tag:blogger.com,1999:blog-35256567399880510282024-03-13T10:23:11.971-03:00ExperimentoCriatividade aleatória do ócio.Victória.http://www.blogger.com/profile/16690403887892639975noreply@blogger.comBlogger14125tag:blogger.com,1999:blog-3525656739988051028.post-41820227303655947932014-03-06T23:05:00.002-03:002014-03-06T23:05:23.117-03:00Fan art: Cruela DevilAté que enfim finalizei.<br />
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<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhkH3R2ylCHYTJqX7EWApwGmsA6fNZGB4DsLhXtPW1RtP2e6wDU5yK-ZMXiWo4Y_BlHL2RQLBOC0yffU9wJUliesgHn7laFR1eVuXPE81O4YIQn28_fy-XhHgxl15nxohV2oKa8MjkYzcRf/s1600/cruela.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhkH3R2ylCHYTJqX7EWApwGmsA6fNZGB4DsLhXtPW1RtP2e6wDU5yK-ZMXiWo4Y_BlHL2RQLBOC0yffU9wJUliesgHn7laFR1eVuXPE81O4YIQn28_fy-XhHgxl15nxohV2oKa8MjkYzcRf/s1600/cruela.jpg" height="640" width="480" /></a></div>
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</div>
Desenho digital não é tão fácil quanto parece, mas acho que estou evoluindo. E estou cada vez mais amando minha tablet Wacom Bamboo, faço propaganda mesmo. rs<br />
O que acharam da minha jovem Cruela?<br />
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<div style="text-align: center;">
<i>-Espero que tenham gostado. ;)</i></div>
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<br />Victória.http://www.blogger.com/profile/16690403887892639975noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-3525656739988051028.post-50036502129589982162013-11-27T19:49:00.003-03:002013-11-27T20:10:23.633-03:00Seção nostalgia 1 Quando eu tinha entre 13 e 14 anos de idade, na minha época de pré-adolescente metida a "gótica" eu escrevia poemas. Eu sinto vergonha de muitas das coisas que eu escrevia neles, mas tem coisas que me surpreendem quando eu leio, me surpreende ver que há alguns anos eu tinha uma criatividade que hoje eu não tenho mais.<br />
<br />
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<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhXbea83rzemlJJkEqHC8wSY9Kn-VuoiY1gVxaethoC-Hgo7ah4XZNbsMcPjhY8iw6JRZWcUQm5TrmX85puLomG20P85AtrgAzXoDbVNOyircFd493erookIgHy_WbWT7RjzMcGkGMb5EtI/s1600/dg.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhXbea83rzemlJJkEqHC8wSY9Kn-VuoiY1gVxaethoC-Hgo7ah4XZNbsMcPjhY8iw6JRZWcUQm5TrmX85puLomG20P85AtrgAzXoDbVNOyircFd493erookIgHy_WbWT7RjzMcGkGMb5EtI/s1600/dg.jpg" height="400" width="276" /></a></div>
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<i style="background-color: white;"><span style="color: #666666;">Essa imagem "rola" na web desde que eu fiz meu primeiro perfil no Orkut e postarei mais destas para ilustrar esta seção. rs</span></i></div>
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Com o passar do tempo eu fui ficando cada vez mais exigente e deixei de trabalhar minha imaginação, principalmente. E sim, eu culpo principalmente minhas influências externas, que me fizeram encolher minha criatividade num canto de onde não consigo mais soltá-la.<br />
Enfim, fazia tanto tempo que eu não lia meus poemas que nem mesmo lembrava que eles existiam. Lembrei há alguns dias e decidi que queria publicá-los aqui. Me digam se vocês já fizeram algo parecido e suas opiniões sobre os meus poemas nos comentários.<br />
Não vou publicar todos de uma vez, é claro, mas vou publicar um ou dois por vez (todos os que tenho registrados). Fiquem com o poema de hoje:<br />
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<div style="text-align: center;">
<b>Abstinência</b></div>
<div style="text-align: center;">
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<div style="text-align: center;">
Hoje finalmente eu percebo como tenho sido</div>
<div style="text-align: center;">
