 2005 Dec 12.</div><div style="color: #222222; font-size: 14px; line-height: 1.6em; margin-bottom: 10px; margin-top: 10px; padding: 0px; text-align: right;">Polvikoski T, Sulkava R, Rastas S, Sutela A, Niinisto L, Notkola IL, Verkkoniemi A, Viramo P, Juva K, Haltia M. Incidence of Dementia in Very Elderly Individuals: A Clinical, Neuropathological and Molecular Genetic Study. Neuroepidemiology. 2005 Dec 13;26(2):76-82.</div><div style="color: #222222; font-size: 14px; line-height: 1.6em; margin-bottom: 10px; margin-top: 10px; padding: 0px; text-align: right;">Schmidt ML, Lee VMY, Forman M, Chiu TS, Trojanowski JQ. Monoclonal antibodies to a 100 kd protein reveal abundant A?-negative plaques throughout gray matter of Alzheimer’s disease brains. Am J Pathol 1997;151:69-80. </div><div style="color: #222222; font-size: 14px; line-height: 1.6em; margin-bottom: 10px; margin-top: 10px; padding: 0px; text-align: right;">Smith AD. Imaging the progression of Alzheimer pathology through the brain. Proc Natl Acad Sci U S A 2002, 99: 4135-4137.</div><div style="color: #222222; font-size: 14px; line-height: 1.6em; margin-bottom: 10px; margin-top: 10px; padding: 0px; text-align: right;">Silvestrelli G, Lanari A, Parnetti L, Tomassoni D, Amenta F. Treatment of Alzheimer's disease: From pharmacology to a better understanding of disease pathophysiology. Mech Ageing Dev. 2005 Nov 5.</div><div style="color: #222222; font-size: 14px; line-height: 1.6em; margin-bottom: 10px; margin-top: 10px; padding: 0px; text-align: right;">Talamo BR, Rudel RA, Kosik KS, et al. Pathological changes in olfatory neurons in patients with Alzheimer's disease. Nature 1989;337:736-739. </div><div style="color: #222222; font-size: 14px; line-height: 1.6em; margin-bottom: 10px; margin-top: 10px; padding: 0px; text-align: right;">West MJ, Kawas CH, Stewart WF, Rudow GL, Troncoso JC. Hippocampal neurons in pre-clinical Alzheimer's disease. Neurobiol Aging. 2004 Oct ;25(9):1205-12.</div></div>Raul Carloshttp://www.blogger.com/profile/13086820979958266400noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7464810371673981469.post-30285591478037373122013-11-28T10:17:00.000-08:002013-11-28T10:17:12.766-08:00<div align="justify" class="style2" style="font-family: Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 10pt;"><strong>Alzheimer</strong></div><div align="justify" class="style2" style="font-family: Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 10pt;"><strong>Histórico e conceito</strong></div><div align="justify" class="style2" style="font-family: Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 10pt;"><strong>por: </strong><span style="font-weight: bold; text-align: -webkit-right;">Leonardo Leite</span></div><table border="0" style="width: 100%px;"><tbody><tr><td height="130" valign="middle" width="78%"><div align="justify"><span class="style2" style="font-family: Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 10pt;">A doença de Alzheimer foi descrita em 1906 pelo psiquiatra e neuropatologista alemão Alois Alzheimer ao fazer uma autópsia, descobriu no cérebro do morto, lesões que ninguém nunca tinha visto antes. Tratava-se de um problema de dentro dos neurônios (as células cerebrais), os quais apareciam atrofiados em vários lugares do cérebro, e cheios de placas estranhas e fibras retorcidas, enroscadas umas nas outras.</span></div></td><td width="22%"><div align="right"></div><div class="style7" span="" style="font-family: Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 10px; font-weight: bold;"><div align="right"><img border="1" height="130" src="http://www.ghente.org/imagens/ciencia/alois_alzheimer.jpg" width="91" /></div></div></td></tr></tbody></table><div align="justify" class="style2" style="font-family: Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 10pt;">A Doença de Alzheimer, também conhecida como demência é a mais comum patologia que cursa com deência e erroneamente conhecida pela população como "esclerose" ou caduquice. É uma doença degenerativa do cérebro, cujas células se deterioram (neurônios) de forma lenta e progressiva, provocando uma atrofia do cérebro.</div><div align="justify" class="style2" style="font-family: Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 10pt;">A doença afeta a memória e o funcionamento mental (por exemplo, incapacidade de raciocinar, de compreender e falar, etc.), mas pode também conduzir a outros problemas, tais como confusão, mudanças de humor e desorientação no tempo e no espaço.</div><div align="justify" class="style2" style="font-family: Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 10pt;">A doença faz diminuir a capacidade da pessoa de se cuidar (da higiene, do vestuário, de gerir sua vida emocional e profissional) não sabendo escrever e nem fazer contas simples e elementares.</div><div align="justify" class="style2" style="font-family: Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 10pt;">A doença de Alzheimer não é infecciosa nem contagiosa. É uma doença terminal que causa uma deterioração geral da saúde. Contudo, a causa de morte mais freqüente é a pneumonia, porque à medida que a doença progride o sistema imunológico deteriora-se, e surge perda de peso, que aumenta o risco de infecções da garganta e dos pulmões</div><div align="center" class="style2" style="font-family: Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 10pt;"><img border="1" height="333" src="http://www.ghente.org/imagens/ciencia/alzheimersbrain.jpg" width="444" /><br /><span class="style8" style="font-size: 10px; font-weight: bold;">Comparação do cérebro normal com um cerébro com Alzheimer</span></div><div align="justify" class="style2" style="font-family: Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 10pt;"><strong>Fatores de risco</strong></div><div align="justify" class="style2" style="font-family: Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 10pt;">Uma combinação de fatores pode causar o desencadeamento:</div><div align="justify" class="style2" style="font-family: Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 10pt;"><strong>Idade:</strong> quanto mais avançada a idade, maior a porcentagem de idosos com demência. Aos 65 anos, a cifra é de 2-3% dos idosos, chegando à 40%, quando se chega acima de 85-90 anos!</div><div align="justify" class="style2" style="font-family: Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 10pt;"><strong>Idade Materna:</strong> filhos que nasceram de mães com mais de 40 anos, podem ter mais tendência à problemas demenciais na terceira idade.</div><div align="justify" class="style2" style="font-family: Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 10pt;"><strong>Sexo:</strong> Alguns estudos têm sugerido que a doença afecta mais as mulheres do que os homens. No entanto, isto pode ser induzir em erro, porque as mulheres, enquanto grupo, vivem mais tempo do que os homens. Isto significa que se os homens vivessem tanto tempo como as mulheres, e não morressem de outras doenças, o número afectado pela doença de Alzheimer seria sensivelmente igual ao das mulheres.</div><div align="justify" class="style2" style="font-family: Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 10pt;"><strong>Fatores genéticos/hereditariedade:</strong> Para um número extremamente limitado de famílias, a doença de Alzheimer é uma disfunção genética . Os membros dessas famílias herdam de um dos pais a parte do DNA (a configuração genética) que provoca a doença. Em média, metade das crianças de um pai afectado vai desenvolver a doença. Para os membros dessas famílias que desenvolvem a doença de Alzheimer, a idade de incidência costuma ser relativamente baixa, normalmente entre os 35 e os 60. A incidência é razoavelmente constante dentro da família.</div><div align="justify" class="style2" style="font-family: Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 10pt;">Descobriu-se uma ligação entre o cromossoma 21 e a doença de Alzheimer.</div><div align="justify" class="style2" style="font-family: Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 10pt;">Uma vez que a síndrome de Down é causada por uma anomalia neste cromossoma, muitas crianças com a síndrome de Down virão a desenvolver a doença de Alzheimer, se alcançarem a idade média, apesar de não manifestarem todo o tipo de sintomas.</div><div align="justify" class="style2" style="font-family: Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 10pt;"><strong>Traumatismos cranianos:</strong> Tem sido referido que uma pessoa que tenha sofrido um traumatismo craniano severo corre o risco de desenvolver doença de Alzheimer. O risco torna-se maior se, na altura da lesão, a pessoa tiver mais de 50 anos, tiver um gene específico (apoE4) e tiver perdido os sentidos logo após o acidente.</div><div align="justify" class="style2" style="font-family: Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 10pt;"><strong>Outros factores:</strong> Não se chegou ainda à conclusão se um determinado grupo de pessoas, em particular, é mais ou menos propenso à doença de Alzheimer. Raça, profissão, situações geográficas e socio-econômicas, não determinam a doença. No entanto, há já muitos dados que sugerem que pessoas com um elevado nível de educação tenham um risco menor do que as que possuem um nível baixo de educação.</div><div align="justify" class="style2" style="font-family: Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 10pt;"><strong>Causa</strong></div><div align="justify" class="style2" style="font-family: Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 10pt;">A causa da doença de Alzheimer ainda não é conhecida. Existem várias teorias, porém, de concreto aceita-se que seja uma doença geneticamente determinada, não necessariamente hereditária (transmissão entre familiares).</div><div align="justify" class="style2" style="font-family: Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 10pt;"><strong>Sintomas</strong></div><div align="justify" class="style2" style="font-family: Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 10pt;">Podemos dividir a doenças em três fases: inicial; intermediário e terminal</div><h4 align="justify" class="style2" style="font-family: Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 10pt;">Fase inicial</h4><div align="justify" class="style2" style="font-family: Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 10pt;">A doença começa, geralmente, entre os 40 e 90 anos. No começo são os pequenos esquecimentos, normalmente aceitos pelos familiares como parte do processo normal de envelhecimento, que vão agravando gradualmente. Consciente destes esquecimentos, o indivíduo pode se tornar confusos e por vezes agressivos causando mudanças de humor, de personalidade, distúrbios de conduta e chegando até não conhecer a si mesmo diante do espelho gerando um quadro de ansiedade e depressão.</div><div align="justify" class="style2" style="font-family: Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 10pt;">Ocorre a perda da memória recente, dificuldade para aprender e reter novas informações, distúrbios de linguagem, dificuldade progressiva para as tarefas da vida diária, falta de cuidado com a aparência pessoal, irritabilidade, desorientação. Nesta fase os pacientes ainda apresentam boa qualidade de vida social, permanecendo alerta.</div><h3 align="justify" class="style2" style="font-family: Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 10pt;">Fase intermediária</h3><div align="justify" class="style2" style="font-family: Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 10pt;">O paciente é completamente incapaz de aprender e reter novas informações. A pessoa se torna cada vez mais dependentes de terceiros, iniciam-se as dificuldades de locomoção, a comunicação se inviabiliza e passam a necessitar de cuidados e supervisão integral, até mesmo para as atividades elementares do cotidiano como alimentação, higiene, vestuário, etc.. Inicia perda do controle da bexiga (incontinência).</div><h4 align="justify" class="style2" style="font-family: Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 10pt;">Fase final</h4><div align="justify" class="style2" style="font-family: Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 10pt;">O paciente está totalmente incapaz de andar (restrito ao leito), não fala mais, risco de pneumonia, desnutrição e úlceras por ficar deitado. Perda do controle da bexiga e do intestino (incontinência); dificuldades para engolir alimentos, evoluindo para uso de sonda enteral ou gastrostomia (sonda do estômago).</div><div align="justify" class="style2" style="font-family: Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 10pt;">Na maioria das vezes a causa da morte não tem relação com a Doença, mas sim com outros fatores ligados à idade avançada.