Tão poucas vezes eu sinto esse doce aroma a minha volta</div>
<div style="text-align: center;">
Esse prazer que vem me renovar as forças</div>
<div style="text-align: center;">
Pra fazer algo que realmente me satisfaça</div>
<div style="text-align: center;">
<br /></div>
<div style="text-align: center;">
Relembro como sempre é duro o passado</div>
<div style="text-align: center;">
Eu preciso gritar para quebrar os vidros</div>
<div style="text-align: center;">
Como sou um zumbi seco e maltratado</div>
<div style="text-align: center;">
Vejo como cadernos nem sempre são bons amigos</div>
<div style="text-align: center;">
<br /></div>
<div style="text-align: center;">
Quanto tempo me deitei e me vi no espetáculo</div>
<div style="text-align: center;">
Não era a estrela dos meus próprios filmes</div>
<div style="text-align: center;">
Como deveria ser... como não é</div>
<div style="text-align: center;">
Como eu estava escondida e presa nas minhas correntes</div>
<div style="text-align: center;">
<br /></div>
<div style="text-align: center;">
Eu nunca entendi por que são dados os belos dias de sol</div>
<div style="text-align: center;">
Para de repente sumirem e escurecerem</div>
<div style="text-align: center;">
Sem deixar instruções de como me virar na escuridão</div>
<div style="text-align: center;">
Se nem ao menos sei fazer fogueiras que clareiem</div>
<div style="text-align: center;">
E então quando sinto tanto calor</div>
<div style="text-align: center;">
Sou privada das mais refrescantes brisas</div>
<div style="text-align: center;">
Sinto sempre o queimar da minha pele</div>
<div style="text-align: center;">
E a alegria que há muito se tornou cinzas</div>
<div style="text-align: center;">
<br /></div>
<div style="text-align: center;">
E venho escrever e registrar pra mim mesma</div>
<div style="text-align: center;">
O belo cenário que há tanto eu criei</div>
<div style="text-align: center;">
<br /></div>
<div style="text-align: center;">
E depois me sinto sem vida e vejo...</div>
<div style="text-align: center;">
Cadernos nem sempre são bons amigos</div>
<div>
<br /></div>
<div style="text-align: center;">
<i><br /></i></div>
<div style="text-align: center;">
<i><br /></i></div>
<div style="text-align: center;">
<i><b><span style="color: #444444;">-Fiquem à vontade para rir. =D</span></b></i></div>
Victória.http://www.blogger.com/profile/16690403887892639975noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3525656739988051028.post-6002754550506862832013-11-09T11:18:00.000-03:002013-11-09T11:18:48.567-03:0020 anos. Até onde consigo lembrar, nunca fui uma criança que sonhava em se tornar adulta. Em certa parte da minha infância, eu imaginava que "ser adulto" era como uma maldição que me envolveria com o passar dos anos e isso me sufocava. Agora que estou completando duas décadas expulsa do útero de minha mãe, vejo que minha imaginação não estava completamente errada.<br />
Talvez eu esteja exagerando, talvez eu esteja vivendo uma fase como qualquer outra, que teu lado prazeroso e seu lado doloroso. Mas o fato é que tenho medo de morrer; detesto minha obrigações; tenho medo de não ter tempo para fazer tudo que quero. Nunca o tempo me pareceu tão curto.<br />
Gostaria de ser pré-adolescente outra vez e ter tempo para me especializar nas atividades que me satisfazem, mais tempo para passar perto dos meus amigos... Embora sinceramente eu saiba que se eu voltasse no tempo eu seria a mesma criatura preguiçosa de sempre, que durante o dia cruzava as pernas em frente ao aparelho de televisão sem nenhuma preocupação em mente.<br />
Só hoje eu sei a falta que o tempo me faz. Essa é a parte que realmente parece uma maldição: remoer preocupações e angústias causadas pela constatação da minha falta de tempo só me causa ainda mais estresse e não me ajuda a chegar aonde eu quero, mas não consigo evitar de fazê-lo. "É a idade".<br />
Meu rosto já ganhou traços mais adultos, minha atitudes são cada vez mais medidas de acordo com convenções sociais. Onde foi parar maior parte da minha rebeldia e do meu frescor de criança pensadora? Talvez eu não deva culpar apenas o tempo, talvez seja minha culpa estar me rendendo à amargura dos adultos tão cedo.<br />
Para não dizer que não tenho aproveitado minha maturidade, me sinto mais livre de preconceitos que eu tinha há poucos anos, me sinto mais independente e tranquila quanto às características do meu ego e da minha natureza.<br />
E, mesmo na falta de tempo, só me resta ter paciência e ir construindo meu caminho com cada espaço que encontro.<br />
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<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj25PY9fcHknO7-pI5RgzR6dtHtJPtSQEeJgwf9-i11Fioe1eG-Z5mUfdTizUJ_rcRKaEqtPaLzq3iDjgAosadJeY7aqoetneUNuZuQOr-8CCkDIT-F2maolah0Ujvssya_SQnXJpW9XMn_/s1600/shine.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj25PY9fcHknO7-pI5RgzR6dtHtJPtSQEeJgwf9-i11Fioe1eG-Z5mUfdTizUJ_rcRKaEqtPaLzq3iDjgAosadJeY7aqoetneUNuZuQOr-8CCkDIT-F2maolah0Ujvssya_SQnXJpW9XMn_/s1600/shine.jpg" height="400" width="356" /></a></div>
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<i>Idade destruindo minha carinha de 13 anos. x)</i></div>
<br />Victória.http://www.blogger.com/profile/16690403887892639975noreply@blogger.com5tag:blogger.com,1999:blog-3525656739988051028.post-73323819171950376452013-10-09T16:24:00.000-03:002013-10-09T16:37:48.076-03:00Encomenda para o dia 9: Parabéns, pai.<div class="separator" style="clear: both; text-align: left;">
Hoje é o aniversário do meu pai. E eu fiz meu primeiro trabalho digital para homenageá-lo hoje. Na verdade a ideia foi da minha mãe, mas eu escolhi a foto. =)</div>
Tive muito trabalho para colorir o desenho de uma forma que ficasse aceitável, já que eu não tenho técnica e apenas vi alguns tutoriais rápidos de colorido digital. O desenho e a textura do fundo foram feitos no Photoshop CS6 e o desenho foi colorido no Paint Tool SAI, que facilitou muito meu trabalho. Espero que o resultado tenha ficado agradável e que, principalmente, meu pai goste.<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<br /></div>
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<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEieTOkA7C4Kx5lHH4KH7Y56YM_KAH93445lObysC4mYeW_9PfRK7HqlGepTMSgEf1drVw3XqrASH3Qc4mOImTN-CEsi4fRrmwhNQc0GRt_BbRwWbJvPhqJbob-uBCvxe0rfjHrJYROQ9ET1/s1600/pmfinalizado.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEieTOkA7C4Kx5lHH4KH7Y56YM_KAH93445lObysC4mYeW_9PfRK7HqlGepTMSgEf1drVw3XqrASH3Qc4mOImTN-CEsi4fRrmwhNQc0GRt_BbRwWbJvPhqJbob-uBCvxe0rfjHrJYROQ9ET1/s1600/pmfinalizado.jpg" height="296" width="400" /></a></div>
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<br /></div>
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O desenho foi feito a partir dessa foto:</div>
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<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgymqKyMrLCH6JhMU2CwePd50ZHVZIOxaJpP652imRGHgBbgVZ81e1yR0Q6tGUiFO8wCB-9a_Ycbza1GImZfikOx2bt6kJISlTM1m0hg40pmmm38kcbi4vFLbnefMuHcDU_AV2E463n1CYE/s1600/DSCF0776.JPG" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgymqKyMrLCH6JhMU2CwePd50ZHVZIOxaJpP652imRGHgBbgVZ81e1yR0Q6tGUiFO8wCB-9a_Ycbza1GImZfikOx2bt6kJISlTM1m0hg40pmmm38kcbi4vFLbnefMuHcDU_AV2E463n1CYE/s1600/DSCF0776.JPG" height="400" width="277" /></a></div>
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<br /></div>