</div><div align="justify" class="style2" style="font-family: Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 10pt;"><strong>Diagnóstico</strong></div><div align="justify" class="style2" style="font-family: Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 10pt;">Não há um teste específico que estabeleça de modo inquestionável a doença. O diagnóstico certo da DA só pode ser feito por exame do tecido cerebral obtido por biópsia ou necropsia. Deste modo, o diagnostico de provável DA é feito excluindo outras causas de demência pela história (depressão, perda de memória associada a idade), exames de sangue (hipotireoidismo, deficiência de vitamina b), tomografia ou ressonância (múltiplos infartos, hidrocefalia) e outros exames. Existem alguns marcadores, geralmente identificados a partir de exame de sangue, como a apolipoproteina E (APOE), cujos resultados podem mostrar chance aumentada de DA e são úteis em pesquisa, mas não servem para diagnóstico individual. É claro que isso não impede que marcadores mais sensíveis venham a surgir no futuro.</div><div align="justify" class="style2" style="font-family: Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 10pt;"><strong>Tratamento</strong></div><div align="justify" style="font-family: Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 10pt;"><span class="style2" style="font-size: 10pt;">O tratamento da DA tem dois aspectos: um inespecífico, por exemplo, de alterações de comportamento como agitação e agressividade, do humor como depressão, que não deve ser feito apenas com medicação mas também com orientação por diferentes profissionais da saúde. O tratamento específico é feito com drogas que podem corrigir o desequilíbrio químico no cérebro como a Tacrina, Donepezil, Rivastiigmina, Metrifonato, Galantamina, ext. este tratamento funciona melhor na fase inicial da doença e o efeito é temporário, pois a DA continua progredindo.</span></div><div align="right" class="style4" style="font-family: Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 10pt; font-weight: bold;">Leonardo Leite</div><div align="right" class="style4" style="font-family: Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 10pt; font-weight: bold;"><br /></div><div class="style4" style="font-family: Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 10pt; font-weight: bold; text-align: justify;">fonte: <a href="http://www.ghente.org/ciencia/genetica/alzheimer.htm">http://www.ghente.org/ciencia/genetica/alzheimer.htm</a></div>Raul Carloshttp://www.blogger.com/profile/13086820979958266400noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7464810371673981469.post-36353635099821968782013-11-20T10:01:00.004-08:002013-11-20T10:01:36.549-08:00Regras para Implantação de Tanatório<table align="center" border="0" cellpadding="0" cellspacing="0" style="width: 650px;"><tbody><tr><td class="titulo_area" style="color: #003366; font-family: CalibriRegular, Arial, sans-serif; font-size: 35px;"><br /></td></tr><tr><td height="10"></td></tr><tr><td><table border="0" cellpadding="0" cellspacing="0" style="width: 100%px;"><tbody><tr><td><table border="0" cellpadding="0" cellspacing="0" style="width: 100%px;"><tbody><tr><td><span style="font-size: x-small;">É preciso pesquisa, um certo grau de entendimento e ajuda profissional para instalar um tanatório ou laboratório para preparação de corpos. A experiência alheia não ajuda, porque como os municípios são autônomos para legislar sobre o assunto e as regras podem ter diferenças (as vezes, bem grandes).<br /><br />Na maioria das vezes as próprias autoridades responsáveis não sabem muito bem como orientar quem se propõe a fazer tudo dentro da Lei. Esta redação ligou para Secretárias de Vigilância Sanitária dos Estados do Paraná, São Paulo e Ceará e também para a ANVISA - Agência Nacional de Vigilância Sanitária - e em todos os locais o atendimento foi o mesmo. Depois de muito insistir, num jogo de passa-passa ligação, alguém explicava com determinação que os municípios é que regem a questão. Neles há órgãos competentes que são responsáveis pelas autorizações de funcionamento e só não podem ferir a legislação Estadual ou Federal.<br /><br />Assim, como o Brasil tem cerca 5 561 municípios, de acordo com o IBGE, essa tarefa pode ser árdua para os empresários que buscam atender adequadamente às regras a que são submetidos.<br /><br />Como exemplo, em alguns municípios do Paraná o necessário é: Contrato com a companhia de saneamento para fazer o descarte na rede de esgoto; PGRS - Plano de Gerenciamento de Residuos de Saúde, assinado por um responsável tecnico devidamente habilitado; Alvará de licença sanitária expedida pela Vigilância Sanitária do Município; Licença Ambiental expedida pelo IAP - Instituto Ambiental do Paraná, conforme conta Edilson Lanzoni, do Sistema Prever Maringá.<br /><br />Em São Paulo, alguns municípios exigem, além dos documentos, fossa séptica. Há localidades onde o Código Sanitário do Estado rege todo o processo. Nesse caso, quando não se fala em funerárias ou laboratórios de preparação de corpos, usa-se as analogias com o necrotério. E por aí vai ...<br /><br /><span style="font-weight: bold;">PARA TODOS</span><br />De modo geral, uma das principais regras a ser seguida para instalação de um tanatório é do CONAMA - Conselho Nacional de Meio Ambiente - que em sua Resolução 358, de 29 de abril de 2005, dispõe sobre o tratamento e a disposição final dos resíduos dos serviços de saúde., aí incluídos necrotérios, funerárias e serviços onde se realizem atividades de embalsamamento (tanatopraxia e somatoconservação); serviços de medicina legal.<br /><br />A norma aqui é bem específica e fala da forma como devem ser tratados e destinados os resíduos, especificando grupos de riscos e citando providências a serem adotadas.<br /><br />Quem vai implantar um tanatório também deve conhecer as <span style="font-weight: bold;">“Orientações Técnicas para o Funcionamento de Estabelecimentos Funerários e Congêneres”</span>, da ANVISA.<br /><br />O documento descreve as atividades de competência das empresas funerárias, define responsabilidade técnica e legal, orienta as condições organizacionais e ainda estabelece a estrutura física necessária para o funcionamento operacional.<br /><br />Lá estão listadas as condições gerais para empresas funerárias:<br />As edificações dos estabelecimentos sujeitos a esta orientação técnica devem observar minimamente as seguintes condições físicas gerais:<br /><br />a) não possuir comunicação física com ambiente de domicílio ou outro estabelecimento que realize atividades não relacionadas às atividades constantes neste documento;<br /><br />b) rede elétrica em bom estado de conservação e abastecimento com água potável;<br /><br />c) reservatório de água potável revestido de material resistente e impermeável com cobertura adequada e capacidade de armazenamento compatível com o consumo;<br /><br />d) esgoto sanitário ligados à rede pública. Nos locais em que não houver rede pública de esgoto, deve-se utilizar sistema de fossa séptica e sumidouro seguindo as normas NBR 8160 e NBR 7229 da ABNT e ou outros atos normativos que vierem a substituí-las ou complementá-las;<br /><br />e) instalações elétricas e hidráulicas embutidas ou protegidas, facilitando a circulação e a higienização do ambiente;<br /><br />f) forro ou teto em bom estado de conservação, revestido por material que possibilite limpeza e manutenção;<br /><br />g) piso revestido de material resistente, anti-derrapante, impermeável e que possibilite processo completo de limpeza e desinfecção;<br /><br />h) paredes, portas e janelas revestidas de material resistente, liso e lavável nos locais onde houver procedimentos de higienização, tamponamento, armazenagem temporária ou conservação de restos mortais humanos;<br /><br />i) janelas e demais aberturas destinadas à ventilação do ambiente, onde sejam realizados procedimentos de higienização, tamponamento, armazenagem temporária ou conservação de restos mortais humanos, protegidas contra a entrada de insetos e outros animais;<br /><br />j) condições de manejo de resíduos de acordo com a RDC ANVISA nº. 50/02, RDC ANVISA nº. 306/04, Resolução CONAMA nº. 358/05 e ou outros atos normativos que vierem a substituí-las ou complementá-las.<br /><br /><span style="font-weight: bold;">E também as condições específicas para os laboratórios de tanatopraxia:</span><br style="font-weight: bold;" />Os estabelecimentos que realizam procedimentos de higienização, tamponamento e/ou conservação de restos mortais humanos, além do disposto nos itens 1 e 2 deste capítulo, deverão possuir as seguintes áreas:<br /><br />a) área para embarque e desembarque de carro funerário: área exclusiva, com acesso privativo, distinto do acesso público ao estabelecimento funerário, com área mínima de 21 m2;<br /><br />b) sala para higienização, tamponamento e procedimentos de conservação de restos mortais humanos: sala com acesso restrito aos funcionários do setor, devendo possuir área mínima de 9,00m2 para uma mesa tanatológica, acrescentando-se 5m2 por mesa tanatológica adicional. Devem atender ainda às seguintes especificações:<br /><br />• Sistema mecânico de exaustão;<br /><br />• Recursos para lavagem das mãos: pia ou lavatório com torneira ou comando que dispensa o contato das mãos para o fechamento da água, provisão de sabão líquido, além de recursos para secagem das mãos;<br /><br />• Mesa ou bancada tanatológica para higienização de restos mortais humanos, com formato que facilita o escoamento de líquidos, feita em material liso e impermeável e que possibilite processos repetidos e sucessivos de limpeza, descontaminação e desinfecção.<br /><br />• Vestiários para funcionários diferenciados por sexo, com área para escaninhos e boxes individualizados para chuveiros e bacias sanitárias;<br /><br />c) sala ou área para higienização e esterilização de materiais e equipamentos:<br /><br /><span style="font-weight: bold;">Esse ambiente deve possuir:</span><br style="font-weight: bold;" />• Acesso restrito aos funcionários do setor;<br /><br />• Recursos para lavagem das mãos: pia ou lavatório com torneira ou comando que dispensa o contato das mãos para o fechamento da água, provisão de sabão líquido, além de recursos para secagem das mãos;<br /><br />• Bancada com pia em material liso, impermeável para higienização de equipamentos e materiais;<br /><br />• Equipamento para compatível com a demanda do estabelecimento e com os equipamentos e materiais que se pretende esterilizar.<br /><br />Observação: A atividade de preparo e esterilização de materiais pode ser executada na sala para preparo e higienização de restos mortais humanos, desde que haja barreira técnica e as condições descritas no item C sejam observadas. Os recursos para higienização das mãos podem ser apenas um para os dois ambientes.<br /><br />Nestes textos são citadas outras RDCs da ANVISA, a de número 50/02, que dispõe sobre o regulamento técnico para planejamento, programação, elaboração e avaliação de projetos físicos de estabelecimentos assistenciais de saúde, e a de número 306/04, que regulamenta o gerenciamento de resíduos de serviços de saúde.<br /><br />É necessário ainda, conhecer as NBR 8160 e NBR 7229 da ABNT - Associação Brasileira de Normas Técnicas. Trata-se de textos específicos e técnicos sobre <span style="font-weight: bold;">“Sistemas prediais de esgoto sanitário - Projeto e execução”</span> e <span style="font-weight: bold;">“Projeto, construção e operação de sistemas de tanques sépticos”</span>.<br /><br />O CTAF - Centro de Tecnologia e Administração Funerária - montou um grupo multidisciplinar composto de técnicos, advogados e engenheiros especializados em processos ambientais para orientar sua empresa na instalação correta de ambientes regulamentados. Para saber mais (14) 3882-0595<br /><br /><span style="color: red; font-weight: bold;">O que é PGRSS</span><br />Plano de Gerenciamento de Resíduos de Serviços de Saúde - PGRSS é um conjunto de procedimentos de gestão que visam o correto gerenciamento dos resíduos produzidos no estabelecimento. Todos os geradores de Resíduos de Serviços de Saúde devem elaborar o PGRSS, isso se estende à: necrotérios, funerárias e serviços onde se realizem atividades de embalsamamento (tanatopraxia e somatoconservação).<br /><br />Os procedimentos devem ser, planejados e implementados a partir de bases científicas e técnicas, normativas e legais, com o objetivo de minimizar a produção de resíduos e proporcionar aos resíduos gerados um encaminhamento seguro, de forma eficiente, visando à proteção dos trabalhadores, a preservação da saúde pública, dos recursos naturais e do meio ambiente, seguindo, rigorosamente as legislações ANVISA RDC 306 e CONAMA 358.<br /><br />O Plano deve abranger as etapas: recursos físicos, recursos materiais e capacitação dos recursos humanos envolvidos no manejo dos Resíduos de Serviços de Saúde.<br /><br />O PGRSS deve ser compatível com as normas locais relativas à manuseio, coleta, transporte e disposição final dos resíduos gerados nos serviços de saúde, estabelecidas pelos órgãos locais responsáveis por estas etapas.