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A foto é de 1986, carnaval, início do namoro dos meus pais. Eu gosto muito dela, mostra bem quem é o meu pai, que amava o carnaval, gostava de se fantasiar e até compor marchinhas. Além disso, meu pai desenhava e sempre gostou de música, dele veio minha primeira influência e a tendência a gostar dessas duas formas de expressão.</div>
Meu pai também é um homem gentil, que fez boa parte da alegria da minha infância, sempre me deu apoio no que eu precisei.<br />
Tenho muito orgulho de ser filha do Seu Ramos e sou muito introvertida e tímida para dizer um "eu te amo" pessoalmente, mas aproveito esta postagem para dizer que o amo muito e sinto saudade. É sempre uma pena estar longe e não poder lhe dar um abraço.<br />
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Ah, hoje em dia meu pai é assim (fotos do início do ano):</div>
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<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhHJcuMGKY1iECMLitaTgSduVF5Fg3UNJICGJUwdGD4THJ70sJJU0ZbwzLje__Mkx_dsJ2RLeJUfb8Q8qgeFaE4vmcXFVKP8dJ7gSHoYAzGUuizU1GtcpicB0vXHhItuZAOz_RSckvRa-oy/s1600/DSC00463.JPG" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhHJcuMGKY1iECMLitaTgSduVF5Fg3UNJICGJUwdGD4THJ70sJJU0ZbwzLje__Mkx_dsJ2RLeJUfb8Q8qgeFaE4vmcXFVKP8dJ7gSHoYAzGUuizU1GtcpicB0vXHhItuZAOz_RSckvRa-oy/s1600/DSC00463.JPG" height="240" width="320" /></a></div>
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<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhMgYPx8AJl9_HzOMrPcvVbFGeMotgUhK7BTJWGLMoUrVkznRM_QH1tfde61XFCLN95_VJ2lWAhpvF-oggEUpcwuzYIHMvm4OreM2-cdHCv-2cwC2BeYfQUFauVtvNLjgVrK8fbQBptNEg3/s1600/vovo.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhMgYPx8AJl9_HzOMrPcvVbFGeMotgUhK7BTJWGLMoUrVkznRM_QH1tfde61XFCLN95_VJ2lWAhpvF-oggEUpcwuzYIHMvm4OreM2-cdHCv-2cwC2BeYfQUFauVtvNLjgVrK8fbQBptNEg3/s1600/vovo.jpg" height="320" width="294" /></a></div>
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E toma uma canseira da neta quando recebe visita. rs</div>
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<i><span style="color: #666666;">-Feliz aniversário, pai! ;) </span></i> </div>
Victória.http://www.blogger.com/profile/16690403887892639975noreply@blogger.com3tag:blogger.com,1999:blog-3525656739988051028.post-1430342258037310802013-09-14T13:07:00.000-03:002013-09-14T13:07:16.100-03:00Pausa.<b>Este texto é uma justificativa para uma possível pausa dos meus textos.</b><br>
<br>
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<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhB7960HKNdD2yaHITOw32ranJAjyYGU8wm-unIT5w8buxxFk2PwsEczaSXrzHjywREtbapH_8-OehO0JOG0MZvpznJoqJ6SXMF9JKFPga1QaaQoHoO3cCDO-GGQmrRgA8s6HvUPlA-80rC/s1600/writing-notes.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhB7960HKNdD2yaHITOw32ranJAjyYGU8wm-unIT5w8buxxFk2PwsEczaSXrzHjywREtbapH_8-OehO0JOG0MZvpznJoqJ6SXMF9JKFPga1QaaQoHoO3cCDO-GGQmrRgA8s6HvUPlA-80rC/s1600/writing-notes.jpg" height="300" width="400"></a></div>
<br>
Tenho pensado em me dedicar mais aos meus desenhos e, por isso, posso vir a parar de escrever por um tempo indeterminado.<br>
Recebi a sugestão de explicar como uma arte (no caso, o desenho) pode substituir outra (escrever) como forma de expressão. Lembrei-me que um primo me perguntou há alguns anos se escrever poemas havia substituído minha necessidade de desenhar (na época eu comecei a escrever poemas góticos e parei de desenhar) e eu respondi que sim. Mas, pensando hoje, não acho que simplesmente uma coisa tenha substituído a outra. Naquele momento eu era só uma pré-adolescente e havia descoberto um novo jeito de expressar minha criatividade, aquilo tomou toda minha atenção, meu entusiasmo, mas era diferente de desenhar.<br>