<br /><br /><span style="color: red; font-weight: bold;">O QUE É UMA FOSSA SÉPTICA</span><br />Em algumas situações é exigido que o tanatório tenha uma fossa séptica. Trata-se de um dispositivo de tratamento destinado a receber e dar aos esgotos um grau de tratamento compatível com a sua simplicidade e custo. Bastante usado em zona rural e/ou sem serviço de rede de esgoto tratada.<br /></span><div style="text-align: center;"><span style="font-size: x-small;"><img alignment="" alt="" border="" hspace="" src="http://www.funerarianet.com.br/imagem/fossa.jpg" vspace="" /></span></div><span style="font-size: x-small;"><br /><br />São construídas para reter os despejos domésticos e/ou indústrias, por um período de tempo especificamente estabelecido, de modo a permitir sedimentação dos sólidos e retenção do material graxo contido nos esgotos, transformando-os bioquimicamente, em substâncias e compostos mais simples e estáveis.<br /><br />O diâmetro, a profundidade, e o local de sua instalação estão regidos por normas técnicas (ABNT), mas é basicamente uma câmara, revestida de tijolos (com espaços entre eles para que o solo possa absorver líquidos) e provida de um filtro anaeróbico.<br /><br />Esse filtro é composto de camadas de pedra britada, sobreposta por uma camada de areia e em seguida por carvão ativado. O tamanho dessas camadas deve ser dimensionado de acordo com a quantidade de resíduos que a fossa séptica irá receber e com a legislação em vigor.<br /><br />É necessário acesso para manutenção.<br /></span><div style="text-align: right;"><span style="font-size: x-small;"><span style="font-size: xx-small;">Solange Serafim - Revista Diretor Funerário</span></span></div></td></tr></tbody></table></td></tr><tr><td></td></tr></tbody></table></td></tr></tbody></table>Raul Carloshttp://www.blogger.com/profile/13086820979958266400noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7464810371673981469.post-52983744999946584782013-11-13T14:57:00.002-08:002013-11-13T14:57:21.618-08:00Parceria com Empresas Funerárias de Outros Estados<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Parceria com Empresas Funerárias de Outros Estados</span><br /><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Nossa empresa esta situada na Cidade de Brasília / Distrito Federal e atende todas as cidades satélites e algumas regiões do Centro Oeste e Goiás.</span><br /><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Algumas vezes necessitamos de Empresas Funerárias de outros estados para Prestação de Serviços Póstumos, como Atendimento a Famílias, Serviços Clínicos de Conservação e Serviços Funerários em Geral.</span><br /><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Solicitamos aos Diretores Funerários interessados em cadastrar sua Empresa para, no momento de nossa necessidade, entrarmos em contato para prestar atendimento, favor entrar em contato conosco atravês dos endereços abaixo e passarem informações de contatos, como números de telefones e responsáveis pelo atendimento, juntamente com as cidades e locais que podem prestar atendimento e também o tipo de atendimento a ser oferecido.</span><br /><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Desde já agradecemos a colaboração e nós colocamos a inteira disposição para ajudarmos no que for necessário em nossa região.</span><br /><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span><span style="color: #444444; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><a href="https://www.facebook.com/clinica.sulamericatanatus">https://www.facebook.com/clinica.sulamericatanatus</a></span><br /><br /><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><a href="http://consultoriadeluto.com.br/">http://consultoriadeluto.com.br/</a></span><br /><br /><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><a href="http://tanatopraxiadf.blogspot.com.br/">http://tanatopraxiadf.blogspot.com.br/</a></span><br /><br /><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">clinicatanatus@gmail.com</span><br /><br /><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">consultoriaassistencialdeluto@gmail.com</span><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br />Raul Carloshttp://www.blogger.com/profile/13086820979958266400noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7464810371673981469.post-20759890782775129792013-11-02T10:22:00.002-07:002013-11-02T10:22:50.054-07:00Um pouco sobre TAXIDERMIA<br /><div id="destaque-base" style="border: 0px; color: #444444; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 12px; margin: 0px; outline: 0px; overflow: hidden; padding: 0px; vertical-align: top;"><div style="border: 0px; color: #483b33; font-size: 15px; font-style: inherit; line-height: 1.3em; margin-left: 23px; margin-top: 14px; outline: 0px; padding: 0px; vertical-align: top; width: 560px;">A taxidermia vem ao encontro das necessidades de muitos criadores, que tem a intenção de perpetuar a imagem daquele grande campeão ou animal de estima que muitas das vezes foi o primeiro do plantel que é criado como uma relíquia na propriedade. Em vários anos como profissional da área, conheci criadores que deixaram de taxidermizar seu animal, por desconhecer uma pessoa habilitada para lhe atender. É de grande importância que o criador interessado faça contato antecipado com o profissional para obter informações de como se deve retirar, conservar e enviar a cabeça a um taxidermista de sua confiança.</div></div><div id="destaque-continua" style="border: 0px; color: #483b33; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 15px; line-height: 1.3em; margin: 0px; outline: 0px; overflow: hidden; padding: 0px 0px 0px 23px; vertical-align: top; width: 560px;"><h2 style="border: 0px; font-family: inherit; font-size: 15px; font-style: inherit; margin: 0px; outline: 0px; padding: 20px 0px 0px; vertical-align: top;">O que é Taxidermia?</h2><div style="border: 0px; font-family: inherit; font-style: inherit; outline: 0px; padding: 10px 0px 0px; vertical-align: top;">Taxidermia, palavra de origem grega, significa “dar forma à pele”. Reconhecida como a arte de montar ou reproduzir animais para exibição ou estudo, esta técnica busca preservar desenho, pele e tamanho dos animais, permitindo conservar as características morfológicas de qualquer vertebrado.</div><div style="border: 0px; font-family: inherit; font-style: inherit; outline: 0px; padding: 10px 0px 0px; vertical-align: top;">Taxidermizar é uma técnica essencial para o embalsamento, pois anula a atividade de organismos, como fungos e bactérias, que agem na decomposição da matéria morta. É um procedimento biológico que envolve conhecimentos de Química, Anatomia, Ecologia, Artes Plásticas e outras áreas, que começou a ser praticado no antigo Egito, nos processos de mumificação dos faraós.</div><div style="border: 0px; font-family: inherit; font-style: inherit; outline: 0px; padding: 10px 0px 0px; vertical-align: top;">Esta arte também é conhecida como empalhamento de animais, pois, anteriormente, usava-se palha para preencher o interior dos corpos. A maior parte dos animais empalhados é destinada a coleções científicas ou para fins de exposição. Por este motivo, a taxidermia tornou-se um meio importante de conservação cultural, que tem como objetivo o resgate de espécies, transformando-as em ferramentas educacionais. É importante salientar que, no Brasil, a taxidermização em animais silvestres é proibida por lei federal.</div><div style="border: 0px; font-family: inherit; font-style: inherit; outline: 0px; padding: 10px 0px 0px; vertical-align: top;">Além do uso científico e acadêmico, a taxidermia atende a outros públicos, como donos de animais domésticos, pescadores e caçadores desportistas, criadouros de animais comerciais e, até, atividades de cinema e televisão.</div><h2 style="border: 0px; font-family: inherit; font-size: 15px; font-style: inherit; margin: 0px; outline: 0px; padding: 20px 0px 0px; vertical-align: top;">Por que taxidermizar meu animal?</h2><div style="border: 0px; font-family: inherit; font-style: inherit; outline: 0px; padding: 10px 0px 0px; vertical-align: top;">A taxidermia vem ao encontro dos desejos de muitos proprietários de animais domésticos e criadores de gado, com a intenção de imortalizar a imagem daquele grande companheiro ou campeão que, muitas vezes, foi o primeiro do plantel, tratado como uma relíquia na propriedade.</div><div style="border: 0px; font-family: inherit; font-style: inherit; outline: 0px; padding: 10px 0px 0px; vertical-align: top;">Apesar de ser muito conhecida nos países que permitem a caça de animais, como os Estados Unidos e o Canadá, a taxidermia não é tão difundida no Brasil. Alguns criadores deixam de embalsamar seu animal, por desconhecer o procedimento.</div><h2 style="border: 0px; font-family: inherit; font-size: 15px; font-style: inherit; margin: 0px; outline: 0px; padding: 20px 0px 0px; vertical-align: top;">Como é feita a taxidermização?</h2><div style="border: 0px; font-family: inherit; font-style: inherit; outline: 0px; padding: 10px 0px 0px; vertical-align: top;">Na preparação de animais para o empalhamento, são usadas diversas técnicas que deixam a pele pronta para receber os procedimentos seguintes.</div><div style="border: 0px; font-family: inherit; font-style: inherit; outline: 0px; padding: 10px 0px 0px; vertical-align: top;">Como não se usa mais os enchimentos de palha na taxidermia moderna, para embalsamar a cabeça do boi, por exemplo, são utilizados somente o couro curtido e o chifre do animal. A parte interna é substituída por manequim sintético feito de gesso, fibra ou de poliuretano.</div><div style="border: 0px; font-family: inherit; font-style: inherit; outline: 0px; padding: 10px 0px 0px; vertical-align: top;">A etapa inicial do processo é decisiva para o sucesso de todo trabalho e depende totalmente do proprietário do animal. Para obter um resultado de qualidade, o primeiro passo é saber como retirar, conservar e transportar a cabeça do animal até o profissional escolhido. É importante obter todas as informações antecipadamente.</div><div style="border: 0px; font-family: inherit; font-style: inherit; outline: 0px; padding: 10px 0px 0px; vertical-align: top;">No laboratório, o profissional faz desenhos, medidas e fotos da cabeça. Molda o focinho, retira o couro e adapta o restante da cabeça em gesso. Após a moldagem, toda cabeça do animal é descartada e substituída pelo manequim sintético.</div><div style="border: 0px; font-family: inherit; font-style: inherit; outline: 0px; padding: 10px 0px 0px; vertical-align: top;">Depois de limpo, o couro vai para o curtimento, que dura aproximadamente uma semana. O manequim pronto é revestido com o couro curtido. É neste momento que o taxidermista procura dar todas as formas e características do animal. Fotos de frente e de perfil ajudam na hora da montagem.</div><div style="border: 0px; font-family: inherit; font-style: inherit; outline: 0px; padding: 10px 0px 0px; vertical-align: top;">A secagem do trabalho leva de 10 a 15 dias e é realizada na sombra. Para finalizar, é feito o acabamento e a peça é colocada na moldura de madeira. O processo todo demora de 30 a 40 dias para ficar pronto.</div><div style="border: 0px; font-family: inherit; font-style: inherit; outline: 0px; padding: 10px 0px 0px; vertical-align: top;">Para conservar a animal taxidermizado, basta realizar limpeza periódica, retirando a poeira, além de instalá-la em local apropriado, evitando sol e umidade. Casa haja necessidade, o taxidermista pode fazer a manutenção da peça.</div></div>Raul Carloshttp://www.blogger.com/profile/13086820979958266400noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7464810371673981469.post-85375118935033452452013-10-12T05:26:00.001-07:002013-10-12T05:26:48.896-07:00Em 3 meses, quase 100 exumações foram feitas em cemitério de Rondônia<table cellpadding="0" cellspacing="0" style="background-color: white; width: 100%px;"><tbody></tbody></table><br style="background-color: white;" /><div align="justify" style="background-color: white;"><span class="texto" style="font-family: Verdana, sans-serif; font-size: 11px;">De maio até agosto deste ano, o cemitério público de Santo Antônio registrou 99 exumações de corpos que vão dar espaço a novos sepultamentos. O cemitério, maior e mais antigo de Porto Velho, possui cerca de 80 mil sepultados. Só no mês passado, 33 corpos foram exumados. No local, há duas semanas 14 trabalhadores realizam a limpeza da área que não recebia manutenção desde janeiro deste ano. Uma empresa foi terceirizada pela prefeitura para garantir o serviço durante um ano, após ganhar licitação.<br /><br />"Não tem espaço, então o jeito que encontramos foi esse de exumar para dar lugar aos outros", explica o administrador do cemitério, Sandoval Dantas de Oliveira. "E ainda tem os indigentes, que são muitos, mas são esquecidos pelos familiares", acrescenta.<br /><br /><br />Em maio, o G1 entrevistou o subdiretor da divisão de cemitérios da Secretaria Municipal de Serviços Básicos (Semusb), Aristeu Gomes Dias. A secretaria tem tomado posse da área de túmulos onde não existe manutenção há cinco anos. A ideia é liberar 2 mil novos sepultamentos com o depósito no ossuário.