Atualmente, minhas circunstâncias são outras. Eu simplesmente não tenho tempo suficiente para me dedicar a fazer tudo que eu gosto. Sou mãe (quem tem acompanhado o blog já sabe) de uma garotinha, que está completando 10 meses de vida hoje. Ela depende de mim para tudo, ela é minha prioridade. O tempo que me sobra para me dedicar a outras atividades é extremamente curto, o qual eu consigo com muito "malabarismo" na minha rotina. Então, eu preciso me dedicar a uma coisa de cada vez (além de escrever e desenhar eu gosto de tocar violão e cantar, mas esses últimos eu tenho menos tempo ainda para praticar).<br>
A escrita é algo que, na minha opinião, flui muito mais naturalmente. Para desenhar eu preciso de muito mais técnicas, de muito mais prática (até mesmo a criatividade é algo que atrofia se não é praticada). E se eu quiser um dia ser uma desenhista razoável, eu preciso me dedicar com mais frequência até atingir um nível em que eu me sinta mais satisfeita com os resultados, onde eu consiga transferir minha imaginação mais fielmente ao desenho.<br>
Resumindo, não é questão de substituição de uma arte por outra, mas sim por falta de tempo que eu preciso escolher uma arte por vez. Mas não pretendo deixar meus textos completamente de lado, pretendo ao menos ir anotando minhas ideias, para trabalhá-las mais tarde. Por isso, quero pedir que me deixem sugestões de temas sobre os quais vocês gostariam que eu escrevesse. Assim, pode ser que eu me inspire e acabe escrevendo sobre esses temas.<br>
<a href="http://experimentoeocio.blogspot.com/2013/09/pausa.html#more">Mais informações »</a>Victória.http://www.blogger.com/profile/16690403887892639975noreply@blogger.com3tag:blogger.com,1999:blog-3525656739988051028.post-51548869617194130092013-07-03T19:40:00.000-03:002013-07-03T19:40:02.840-03:00A queda é mais segura.<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhbB_RH3bMEWzHpZcUNfKDpgijr-29-YPQTCo2x_qUgcGN-dAcClKUkDGUe9tkm1gwI-7_3qNGjbyyiYxVW-z4mN-O7njYB5yc3kt8t6ZiDwllEcTGtViTaiZlt1Nw8T_jx6488bAh2Argm/s480/6259334.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhbB_RH3bMEWzHpZcUNfKDpgijr-29-YPQTCo2x_qUgcGN-dAcClKUkDGUe9tkm1gwI-7_3qNGjbyyiYxVW-z4mN-O7njYB5yc3kt8t6ZiDwllEcTGtViTaiZlt1Nw8T_jx6488bAh2Argm/s480/6259334.jpg" height="180" width="320"></a></div>
<br>
<br>
É muito comum as pessoas sentirem medo das mudanças, de descobrirem que suas crenças (sejam religiosas ou não) não fazem sentido, estão erradas. Medo de ficar "sem chão". O que ninguém percebe é que ficar sem chão tem seu lado vantajoso, se você cair e não houver chão, não há como se machucar.<br>
E aí você vive sua vida defendendo com unhas e dentes tudo em que acredita, brigando com tudo que contraria suas convicções, sem perceber que há tantos outros modos de enxergar a vida, defendidos por tantas outras pessoas convictas, que você tem a mesma chance de estar certo quanto qualquer um por sobre o planeta Terra.<br>
Então, é impossível viver sem ter suas próprias crenças e posicionamentos sobre a vida? Sem dúvida é importante ter suas próprias certezas. Mas elas podem mudar. Você pode ter a capacidade de trocar suas lentes oculares por outras mais bem polidas. Se parecer que perdeu seu chão, não tenha tanto medo, agora é possível a você explorar profundidades maiores, sua liberdade de "se expandir" é sempre um ganho.<br>
Já "perdi o chão" mais de um vez, falta cair muitas vezes ainda e o medo natural sempre virá, mas a lembrança de tudo que posso alcançar em cada queda livre me mantém mais forte, curiosa , e, acredite, satisfeita.<br>