<br /><br />Há duas semanas, o cemitério passa por limpeza após mais de seis meses sem nenhuma manutenção. Mato alto, entulhos e muita sujeira ainda fazem parte do cenário, que começa a mudar. Tanto o cemitério de Santo Antônio como o dos Inocentes, no centro de Porto Velho, contarão com uma equipe de limpeza todos os dias, durante 12 meses.<br /><br />"Mas aqui [no cemitério de Santo Antônio] não vai ficar 100% até o Dia dos Finados (02/11) porque tem muita sujeira", adianta o coordenador da empresa vencedora da licitação, César Canterle. "Pelo menos roçado e pintado deve ficar", prevê.<br />Segundo Dantas, um outro problema no cemitério ainda é crônico: os furtos. "Levam de tudo, principalmente à noite, desde tampão de granito, castilho de madeira, porta de alumínio a jarros de plantas e mármore", finaliza o administrador.</span></div><span class="texto" style="background-color: white; font-family: Verdana, sans-serif; font-size: 11px;"><br /></span><span style="background-color: white;"></span><br /><table style="background-color: white; width: 100%px;"><tbody><tr><td align="right" cellpadding="2" cellspacing="0"><span style="font-family: verdana; font-size: xx-small;"><b>Fonte: </b>G1</span></td></tr></tbody></table>Anonymoushttp://www.blogger.com/profile/15207348637816269712noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7464810371673981469.post-74764238930366723832013-09-29T14:31:00.000-07:002013-09-29T14:31:10.708-07:00A TANATOPRAXIA E EMBALSAMAMENTO DE UMA FORMA CLARA<h2 class="posttitle" style="background-color: #eeeae8; border-bottom-color: rgb(136, 134, 133); border-bottom-style: dotted; border-bottom-width: 1px; color: #4a4a49; font-family: Verdana, serif; margin: 0.6em 0px 0px; padding: 0px 0px 1px;"><br /></h2><div class="commentmeta" style="background-color: #eeeae8; color: #4a4a49; font-family: Arial, sans-serif; font-size: 0.92em; line-height: 1.5em; padding: 0.2em 0px 0px;"><span style="font-size: 12px; line-height: 1.5em;"><br /></span></div><div class="commentmeta" style="background-color: #eeeae8; color: #4a4a49; font-family: Arial, sans-serif; font-size: 0.92em; line-height: 1.5em; padding: 0.2em 0px 0px;"><span style="font-size: 12px; line-height: 1.5em;">A Tanatopraxia consiste num conjunto de técnicas que permitem parar qualquer risco de infecção e de atrasar a Tanatomorfose. Foi possível registar numerosos casos de acidentes infecciosos provocados por restos mortais. De fato as bactérias não patogénicas num ser vivo perduram depois da morte. O cadáver constitui um perigo potencial para a higiene e saúde pública. Os tratamentos de Tanatopraxia permitem a difusão no conjunto dos tecidos de uma dose suficiente de um produto bactericida adaptado, cujo efeito é somente destruir as bactérias existentes, mas ainda estabelecer um ambiente ascético capaz de resistir a uma invasão microbiana.</span></div><div style="background-color: #eeeae8; color: #4a4a49; font-family: Arial, sans-serif; font-size: 12px; line-height: 1.5em; margin-bottom: 1.2em; margin-top: 1.2em;"><span id="more-10"></span><img alt="LABORATORIO DE TANATOPRAXIA" class="alignleft size-full wp-image-11" src="http://abcd2009.files.wordpress.com/2009/09/clinica-3.jpg?w=495" style="display: inline; float: left; margin: 0px 7px 2px 0px; padding: 4px;" title="LABORATORIO DE TANATOPRAXIA" /></div><div style="background-color: #eeeae8; color: #4a4a49; font-family: Arial, sans-serif; font-size: 12px; line-height: 1.5em; margin-bottom: 1.2em; margin-top: 1.2em;">O tratamento de restauro, (no caso do corpo se encontre mutilado no seguimento de um acidente ou de uma autopsia) e de cosmética permitem restituir ao corpo de defunto uma atitude calma e serena. De um ponto de vista psicológica a restituição do aspecto natural dos traços de um defunto é de uma extrema importância para permitir durante o período que procede o funeral, de atenuar o sofrimento dos familiares.</div><div style="background-color: #eeeae8; color: #4a4a49; font-family: Arial, sans-serif; font-size: 12px; line-height: 1.5em; margin-bottom: 1.2em; margin-top: 1.2em;">Tendo em conta os benefícios ao nível de:</div><div style="background-color: #eeeae8; color: #4a4a49; font-family: Arial, sans-serif; font-size: 12px; line-height: 1.5em; margin-bottom: 1.2em; margin-top: 1.2em;">- Higiene, na salvaguarda da Saúde Publica- No restauro da aparência natural do defunto- Na prevenção do processo de decomposição e de todas as metamorfoses até ao último regresso as cinzas, consoante as santas Escrituras, Inglaterra e França assumem a Tanatopraxia, verificando-se o seu desenvolvimento generalizado após a II Guerra Mundial. Em 1963 foi criado o Instituto Francês de Tanatopraxia, e desde dessa data a Tanatopraxia desenvolveu-se instalando-se rapidamente nos hábitos e rituais fúnebres.Em 1990 uma organização europeia E.C.T.A., foi criada com o fim de organizar técnicas e ensinamentos de Tanatopraxia.(foto funeraria online) Em 1991 a União Francesa de Tanatopraxia, agrupa todas as três principais escolas e forma os Tanatopractores na França, bem como as associações que trabalham no desenvolvimento das técnicas da Tanatopraxia.Em 1993 a lei, que altera a organização dos funerais, classifica explicitamente os tratamentos de higiene de apresentação dos serviços funerários e prevê a criação de um diploma de Tanatopraxia.</div><div style="background-color: #eeeae8; color: #4a4a49; font-family: Arial, sans-serif; font-size: 12px; line-height: 1.5em; margin-bottom: 1.2em; margin-top: 1.2em;">O que é Tanatopraxia?</div><div style="background-color: #eeeae8; color: #4a4a49; font-family: Arial, sans-serif; font-size: 12px; line-height: 1.5em; margin-bottom: 1.2em; margin-top: 1.2em;">TANATOPRAXIA é a mais moderna técnica de conservação de corpos, utilizada em quase todos os países do mundo. Não é necropsia nem retirada de órgãos. A Tanatopraxia não traz apenas vantagens a aparência da pessoa, oferece à família o melhor dos benefícios que se constitui em recordar de seu ente querido como ele era verdadeiramente em vida. Isto, psicologicamente se constitui de um valor incalculável.</div><div style="background-color: #eeeae8; color: #4a4a49; font-family: Arial, sans-serif; font-size: 12px; line-height: 1.5em; margin-bottom: 1.2em; margin-top: 1.2em;">Quando passamos pelo processo de perda de um ente querido, a ultima aparência é aquela que fica para sempre na nossa memória. A realização da TANATOPRAXIA se constitui num gesto de amor e carinho, pois alem de amenizar as transformações próprias do corpo sem vida, contribui no processo de difícil adaptação da ausência do ser amado.</div><div style="background-color: #eeeae8; color: #4a4a49; font-family: Arial, sans-serif; font-size: 12px; line-height: 1.5em; margin-bottom: 1.2em; margin-top: 1.2em;">Trata-se de uma técnica que nos últimos anos, revolucionou o setor funerário, que consiste na prática de higienização e conservação de corpos humanos através da injecção de líquidos. O objetivo é proporcionar uma melhor apresentação do corpo no momento do velório, tendo esta prática a tornar-se num serviço essencial para o setor funerário.</div><div style="background-color: #eeeae8; color: #4a4a49; font-family: Arial, sans-serif; font-size: 12px; line-height: 1.5em; margin-bottom: 1.2em; margin-top: 1.2em;">A Tanatopraxia é realizada com aplicação de produtos químicos no corpo do falecido, uma maneira bem menos agressiva e mais eficaz, que os antigos métodos, como o embalsamamento. Terminada a aplicação, o corpo fica com a aparência serena e corada, como antes da morte.<br />Técnica que terá de ser feita em locais apropriados, designados por tanatórios, tendo em conta todas as medidas de segurança. Mas contudo poderá ser feita ao domicílio.<br />O responsável pela Tanatopraxia é o Tanatopractor, que para estar apto para desenvolver essa função necessita de um curso técnico avançado, que é ministrado de varias formas e entidades, relativamente a cada País.</div><div style="background-color: #eeeae8; color: #4a4a49; font-family: Arial, sans-serif; font-size: 12px; line-height: 1.5em; margin-bottom: 1.2em; margin-top: 1.2em;">Papel sanitário<br />A Tanatopraxia é uma completa desinfecção e conservação do cadáver. O propósito prioritário da Tanatopraxia e a desinfecção, destruir uma vasta gama de microorganismos produtores de muitas doenças.</div><div style="background-color: #eeeae8; color: #4a4a49; font-family: Arial, sans-serif; font-size: 12px; line-height: 1.5em; margin-bottom: 1.2em; margin-top: 1.2em;">Visto com o morrer da pessoa, muitos agentes patogénicos morrem de forma imediata, mas muitos deles sobrevivem grandes períodos de tempo nos tecidos mortos, podendo estes contaminar outros seres com o seu contacto.<br />Também existe a possibilidade de organismos virulentos serem transmitidos a terceiros.Com a aplicação da Tanatopraxia pode-se garantir nas normas internacionais o transporte do cadáver tendo sempre objetivo na preparação do cadáver para uma apropriada apresentação aos familiares.</div><div style="background-color: #eeeae8; color: #4a4a49; font-family: Arial, sans-serif; font-size: 12px; line-height: 1.5em; margin-bottom: 1.2em; margin-top: 1.2em;">Vantagens sanitárias • Não há contágio de doenças• Não há odores• Não há derrame de líquidos• Recupera-se a cor natural e a aparência do cadáver• Pode-se alongar o período de velório• Nao ha contaminaçao de solo, A transladação garantindo as normas internacionais</div><div style="background-color: #eeeae8; color: #4a4a49; font-family: Arial, sans-serif; font-size: 12px; line-height: 1.5em; margin-bottom: 1.2em; margin-top: 1.2em;">Embalsamento e Tanatopraxia<br />Por motivos práticos e teológicos, a preservação do cadáver é preocupação presente em quase todas as civilizações.<br />Embalsamar é a arte de preservar um corpo por um longo período para velórios com mais de 24 horas de duração. Embalsamamento é o nome dado ao tratamento de um corpo morto para esterilizá-lo ou protegê-lo da decomposição. Sua técnica, originada dos egípcios, utiliza a retirada de órgãos e a inserção de fluídos embalsamadores. É obrigatório para viagens aéreas nacionais e internacionais.<br />Etimologicamente Tanato, do grego “Thánatos”, significa morte, na mitologia grega representa o Deus da Morte e praxe, do grego “práxis”, representa o que se pratica habitualmente, a “ação”, a rotina. O conjunto, tanatopraxia, no que diz respeito a origem da palavra, significa “o que se faz habitualmente diante da morte”, isto é, quais as providências que se deve tomar frente ao fato ocorrido. Há muitos anos já se pratica a tanatopraxia em outros países, que nada mais é do que a denominação empregada para a técnica de preparação de corpos humanos, vitimados das mais variadas formas de óbito.</div><div style="background-color: #eeeae8; color: #4a4a49; font-family: Arial, sans-serif; font-size: 12px; line-height: 1.5em; margin-bottom: 1.2em; margin-top: 1.2em;">Corresponde a aplicação de produtos químicos em corpos falecidos, visando a sua desinfecção e o retardamento do processo biológico de decomposição, permitindo a apresentação dos mesmos em melhores condições para o velório. Diferente do embalsamamento, essa técnica não utiliza formol ou realiza a retirada de qualquer órgão.<br />Seu princípio está na aplicação de um líquido conservante e desinfetante, que devolve a aparência natural do corpo, evitando extravasamento de líquidos, inchaço e garantindo um aspecto semelhante ao que apresentava em vida. Tem por objetivo, ainda, evitar a propagação de moléstias contagiosas e doenças para a comunidade, visto que com essa preparação o corpo recebe um tratamento especial com substâncias germicidas.<br />As diferenças fundamentais existentes entre Embalsamamento e Tanatopraxia são de: (1) ausência de evisceração (as vísceras são mantidas nas próprias cavidades), (2) metodologia (utilização de equipamentos modernos apropriados para injeção e aspiração) e (3) diferentes produtos químicos (testados cientificamente) empregados neste último processo.</div><div style="background-color: #eeeae8; color: #4a4a49; font-family: Arial, sans-serif; font-size: 12px; line-height: 1.5em; margin-bottom: 1.2em; margin-top: 1.2em;">Através da tanatopraxia, é possível realizar a restauração facial e do corpo em caso de acidente; permitir que a família possa permanecer mais tempo no velório; ou mesmo para que o corpo possa ser transportado a grandes distâncias para o enterro, bem como para cumprir com as determinações legais para o traslado.<br />O importante benefício social com a aplicação desta metodologia pode ser observado entre os tempos onde não se praticava a tanatopraxia e os dias de hoje. Na grande maioria das vezes, pode-se atender às necessidades dos familiares, como a preservação por um tempo mais prolongado de velório, em condições ambientais normais, sem a necessidade de um sistema de refrigeração.<br />O tempo mínimo para a preparação de um corpo com “causas mortis” natural varia de 60 a 90 minutos, dependendo de fatores intrínsecos e extrínsecos que acometeram o corpo, ou seja: aonde, como e quando aconteceu o óbito. Estas e outras variáveis existentes determinam o tempo de preparação, que pode se estender a aproximadamente 4 (quatro) horas para o completo processo de preservação corporal.<br />Amplamente difundida em todo Brasil, um exemplo recente da tanatopraxia foi realizada no corpo do Papa João Paulo II, permitindo que as homenagens ao pontífice pudessem ser realizadas por um longo período, conforme programado para essas ocasiões.<br />A Tanatopraxia, realizada em ambiente equipado apropriadamente (TANATÓRIO), é desenvolvida por técnicos habilitados e especialmente treinados (TANATOPRAXISTA). Para estar apto a desenvolver essa função, o profissional necessita de um curso técnico avançado, com aulas teóricas e práticas.<br />Níveis de Tanatopraxia*<br />• Nível 1: recomendada para corpos que serão velados por até 12 horas; • Nível 2: recomendada para corpos que serão velados por até 24 horas e traslados intermunicipais; • Nível 3: recomendada para corpos necropsiados (ITEP ou SVO) e para traslados interestadual.</div>Raul Carloshttp://www.blogger.com/profile/13086820979958266400noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7464810371673981469.post-19266443726871396252013-09-28T13:12:00.003-07:002013-09-28T13:12:39.319-07:00Cremação - A Escolha da Familia e a Relação com as Cinzas<table cellpadding="0" cellspacing="0" style="background-color: white; width: 100%px;"><tbody></tbody></table><br style="background-color: white;" /><div style="text-align: justify;">No texto anterior tecemos uma reflexão sobre as possíveis razões para o crescimento do número de crematórios no Brasil, destacando os aspectos religiosos, ambientais, psicológicos e financeiros.<br /><br />Neste texto, discutiremos sobre os fatores que motivam a família optar pela cremação diante da morte de um ente querido e a relação que estabelecem com as cinzas. As contribuições e os resultados aqui socializados estão baseados em nossa experiência com famílias enlutadas e em um estudo qualitativo realizado recentemente1, no qual entrevistamos famílias que fizeram a opção de cremar.<br /><br /><b>O Último Presente para o Falecido</b><br /><br />Sem sombra de dúvida, para a família a maior motivação para a cremação é a escolha feita pelo próprio morto, anunciada em vida, geralmente de uma forma incisiva, mas num momento descontraído. A pesquisa que realizamos mostra que 75% das famílias entrevistadas, respeitaram o desejo do falecido e providenciaram a cremação.<br /><br />Do ponto de vista psicológico, atender a um desejo do falecido seria uma última forma de presentear-lhe, de lhe agradar. Por esta razão, vemos que os pedidos das pessoas falecidas sempre crescem em importância e valor para aqueles que ficam. Contrariar um desejo do morto, ou mesmo ressaltar seus defeitos logo após a morte costuma ser entendido pela psique como um ataque à pessoa falecido e isso gera muita culpa, por isso é tão comum que os mortos sejam bem falados e tenham seus desejos realizados.<br /><br /><b>Mas se 75% optou pela cremação em respeito ao ente querido, o que motivou os 25% restante ?</b><br /><br />Outro fator, apontado para a escolha da cremação, responsável pelos 25% restante, foi o fato de esta prática permitir que a família se mantenha próxima do falecido, por meio das cinzas. Uma das entrevistadas relata que cremou o corpo da filha para trazê-la para o jardim de sua chácara, uma vez que não queria deixá-la enterrada num cemitério distante de sua casa e com ambiente “frio e pouco familiar”.<br /><br />Na ausência da pessoa falecida, os objetos pessoais do mesmo ganham grande significado porque são vistos como uma forma que os familiares encontram de estarem perto da pessoa que perderam. Assim também é a relação com o corpo morto, seja enterrado, seja em cinzas. O corpo é o que restou do falecido e por isso é tão imbuído de significado afetivo.<br /><br /><b>A Relação da Familia com as Cinzas </b><br /><br />Se por um lado, vimos à aceitação da família pelo pedido feito para a cremação, por outro temos observado que muitas delas não retornam para retirar as cinzas de seus entes queridos no crematório, e isso normalmente é interpretado pelos funcionários como descaso para com o falecido. É preciso certo cuidado nessa análise para não fazer mau juízo das famílias e para não fazer uma interpretação generalizada e errônea do fato.<br /><br />Como vimos, na maioria das vezes a família opta pela cremação para agradar ao falecido, mas isso não quer dizer que a família esteja preparada para lidar com a cremação, incluindo a retirada das cinzas. O contato com as cinzas sempre vai colocar a família diante da perda e do sofrimento ocasionado por ela. Contudo, algumas famílias conseguem lidar com a tristeza, agindo sobre ela, fazendo um memorial, lembrando do falecido, deixando-o por perto, etc. Outras, no entanto, sentem mais dificuldade em lidar com o sofrimento e por isso buscam formas de evitá-lo a qualquer custo. Não buscar as cinzas é uma das formas de evitar o contato com a perda e conseqüente sofrimento.<br /><br />O fato de deixar as cinzas no crematório não se trata de descaso da família, mas na maior parte das vezes, revela um despreparo para lidar com a cremação e a dor da perda. Assim como têm famílias que vão visitar seus entes queridos no cemitério, há outras que não aparecem nunca mais depois do sepultamento e também podem revelar nesta atitude, além de convicções religiosas, uma forma de evitação da dor da perda.<br /><br /><b>O Destino Dado às Cinzas</b><br /><br />Aqueles que vão buscar a urna com as cinzas, podem sofrer com a dúvida sobre o destino que darão à ela.<br /><br />Escolher o que fazer com as cinzas não é uma tarefa tão fácil para os familiares primeiro porque eles podem divergir entre si e isso se torna um impedimento.<br />Veja a situação abaixo:<br /><br /><i>Filho 1: “Acho que devemos jogar as cinzas da mamãe no mar.”<br />Filho 2: “Nunca!! Ela nem gostava de mar. Vamos misturar na terra e colocá-la no jardim.”<br />Filho 1: “Claro que não faremos isso, pois ela pediu para ser cremada justamente para não ser enterrada e nós vamos colocá-la na terra?”</i><br />Encontrar um destino que agrade a todos será uma tarefa difícil para algumas famílias, mas quando encontrado sempre carregará um significado especial e se traduzirá mais uma vez em tentar agradar o falecido, presenteando-lhe.<br /><br />A iniciativa de alguns crematórios em criar um local para espargimento das cinzas e um local para guardá-las sem espargir (columbário) pode ser de grande ajuda tanto para a família que busca as cinzas, como para aquela que prefere evitar o contato.<br /><br />O mais importante é compreender que não são as “promoções”, nem a praticidade que motiva a família a cremar, mas são fatores de ordem psicológica que atuam nesta hora. Obviamente, por traz destes fatores está também o fator religioso agindo com grande força, mas em geral as religiões não determinam a cremação, algumas delas as aceitam como uma opção, podendo a família atender ao desejo do falecido.<br /><br />No próximo texto trataremos dos motivos que levaram o falecido fazer a escolha pela cremação a anunciá-la para a família. Continuem acompanhando!<br /><br /><br /><br /><b><i>Fonte:</i></b><i> Ana Lúcia Naletto e Lélia de Cássia Faleiros são psicólogas do Centro Maiêutica e desenvolvem trabalhos na área de apoio ao luto em cemitérios, crematórios e funerárias.<a href="http://www.centromaieutica.com.br/" target="_blank ">www.centromaieutica.com.br</a><br /><br /><b>1 NALETTO, A.L.(2008) CREMAÇÃO: UM OLHAR SOBRE ESTA ESCOLHA E SUA RELAÇÃO COM O ESTUDO DO LUTO </b></i></div><span class="texto" style="background-color: white; font-family: Verdana, sans-serif; font-size: 11px;"><br /></span><span style="background-color: white;"></span><br /><table style="background-color: white; width: 100%px;"><tbody><tr><td align="right" cellpadding="2" cellspacing="0"><span style="font-family: verdana; font-size: xx-small;"><b>Fonte: </b>Maiêutica </span></td></tr></tbody></table><br /><div><a href="http://consultoriadeluto.com.br/">http://consultoriadeluto.com.br/</a></div>Raul Carloshttp://www.blogger.com/profile/13086820979958266400noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7464810371673981469.post-78729549046681142812013-09-28T13:09:00.002-07:002013-09-28T13:09:56.979-07:00Curso 4 em 1 - Tanatopraxia, Tanatopraxia Avançada, Restauração Facial e Técnicas de Venda de Tanatopraxia<div class="Titulo" style="background-color: white; color: #133984; font-family: verdana; font-size: 18px; font-weight: bold; text-align: justify;"><br /></div><br style="background-color: white; font-family: Verdana, sans-serif; text-align: justify;" /><div style="background-color: white; font-family: Verdana, sans-serif; margin-right: 12px; text-align: justify;"><div class="style15" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 12px;"><span class="style4" style="color: #000066; font-weight: bold;">Data:</span> <strong>04/11/2013 a 09/11/2013 </strong><strong><br /></strong><br /><span class="style4" style="color: #000066; font-weight: bold;">Vagas Limitadas: </span>20 Alunos</div><div align="JUSTIFY" class="style15" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 12px;"><span class="style17" style="color: #000066;"><strong>Palestrante</strong>:</span><br /><strong>Dr. Sérgio Luiz da Rocha Fiúza Branco -</strong> Médico, Cirurgião Geral, Médico do Trabalho, Autor do Livro Tanatopraxia Teoria Prática e Legislação. Professor da Faculdade de Ciências Médicas de Minas Gerais, Tanatólogo e Pesquisador Científico em Tanatopraxia.<br /><br /><strong>Clayton Marchioro </strong>- Diretor funerário - Pesquisador de tanatopraxia - professor teórico pratico dos cursos de tanatopraxia, tanatopraxia avançada e reparação facial - Auditor especialista do TECPAR para auditoria em laboratório de tanatopraxia certificados pela ISO9001 no Paraná.</div><div align="JUSTIFY" class="style15" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 12px;"><strong><span class="style17" style="color: #000066;">Local do Curso: </span></strong><strong>Teórico: 04/11 A 06/11 - </strong><strong>Centro Empresarial Gerson Dias</strong> / Rua Domingos Vieira, 587 – 3ºandar / Sta Efigênia – Belo Horizonte - MG<br /><strong>Prática: 06/11 A 09/11 -</strong> Tanatos Prestação de Serviços Ltda - Rua Domingos Vieira – nº 376 - Santa Efigênia – Belo Horizonte - MG</div><div align="JUSTIFY" class="style15" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 12px;"><span class="style17" style="color: #000066;"><strong>Horário:</strong></span> das 9:00 às 12:00 hrs / 13:30 às 18:00hrs.<br /><br /><u><strong>Certificado emitido pela Faculdade de Ciências Médicas de Minas Gerais.</strong></u></div><div class="style5" style="color: #000066; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 12px; font-weight: bold;">Objetivo:</div><div class="style16" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 12px;">Capacitar o profissional funerário para desempenhar a técnica da tanatopraxia com conhecimentos avançados de conservação e restauração facial do cadáver humano.</div><div class="style16" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 12px;">Esse curso foi planejado e desenvolvido para atender as necessidades dos alunos. Além de reduzir custos, otimizar tempo e tornar-se completo, o curso proporciona ao aluno adquirir conhecimentos para exercer com eficiência e competência sua função em todos os tipos de preparação de corpos. </div><div align="JUSTIFY" class="style19" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 12px;"><strong>TANATOPRAXIA PADRÃO: </strong>Preparação de corpos humanos após a morte, visando à preservação e a integridade dos tecidos corporais, retardando o processo biológico da decomposição, atendendo as exigências legais e evitando constrangimento dos familiares em velório.</div><div align="JUSTIFY" class="style19" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 12px;"><strong>TANATOPRAXIA AVANÇADA: </strong>Técnicas avançadas da TANATOPRAXIA PADRÃO para preparação de corpos já em estágio de decomposição.</div><div class="style19" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 12px;"><strong>RESTAURAÇÃO FACIA</strong>L: Preparação de corpos para velório e viagens, onde a aparência feia da morte deve ser amenizada apresentando o corpo com uma imagem próxima a que ele tinha em vida.</div><div class="style16" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 12px;"><strong>TÉCNICAS DE VENDA DE TANATOPRAXIA - </strong>Demonstração de como vender o procedimento da tanatopraxia para as famílias.</div><div align="JUSTIFY" class="style19" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 12px;"><span class="style17" style="color: #000066;"><strong>Investimentos:</strong></span><strong><u> R$2.200,00</u>, onde estão incluídos:</strong><br />Certificado;<br />Material didático;<br />Livro de Tanatopraxia<br />Equipamento de proteção individual e Coffee Break.</div><div class="style5" style="color: #000066; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 12px; font-weight: bold;">Forma de pagamento :</div><div class="style16" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 12px;">Depósito em C/C: Caixa Econômica Federal<br />Favorecido SINDINEF.<br />Ag: 0093 C/C: 00501443-5 – Operação 003<br />A confirmação da inscrição só será feita<br />mediante sinal de depósito no valor de R$ 800,00.</div><div align="JUSTIFY" class="style19" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 12px;"><strong>Obs.: </strong>É de responsabilidade do aluno trazer um par de botas Sete Léguas branca.</div><div align="JUSTIFY" class="style19" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 12px;"><strong><span class="style17" style="color: #000066;">Sugestões de Hospedagem:</span></strong></div><div class="style19" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 12px;">- Hotel Frimas: (31) 3248-4800</div><div class="style19" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 12px;">- Thess Square Apart Hotel: (31) 2555-3020<br /><br />-Pousada Sta Marlene (SIMPLES)<br />(31)3224-0759</div><div class="style15" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 12px;"><strong>(HOSPEDAGEM NÂO INCLUSA NO VALOR DO CURSO, BEM COMO, O ALMOÇO.)</strong><br /><strong>Temos condições especiais para empresas associadas ao SINDINEF – consulte-nos.</strong></div><div class="style19" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 12px;"><strong><span class="style17" style="color: #000066;">Maiores informações:</span><br />Tel.: </strong>(031) 3273-8502 // (031) 3273-8503<br /><strong>E-mail:</strong> sindinef@sindinef.com.br</div><div class="style19" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 12px;"><br /></div><br /><table style="width: 100%px;"><tbody><tr><td align="right" cellpadding="2" cellspacing="0"><span style="font-family: verdana; font-size: xx-small;"><b>Data de Publicação: </b>5/9/2013 <b>Fonte: </b>Sindnef</span></td></tr></tbody></table></div>Raul Carloshttp://www.blogger.com/profile/13086820979958266400noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7464810371673981469.post-38807316060988970602013-09-28T13:01:00.000-07:002013-09-28T13:01:09.179-07:00Muro de cemitério vira galeria de arte pública<strong style="background-color: white; font-family: Verdana;"><span style="font-size: medium;"></span></strong><br /><div align="center"><br /><table align="center" background="http://consultoriadeluto.com.br/news18091.htm" bgcolor="#ffffff" border="0" bordercolor="#ffffff" bordercolordark="#ffffff" bordercolorlight="#ffffff" cellpadding="0" cellspacing="0" style="height: 178px; width: 1071px;"><tbody><tr><td><strong><span style="font-size: medium;"><br style="-webkit-text-stroke-width: 0px; background-color: white; color: black; font-family: 'Times New Roman'; font-size: medium; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: normal; letter-spacing: normal; line-height: normal; text-indent: 0px; text-transform: none; white-space: normal; word-spacing: 0px;" /> </span></strong><br /><div align="justify" style="-webkit-text-stroke-width: 0px; background-color: white; color: black; font-family: 'Times New Roman'; font-size: medium; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: normal; letter-spacing: normal; line-height: normal; text-indent: 0px; text-transform: none; white-space: normal; word-spacing: 0px;"><span class="texto" style="color: black; font-family: Verdana, sans-serif; font-size: 11px;">O movimento FotoProtestoSP ocupou uma parte do muro do cemitério do Araçá, em São Paulo, e o transformou </span></div><div align="justify" style="-webkit-text-stroke-width: 0px; background-color: white; color: black; font-family: 'Times New Roman'; font-size: medium; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: normal; letter-spacing: normal; line-height: normal; text-indent: 0px; text-transform: none; white-space: normal; word-spacing: 0px;"><span class="texto" style="color: black; font-family: Verdana, sans-serif; font-size: 11px;">numa autêntica galeria de arte pública ao ar livre. Neste primeiro ato do coletivo, no último feriado de 7 de </span></div><div align="justify" style="-webkit-text-stroke-width: 0px; background-color: white; color: black; font-family: 'Times New Roman'; font-size: medium; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: normal; letter-spacing: normal; line-height: normal; text-indent: 0px; text-transform: none; white-space: normal; word-spacing: 0px;"><span class="texto" style="color: black; font-family: Verdana, sans-serif; font-size: 11px;">Setembro, participaram 22 fotógrafos. O FotoProtestoSP tem células em outras capitais e a ideia é ocupar espaços </span></div><div align="justify" style="-webkit-text-stroke-width: 0px; background-color: white; color: black; font-family: 'Times New Roman'; font-size: medium; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: normal; letter-spacing: normal; line-height: normal; text-indent: 0px; text-transform: none; white-space: normal; word-spacing: 0px;"><span class="texto" style="color: black; font-family: Verdana, sans-serif; font-size: 11px;">públicos para reavivar a memória dos protestos que vem acontecendo em todo o país nos últimos três meses.</span></div><div align="justify" style="-webkit-text-stroke-width: 0px; background-color: white; color: black; font-family: 'Times New Roman'; font-size: medium; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: normal; letter-spacing: normal; line-height: normal; text-indent: 0px; text-transform: none; white-space: normal; word-spacing: 0px;"><span class="texto" style="color: black; font-family: Verdana, sans-serif; font-size: 11px;">O grupo também quer discutir o papel da fotografia como instrumento de comunicação de massa fora dos canais ditos</span></div><div align="justify" style="-webkit-text-stroke-width: 0px; background-color: white; color: black; font-family: 'Times New Roman'; font-size: medium; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: normal; letter-spacing: normal; line-height: normal; text-indent: 0px; text-transform: none; white-space: normal; word-spacing: 0px;"><span class="texto" style="color: black; font-family: Verdana, sans-serif; font-size: 11px;"> normais e tradicionais.<br />Só no final de semana onde as fotos ficaram expostas no muro do cemitério paulistano mais de 1.500 pessoas</span></div><div align="justify" style="-webkit-text-stroke-width: 0px; background-color: white; color: black; font-family: 'Times New Roman'; font-size: medium; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: normal; letter-spacing: normal; line-height: normal; text-indent: 0px; text-transform: none; white-space: normal; word-spacing: 0px;"><span class="texto" style="color: black; font-family: Verdana, sans-serif; font-size: 11px;">passaram a seguir a página do FotoProtestoSP no Facebook e o manifesto oficial foi lido por mais de 5,5 mil.<br /><br />Depois de uma semana de ocupação, a administração do cemitério do Araçá decidiu remover as fotografias por </span></div><div align="justify" style="-webkit-text-stroke-width: 0px; background-color: white; color: black; font-family: 'Times New Roman'; font-size: medium; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: normal; letter-spacing: normal; line-height: normal; text-indent: 0px; text-transform: none; white-space: normal; word-spacing: 0px;"><span class="texto" style="color: black; font-family: Verdana, sans-serif; font-size: 11px;">causa da reforma que será feita em breve no local para o feriado de Finados. O coletivo, porém, foi informado que </span></div><div align="justify" style="-webkit-text-stroke-width: 0px; background-color: white; color: black; font-family: 'Times New Roman'; font-size: medium; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: normal; letter-spacing: normal; line-height: normal; text-indent: 0px; text-transform: none; white-space: normal; word-spacing: 0px;"><span class="texto" style="color: black; font-family: Verdana, sans-serif; font-size: 11px;">a administração do cemitério ficou surpresa de forma positiva com o ato e que, após tal data, estarão abertos ao</span></div><div align="justify" style="-webkit-text-stroke-width: 0px; background-color: white; color: black; font-family: 'Times New Roman'; font-size: medium; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: normal; letter-spacing: normal; line-height: normal; text-indent: 0px; text-transform: none; white-space: normal; word-spacing: 0px;"><span class="texto" style="color: black; font-family: Verdana, sans-serif; font-size: 11px;">diálogo para que uma nova exposição volte a ocorrer no mesmo local.<br />Abaixo, o Blog do Tas entrevista Maurício Lima, um dos fotógrafos responsáveis pela criação do coletivo:<br /><br /><br />*** Maurício Lima é um dos principais fotógrafos brasileiros de guerra em atividade. É reconhecido por seu trabalho </span></div><div align="justify" style="-webkit-text-stroke-width: 0px; background-color: white; color: black; font-family: 'Times New Roman'; font-size: medium; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: normal; letter-spacing: normal; line-height: normal; text-indent: 0px; text-transform: none; white-space: normal; word-spacing: 0px;"><span class="texto" style="color: black; font-family: Verdana, sans-serif; font-size: 11px;">no Afeganistão, Líbia e Iraque com direito a prêmios internacionais como o 2º lugar no prêmio Pictures of the </span></div><div align="justify" style="-webkit-text-stroke-width: 0px; background-color: white; color: black; font-family: 'Times New Roman'; font-size: medium; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: normal; letter-spacing: normal; line-height: normal; text-indent: 0px; text-transform: none; white-space: normal; word-spacing: 0px;"><span class="texto" style="color: black; font-family: Verdana, sans-serif; font-size: 11px;">Year International de 2004 e o prêmio da Revista Time de fotógrafo de agência do ano. Trabalhou por mais de 10</span></div><div align="justify" style="-webkit-text-stroke-width: 0px; background-color: white; color: black; font-family: 'Times New Roman'; font-size: medium; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: normal; letter-spacing: normal; line-height: normal; text-indent: 0px; text-transform: none; white-space: normal; word-spacing: 0px;"><span class="texto" style="color: black; font-family: Verdana, sans-serif; font-size: 11px;">anos para a agência francesa France Presse.</span></div><div align="justify" style="-webkit-text-stroke-width: 0px; background-color: white; color: black; font-family: 'Times New Roman'; font-size: medium; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: normal; letter-spacing: normal; line-height: normal; text-indent: 0px; text-transform: none; white-space: normal; word-spacing: 0px;"><span class="texto" style="color: black; font-family: Verdana, sans-serif; font-size: 11px;"><br /></span></div><div align="justify" style="-webkit-text-stroke-width: 0px; background-color: white; color: black; font-family: 'Times New Roman'; font-size: medium; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: normal; letter-spacing: normal; line-height: normal; text-indent: 0px; text-transform: none; white-space: normal; word-spacing: 0px;"><span class="texto" style="color: black; font-family: Verdana, sans-serif; font-size: 11px;"><br /></span></div><div align="justify" style="-webkit-text-stroke-width: 0px; background-color: white; color: black; font-family: 'Times New Roman'; font-size: medium; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: normal; letter-spacing: normal; line-height: normal; text-indent: 0px; text-transform: none; white-space: normal; word-spacing: 0px;"><span class="texto" style="color: black; font-family: Verdana, sans-serif; font-size: 11px;"><a href="http://consultoriadeluto.com.br/">http://consultoriadeluto.com.br/</a></span></div></td></tr></tbody></table></div>Raul Carloshttp://www.blogger.com/profile/13086820979958266400noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7464810371673981469.post-50551103722241897232013-09-15T08:07:00.000-07:002013-09-15T08:07:12.298-07:00Decomposição Cadavérica<h5 class="uiStreamMessage userContentWrapper" data-ft="{"type":1,"tn":"K"}" style="background-color: white; font-family: 'lucida grande', tahoma, verdana, arial, sans-serif; font-size: 11px; font-weight: normal; line-height: 14px; margin: 0px 0px 5px; padding: 0px; word-break: break-word; word-wrap: break-word;"><span class="messageBody" data-ft="{"type":3,"tn":"K"}" style="color: #333333; font-size: 13px; line-height: 1.38;">Num ambiente considerado “normal”, de 10 a 20 dias após a morte começa o que é chamado de putrefação negra. Nessa etapa o corpo inchado pelos gases colapsa e murcha, deixando à mostra partes pretas de carne apodrecida. A maior parte dos fluidos corporais vaza e torna o solo em torno do cadáver úmido e rico em vermes. O número de insetos devorando o cadáver cresce e sua atividade faz com que a temperatura do corpo aumente significativamente.</span></h5><div><span class="messageBody" data-ft="{"type":3,"tn":"K"}" style="color: #333333; font-size: 13px; line-height: 1.38;"><br /></span></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="http://1.bp.blogspot.com/-4V-HABt7Jmw/UjXLiUASE5I/AAAAAAAAMFE/HM9AeK_QeyQ/s1600/994598_507624462652854_354739704_n.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="http://1.bp.blogspot.com/-4V-HABt7Jmw/UjXLiUASE5I/AAAAAAAAMFE/HM9AeK_QeyQ/s1600/994598_507624462652854_354739704_n.jpg" /></a></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"></div><div class="mvm uiStreamAttachments fbMainStreamAttachment" data-ft="{"type":10,"tn":"H"}" style="-webkit-text-stroke-width: 0px; background-color: white; color: #333333; font-family: 'lucida grande', tahoma, verdana, arial, sans-serif; font-size: 11px; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: normal; letter-spacing: normal; line-height: 14px; margin-bottom: 10px; margin-top: 10px; orphans: auto; text-align: left; text-indent: 0px; text-transform: none; white-space: normal; widows: auto; word-spacing: 0px;"><div class="clearfix photoRedesign" style="width: 398px; zoom: 1;"><a ajaxify="https://www.facebook.com/photo.php?fbid=507624055986228&set=gm.621822624524955&type=1&relevant_count=1&ref=nf&src=https%3A%2F%2Ffbcdn-sphotos-f-a.akamaihd.net%2Fhphotos-ak-prn1%2F1186749_507624055986228_1748642952_n.jpg&size=336%2C403&source=12" class="uiPhotoThumb photoRedesignAspect" data-ft="{"type":41,"tn":"E"}" href="https://www.facebook.com/photo.php?fbid=507624055986228&set=gm.621822624524955&type=1&relevant_count=1&ref=nf" rel="theater" style="border: 0px; color: #3b5998; cursor: pointer; display: block; float: left; position: relative; text-decoration: none;"></a></div></div><br /><h5 class="uiStreamMessage userContentWrapper" data-ft="{"type":1,"tn":"K"}" style="-webkit-text-stroke-width: 0px; background-color: white; color: black; font-family: 'lucida grande', tahoma, verdana, arial, sans-serif; font-size: 11px; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: normal; letter-spacing: normal; line-height: 14px; margin: 0px 0px 5px; orphans: auto; padding: 0px; text-align: left; text-indent: 0px; text-transform: none; white-space: normal; widows: auto; word-break: break-word; word-spacing: 0px; word-wrap: break-word;"><span class="messageBody" data-ft="{"type":3,"tn":"K"}" style="color: #333333; font-size: 13px; line-height: 1.38;"><div><span class="userContent">A massa de vermes trabalha em uníssono comendo a carne, compartilhando calor e aproveitando as enzimas digestivas uns dos outros para facilitar a propagação pelo interior do corpo.</span></div><div><span class="userContent"><br /></span></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="http://2.bp.blogspot.com/-ne_yOz_u-Qk/UjXL4PcU92I/AAAAAAAAMFM/oceMGWuc_Po/s1600/1186749_507624055986228_1748642952_n.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="320" src="http://2.bp.blogspot.com/-ne_yOz_u-Qk/UjXL4PcU92I/AAAAAAAAMFM/oceMGWuc_Po/s320/1186749_507624055986228_1748642952_n.jpg" width="266" /></a></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><span style="text-align: left;">As larvas de insetos começam a eclodir e aceleram o processo de decomposição da carne secretando enzimas digestivas e infectando o corpo com novas bactérias</span></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><span style="text-align: left;"><br /></span></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="http://4.bp.blogspot.com/-A7BVmVu-ygU/UjXMD3d8TsI/AAAAAAAAMFY/E0NyBPcbyjM/s1600/1230027_507622312653069_1420492370_n.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="231" src="http://4.bp.blogspot.com/-A7BVmVu-ygU/UjXMD3d8TsI/AAAAAAAAMFY/E0NyBPcbyjM/s320/1230027_507622312653069_1420492370_n.jpg" width="320" /></a></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><span style="text-align: left;">O CO2 produzido pela Lisina transformando-se em cadaverina soma-se aos outros diversos gases (sulfureto de hidrogênio, metano, cadaverina e putrescina) produzidos pelas bactérias anaeróbicas que estão devorando o interior do corpo e fazem-no inchar como se fosse um balão. O acúmulo de gases dentro do cadáver, além de inflá-lo, gera uma pressão que força a saída de fluidos pelos vasos sanguíneos e pelas cavidades corporais.</span></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><span style="text-align: left;"><br /></span></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="http://2.bp.blogspot.com/-ljesBeBfe_A/UjXMdviV1gI/AAAAAAAAMFk/kA0uD2_Fwfs/s1600/1236012_507623422652958_1941679655_n.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="239" src="http://2.bp.blogspot.com/-ljesBeBfe_A/UjXMdviV1gI/AAAAAAAAMFk/kA0uD2_Fwfs/s320/1236012_507623422652958_1941679655_n.jpg" width="320" /></a></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><span style="text-align: left;">Nessa etapa, a Lisina presente no corpo começa a sofrer uma reação de descarboxilação por intermédio de uma enzima chamada LDC, liberando CO2 e formando uma substância chamada cadaverina, que é responsável pelo odor de carne apodrecida.</span></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><span style="text-align: left;"><br /></span></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="http://1.bp.blogspot.com/-8z6_WlaEn64/UjXMm8rPgtI/AAAAAAAAMFs/CARjGme9W24/s1600/581831_507623302652970_54601081_n.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="239" src="http://1.bp.blogspot.com/-8z6_WlaEn64/UjXMm8rPgtI/AAAAAAAAMFs/CARjGme9W24/s320/581831_507623302652970_54601081_n.jpg" width="320" /></a></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><span style="text-align: left;">epois da morte, sem ter condições de se defender, o corpo começa a passar por um processo chamado “decaimento”, que é quando as bactérias e protozoários hospedados no corpo podem agir livremente sem os fatores limitantes do corpo vivo de outrora. Além disso, também moscas e insetos tornam-se livres para depositar ovos nas feridas e nas cavidades naturais do corpo (ânus, boca, ouvidos, olhos…). As bactérias nocivas, presentes nos intestinos e que antes se alimentavam de matéria ali presente, agora passam a se alimentar do intestino propriamente dito e conseguem se propagar para o interior do corpo, corroendo os outros órgãos internos. Os fluidos digestivos presentes nos intestinos vazam e, por sua vez, ajudam na corrosão do interior do corpo.</span></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><span style="text-align: left;"><br /></span></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="http://3.bp.blogspot.com/-QzZgQ9LMKfI/UjXLLsUEeDI/AAAAAAAAMFA/wuJEO1lCBfs/s1600/7842_507623052652995_597789905_n.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="http://3.bp.blogspot.com/-QzZgQ9LMKfI/UjXLLsUEeDI/AAAAAAAAMFA/wuJEO1lCBfs/s1600/7842_507623052652995_597789905_n.jpg" /></a></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><br /></div></span></h5><h5 class="uiStreamMessage userContentWrapper" data-ft="{"type":1,"tn":"K"}" style="background-color: white; font-family: 'lucida grande', tahoma, verdana, arial, sans-serif; font-size: 11px; font-weight: normal; line-height: 14px; margin: 0px 0px 5px; padding: 0px; word-break: break-word; word-wrap: break-word;"><span class="messageBody" data-ft="{"type":3,"tn":"K"}" style="color: #333333; font-size: 13px; line-height: 1.38;">A decomposição do corpo humano acontece, assim como a decomposição de outros materiais, devido à ação de bactérias, fungos e outros microrganismos. As substâncias produzidas pelo corpo após a morte também desempenham importante função na decomposição.</span></h5><div><span class="messageBody" data-ft="{"type":3,"tn":"K"}" style="color: #333333; font-size: 13px; line-height: 1.38;"><br /></span></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="http://1.bp.blogspot.com/-9KWdZaQ9BD4/UjXKv60wH3I/AAAAAAAAME0/HHoGvLPZcLc/s1600/1230027_507622312653069_1420492370_n.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="231" src="http://1.bp.blogspot.com/-9KWdZaQ9BD4/UjXKv60wH3I/AAAAAAAAME0/HHoGvLPZcLc/s320/1230027_507622312653069_1420492370_n.jpg" width="320" /></a></div><div><span class="messageBody" data-ft="{"type":3,"tn":"K"}" style="color: #333333; font-size: 13px; line-height: 1.38;"><br /></span></div><div><span class="messageBody" data-ft="{"type":3,"tn":"K"}" style="color: #333333; font-size: 13px; line-height: 1.38;"><span style="background-color: white; font-family: 'lucida grande', tahoma, verdana, arial, sans-serif;">Depois da morte, sem ter condições de se defender, o corpo começa a passar por um processo chamado “decaimento”, que é quando as bactérias e protozoários hospedados no corpo podem agir livremente sem os fatores limitantes do corpo vivo de outrora. Além disso, também moscas e insetos tornam-se livres para depositar ovos nas feridas e nas cavidades naturais do corpo (ânus, boca, ouvidos, olhos…). As bactérias nocivas, presentes nos intestinos e que antes se alimentavam de matéria ali presente, agora passam a se alimentar do intestino propriamente dito e conseguem se propagar para o interior do corpo, corroendo os outros órgãos internos. Os fluidos digestivos presentes nos intestinos vazam e, por sua vez, ajudam na corrosão do interior do corpo.</span></span></div><div><span class="messageBody" data-ft="{"type":3,"tn":"K"}" style="color: #333333; font-size: 13px; line-height: 1.38;"><span style="background-color: white; font-family: 'lucida grande', tahoma, verdana, arial, sans-serif;"><br /></span></span></div><div><span class="messageBody" data-ft="{"type":3,"tn":"K"}" style="color: #333333; font-size: 13px; line-height: 1.38;"><span style="background-color: white; font-family: 'lucida grande', tahoma, verdana, arial, sans-serif;">fonte: </span></span><a href="https://www.facebook.com/priscila.siqueira.58?hc_location=stream">https://www.facebook.com/priscila.siqueira.58?hc_location=stream</a></div><div><br /></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><br /></div><div><span class="messageBody" data-ft="{"type":3,"tn":"K"}" style="color: #333333; font-size: 13px; line-height: 1.38;"><span style="background-color: white; font-family: 'lucida grande', tahoma, verdana, arial, sans-serif;"><br /></span></span></div><form action="https://www.facebook.com/ajax/ufi/modify.php" class="live_621820614525156_316526391751760 commentable_item autoexpand_mode" data-live="{"seq":0}" id="u_jsonp_56_21" method="post" rel="async" style="background-color: white; color: #333333; font-family: 'lucida grande', tahoma, verdana, arial, sans-serif; font-size: 11px; line-height: 14px; margin: 0px; padding: 0px;"><div class="clearfix uiStreamFooter" style="color: #999999; display: table-cell; width: 10000px; zoom: 1;"><div class="_29j _29k" style="display: table-cell; margin-top: 1px; vertical-align: top; width: 10000px;"><br /></div></div></form>Raul Carloshttp://www.blogger.com/profile/13086820979958266400noreply@blogger.com3tag:blogger.com,1999:blog-7464810371673981469.post-70037473507279788982013-09-14T16:57:00.005-07:002013-09-14T16:57:42.030-07:00Tripofobia<h5 class="uiStreamMessage userContentWrapper" data-ft="{"type":1,"tn":"K"}" style="background-color: white; font-family: 'lucida grande', tahoma, verdana, arial, sans-serif; font-size: 11px; font-weight: normal; line-height: 14px; margin: 0px 0px 5px; padding: 0px; word-break: break-word; word-wrap: break-word;"><span class="messageBody" data-ft="{"type":3,"tn":"K"}" style="color: #333333; font-size: 13px; line-height: 1.38;">Tripofobia!</span></h5><div><span class="messageBody" data-ft="{"type":3,"tn":"K"}" style="color: #333333; font-size: 13px; line-height: 1.38;"><br /></span></div><div><span class="messageBody" data-ft="{"type":3,"tn":"K"}" style="color: #333333; font-size: 13px; line-height: 1.38;"><br /></span></div><div><span class="messageBody" data-ft="{"type":3,"tn":"K"}" style="color: #333333; font-size: 13px; line-height: 1.38;"><a ajaxify="https://www.facebook.com/photo.php?fbid=637825429585104&set=a.476736265694022.112537.308654199168897&type=1&relevant_count=1&ref=nf&src=https%3A%2F%2Ffbcdn-sphotos-d-a.akamaihd.net%2Fhphotos-ak-prn2%2F1234489_637825429585104_1973827301_n.jpg&size=540%2C402&source=12" class="uiPhotoThumb photoRedesignAspect" data-ft="{"type":41,"tn":"E"}" href="https://www.facebook.com/photo.php?fbid=637825429585104&set=a.476736265694022.112537.308654199168897&type=1&relevant_count=1&ref=nf" rel="theater" style="background-color: white; border: 0px; color: #3b5998; cursor: pointer; display: block; font-family: 'lucida grande', tahoma, verdana, arial, sans-serif; font-size: 11px; line-height: 14px; position: relative;"><div class="uiScaledImageContainer photoWrap" style="height: 296px; overflow: hidden; position: relative; width: 398px;"><img alt="Tripofobia! Quem tem essa fobia tem medo/aflição/mal-estar de ver vários buracos pequenos de formas e tamanhos iguais juntos em alguma superfície. Uma coisa muito boba não é? Mas faz pessoas vomitarem, se coçarem e até desmaiarem. A maioria das pessoas que tem essa fobia sentem mais nervoso quando é sobre uma superfície orgânica, pq da aparência de alguma doença, principalmente sobre a pele humana. Mas não é uma obrigação, muita gente sente o mesmo medo vendo os buracos em paredes, madeira… E existe um grau tão alto que tem gente que não consegue ver roupas de tricô, crochê, ralos, colmeias de abelhas e etc… Tentei achar a causa psicológica dessa fobia mas não consegui pq TODOS OS SITES que eu entrei tinham imagens… mesmo os sites de psicologia que querem ajudar colocam imagens. Sim, até as imagens de tricofobia causam grande “mal-estar” em quem tem a fobia." class="scaledImageFitWidth img" height="296" src="https://fbcdn-sphotos-d-a.akamaihd.net/hphotos-ak-prn2/s526x296/1234489_637825429585104_1973827301_n.jpg" style="border: 0px; display: block; height: auto; margin: 0px; max-width: none; min-height: 100%; position: relative; width: 398px;" width="398" /></div></a></span></div><h5 class="uiStreamMessage userContentWrapper" data-ft="{"type":1,"tn":"K"}" style="background-color: white; font-family: 'lucida grande', tahoma, verdana, arial, sans-serif; font-size: 11px; font-weight: normal; line-height: 14px; margin: 0px 0px 5px; padding: 0px; word-break: break-word; word-wrap: break-word;"><span class="messageBody" data-ft="{"type":3,"tn":"K"}" style="color: #333333; font-size: 13px; line-height: 1.38;"><br /></span></h5><h5 class="uiStreamMessage userContentWrapper" data-ft="{"type":1,"tn":"K"}" style="background-color: white; font-family: 'lucida grande', tahoma, verdana, arial, sans-serif; font-size: 11px; font-weight: normal; line-height: 14px; margin: 0px 0px 5px; padding: 0px; word-break: break-word; word-wrap: break-word;"><span class="messageBody" data-ft="{"type":3,"tn":"K"}" style="color: #333333; font-size: 13px; line-height: 1.38;"> Quem tem essa fobia tem medo/aflição/mal-estar de ver vários buracos pequenos de formas e tamanhos iguais juntos em alguma superfície.<br />Uma coisa muito boba não é? Mas faz pessoas vomitarem, se coçarem e até desmaiarem.<br />A maioria das pessoas que tem essa fobia sentem mais nervoso quando é sobre uma superfície orgânica, pq da aparência de alguma doença, principalmente sobre a pele humana.<br />Mas não é uma obrigação, muita gente sente o mesmo medo vendo os buracos em paredes, madeira… E existe um grau tão alto que tem gente que não consegue ver roupas de tricô, crochê, ralos, colmeias de abelhas e etc…<br />Tentei achar a causa psicológica dessa fobia mas não consegui pq TODOS OS SITES que eu entrei tinham imagens… mesmo os sites de psicologia que querem ajudar colocam imagens.<br />Sim, até as imagens de tricofobia causam grande “mal-estar” em quem tem a fobia.</span></h5><div><span class="messageBody" data-ft="{"type":3,"tn":"K"}" style="color: #333333; font-size: 13px; line-height: 1.38;"><br /></span></div><div><span class="messageBody" data-ft="{"type":3,"tn":"K"}" style="color: #333333; font-size: 13px; line-height: 1.38;">fonte: </span></div><div class="mvm uiStreamAttachments fbMainStreamAttachment" data-ft="{"type":10,"tn":"H"}" style="background-color: white; color: #333333; font-family: 'lucida grande', tahoma, verdana, arial, sans-serif; font-size: 11px; line-height: 14px; margin-bottom: 10px; margin-top: 10px;"><div class="clearfix photoRedesign" style="width: 398px; zoom: 1;"><a ajaxify="https://www.facebook.com/photo.php?fbid=637825429585104&set=a.476736265694022.112537.308654199168897&type=1&relevant_count=1&ref=nf&src=https%3A%2F%2Ffbcdn-sphotos-d-a.akamaihd.net%2Fhphotos-ak-prn2%2F1234489_637825429585104_1973827301_n.jpg&size=540%2C402&source=12" class="uiPhotoThumb photoRedesignAspect" data-ft="{"type":41,"tn":"E"}" href="https://www.facebook.com/photo.php?fbid=637825429585104&set=a.476736265694022.112537.308654199168897&type=1&relevant_count=1&ref=nf" rel="theater" style="border: 0px; color: #3b5998; cursor: pointer; display: block; float: left; position: relative;"><div class="uiScaledImageContainer photoWrap" style="height: 296px; overflow: hidden; position: relative; width: 398px;"><span style="font-size: 13px; font-weight: bold; line-height: 17px;">Ananec- Associação Nacional de Necropsia</span></div></a></div></div>Raul Carloshttp://www.blogger.com/profile/13086820979958266400noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7464810371673981469.post-31048251499137455372013-09-01T10:52:00.002-07:002013-09-01T10:59:09.612-07:00Suíça é palco de “novos” rituais funerários<br style="background-color: white; font-family: verdana, helvetica; font-size: 12px; line-height: 16px;" /><div style="background-color: white; font-family: verdana, helvetica; font-size: 12px; line-height: 18px;">“Hoje, é quase original escolher o enterro e ir ao cemitério depois de um funeral”. A frase é de Claire Clivaz, professora-assistente na Faculdade de Teologia e Ciências da Religião na Universidade de Lausanne (oeste). Ela constata as inúmeras maneiras de se despedir de um parente e a busca – às vezes persistente – de originalidade.<br /><br />O cemitério não é mais a única e “ultima morada”. Dispersão de cinzas na natureza, em uma casa de férias, enterro da urna em uma floresta ou mesmo transformar as cinzas em diamante: a lista de possibilidades parece infinita.<br />“Em cerca de 20% dos casos de incineração, as cinzas são dispersas na natureza”, explica Edmont Pittet, diretor da Funerária Geral de Lausanne. “Não é um problema para o meio ambiente porque as cinzas hoje são muito finas”, acrescenta.<br /><br />Se a Suíça é um dos raros países europeus a deixar uma grande liberdade às famílias e próximos de um falecido, ela tem também, com mais de 80%, a taxa de cremação mais elevada do continente, juntamente com a República Checa, explica Andreas Tunger-Zanetti, coordenador do Centro de Pesquisa sobre Religiões (ZRF, na sigla em alemão) da Universidade de Lucerna (centro).</div><div style="background-color: white; font-family: verdana, helvetica; font-size: 12px; line-height: 18px;"><strong>Novas crenças</strong><br />Essa liberdade explica talvez a relativa benevolência da Suíça com relação aos rituais ligados à espiritualidades não tradicionais. “A sociedade evolui, especialmente pelos seus migrantes”, diz Julie Mondandon, do Centro Intercantonal de Informação sobre Crenças (CIC), em Genebra. Isso faz com que a realidade das crenças esteja em evolução constante e que novos rituais apareçam regularmente.<br /><br />Excepcionalmente, os ritos de religiões não reconhecidas na Suíça pedem inclusive uma autorização oficial. A cidade de Lucerna (centro) acaba de aceitar, por exemplo, uma versão modificada do rito funerário hindu. Desde o mês de junho, os hindus podem jogar as cinzas de seus defuntos no rio Reuss. Outras cidades como Berna e Zurique já toleram essa prática.<br /><br />“Muitos hindus que decidem praticar seu rito na Suíça têm medo de fazer algo ilegal ou de ser mal compreendido”, explica o sacerdote hindu de Lucerna Saseetharen Ramakrishna Sarma. “Hoje muitos hindus decidem viajar a seu país para acompanhar o ritual em sua integralidade, o que não é simples e custa caro”, acrescenta.</div><div style="background-color: white; font-family: verdana, helvetica; font-size: 12px; line-height: 18px;"><strong>“Traumatizados das cinzas”</strong><br />Claire Clivaz insiste que “é importante permitir a cada habitante deste país de poder fazer o que lhe parece necessário para que seu morto esteja bem. Portanto, é fundamental permitir aos hindus que mantenham sua tradição.”<br /><br />As coisas podem piorar, segundo ela, quando esquecemos que “somos cidadãos de uma cultura: além de nossas ideias individuais, também trazemos uma herança cultural coletiva, suscetível de aflorar nos momentos de crise, como o luto. Esquecer isso pode provocar dramas.<br /><br />“Como pastora, eu conheci numerosos 'traumatizados' das cinzas, e o termo não é muito forte”. A professora cita o caso de uma jovem de 16 anos, que não queria mais voltar ao chalé da família na montanha, porque no jardim haviam sido espalhadas as cinzas do avô e de um tio e ela se sentia “assombrada” por eles no chalé. "Penso em outros casos em que se guardavam em cima da chaminé ou dentro de um armário uma urna ou uma caixa com cinzas de um membro da família e o luto nunca terminava.”<br /><br />A procura de cerimônias diferentes acaba sendo rejeitada pelas igrejas tradicionais, mesmo se devem ser colocadas no contexto mais amplo da distanciação contemporânea com o religioso. “Atualmente, mais de um terço das pessoas não querem nem pastor nem padre, mas um serviço laico pronunciado por um amigo ou uma outra pessoa. Uma pequena maioria de pessoas não quer cerimônia nenhuma”, confirma Edmond Pittet.</div><div style="background-color: white; font-family: verdana, helvetica; line-height: 18px;"><div style="font-size: 12px;"><strong>Rejeição das Igrejas e abandonados</strong></div><div style="font-size: 12px;">As Igrejas tradicionais não têm, portanto, mais o “monopólio” dos ritos de passagem, como explica Julien Abegglen Verazzi, "celebrante", nome dessa nova profissão originária do mundo anglo-saxão e exercida por pessoas que acompanham as grandes etapas da vida. “As Igrejas respondem às necessidades de muita gente, mas elas também deixam muita gente pelo caminho”, explica.</div><div style="font-size: 12px;"><br /></div><div style="font-size: 12px;">Julien Abegglen cita os divorciados ou as pessoas que encontraram outras espiritualidades durante a vida, casando-se com pessoas de outras culturas, por exemplo. Quando elas morrem, as pessoas próximas não imaginam uma cerimônia católica ou protestante clássica.</div><div style="font-size: 12px;"><br /></div><div style="font-size: 12px;">Mesmo se ele admite uma “redução da demanda”, François-Xavier Amherdt, professor de teologia pastoral, de pedagogia religiosa na Universidade de Friburgo, relativiza: “Entre as celebrações oferecidas pelas “Igrejas históricas” para acompanhar os momentos fortes da existência, são sem dúvida os funerais que as pessoas mais recorrem hoje em dia”, acrescenta.</div><div style="font-size: 12px;"><br /></div><div style="font-size: 12px;">“As Igrejas são, assim, “forçadas” a renovar sua linguagem e sua maneira de fazer, mesmo continuando a se referir ao patrimônio e à tradição cristã e seus símbolos. Padres e pastores são abertos a formas diversificadas”, ainda mais que “o ritual católico ou protestante comporta uma grande margem de manobra, se for bem utilizado”, prossegue o professor.</div><div style="font-size: 12px;"><br /></div><div style="font-size: 12px;">Que sejam consagrados por uma Igreja ou laicos, os “celebrantes” doravante contatam as famílias para dar-lhes a possibilidade de escolher a cerimônia. Para Claire Clivaz, “os gestos conhecidos, mesmo de longe, como colocar uma flor no túmulo ou jogar um punhado de terra no caixão, nos deixam seguros. As outras culturas sabem, frequentemente, melhor que nós.”</div><div style="font-size: 12px;"><br /></div><h1 class="title-list font-16px grey bold helvetica" style="color: #4a4a4a; font-family: Helvetica, Arial, Verdana, sans-serif; line-height: 0.95em; margin: 0.55em 0px 0.5em;"><span style="font-size: small;">Cinzas</span></h1><div style="color: #4a4a4a; font-family: Helvetica, Arial, Verdana, sans-serif; line-height: 1.5em; margin-top: 1em;">Na Suíça, contrariamente a outros países, não existe lei relativa à utilização das cinzas de um defunto, lembra o site internet <em>hommages.ch</em>.<br /><br />É possível conservá-las em casa, dispersá-las ou enterrá-las em algum lugar que não seja uma propriedade privada de uma terceira pessoa.<br /><br />Dezenas de prefeituras, mas também particulares, propõem alugar uma árvore por um período determinado. Os próximos pode enterrar ali as urnas com cinzas. Isso é possível, por exemplo na Floresta da Lembrança de Glovelien, cantão do Jura (oeste).<br /><br />Em Zurique, uma das primeira cidades a criar esse tipo de última morada, no início dos anos 2000, duas florestas perto de cemitérios têm árvores “comuns” para várias urnas ou árvores familiares alugadas por 30 anos. Não são autorizadas velas nem placas com nomes.</div><div style="font-size: 12px;"><br /></div><div style="font-size: 12px;">Fonte:<a href="http://www.swissinfo.ch/por/sociedade/Suica_e_palco_de_novos_rituais_funerarios.html?cid=33127440" style="background-image: none; color: #0b4660; font-family: Trocchi, verdana, helvetica; text-decoration: none;"> Swissinfo.ch</a></div></div>Raul Carloshttp://www.blogger.com/profile/13086820979958266400noreply@blogger.com0