<a href="http://experimentoeocio.blogspot.com/2013/07/a-queda-e-mais-segura.html#more">Mais informações »</a>Victória.http://www.blogger.com/profile/16690403887892639975noreply@blogger.com6tag:blogger.com,1999:blog-3525656739988051028.post-48537699765642668822013-06-20T17:33:00.000-03:002013-06-20T17:33:37.580-03:00Sobre os protestos pelo Brasil. Eu só sei que foi algo repentino pra mim e que ainda estou em meio a um turbilhão de impressões e emoções. Eu estava alheia aos protestos que iniciaram por causa do aumento da tarifa das passagens do transporte público, até que, na semana passada, percebi a movimentação na internet em relação a esse assunto e resolvi me informar para ao menos saber basicamente do que se tratava. E acabei me dando conta de que algo grande estava acontecendo. E está. Como as pessoas podem ter acordado assim, "do nada", é algo como um sonho pra mim. Imagino que seja também para muita gente, que, assim como eu, cresceu ouvindo que estamos vivendo numa geração preguiçosa, extremamente individualista e incapaz de se levantar contra os absurdos do nosso país. <br>
O que me incomoda é ver a quantidade de gente criticando as manifestações pelo Brasil. Eu entendo a preocupação sobre o foco de todo o movimento, que é importante ter algumas metas definidas a exigir, mas eu vejo que os protestos são válidos de qualquer forma, para mostrar aos governantes do nosso país que a população despertou e que provavelmente acontecerão outras revoltas a cada nova insatisfação do povo brasileiro. E o que eu não entendo, é ver tanta gente paranóica sobre os partidos políticos, desmerecendo as manifestações populares, julgando que é tudo simples manipulação. Parece gente mais preocupada em mostrar o quanto é intelectualizada e em ter uma desculpa para continuar de braços cruzados.<br>
Ainda tem a questão do vandalismo. Sinceramente, a despeito de todos os julgamentos de eu ser uma "moleca revolucionária", sou a favor de haver certa fúria nos protestos (sim, eu torci para que queimassem ou quebrassem o Congresso em Brasília), porque eu duvido que simplesmente sair andando pelas ruas seja suficiente para mostrar aos políticos "quem é que manda". Porém, é diferente sair quebrando objetos e estabelecimentos que nada tem a ver com os sujeitos contra quem o povo está se revoltando. Mas, ignorando o fato de haver grupos que se aproveitam da situação para fazer o que bem entendem pelas ruas, é até compreensível que exista alguns exageros em meio à multidão, afinal, é uma massa espontânea, sem uma ordem bem estabelecida. Ao contrário da polícia... bem, nem vou comentar sobre a polícia.<br>
Dia 17 eu estava extremamente excitada assistindo à multidão tomando as ruas nas capitais do país, pelo computador e pela TV. Estava me sentindo frustrada também, porque não pude participar de nenhuma das manifestações, já que eu tenho uma filha ainda bebê, que preciso cuidar e amamentar. Enfim, fiz tudo o que podia em casa mesmo, compartilhando as informações que eu encontrava e encorajando as pessoas a irem às ruas. E continuo torcendo para que as manifestações continuem e que a partir de agora isso se torne um hábito dos brasileiros. Que a memória do povo não seja curta, como se costuma dizer.<br> Acho que o pensamento mais comum desde o início da repercussão dos protestos é "finalmente tenho orgulho de ser brasileiro" e com razão de ser. Finalmente o povo brasileiro unido por uma causa nobre, sem precisar de mulheres seminuas e futebol.<br>
<a href="http://experimentoeocio.blogspot.com/2013/06/sobre-os-protestos-pelo-brasil.html#more">Mais informações »</a>Victória.http://www.blogger.com/profile/16690403887892639975noreply@blogger.com4tag:blogger.com,1999:blog-3525656739988051028.post-21846944091702450752013-06-15T19:52:00.000-03:002013-06-15T19:52:40.316-03:00Rebenta. Não entendo como aquela criaturinha com tanta personalidade saiu de dentro do meu corpo. De repente ela surgiu, uma pessoa novinha em folha, que precisa de mim e me afronta ao mesmo tempo. Às vezes, quando olhos nos seus grandes, brilhantes e negros olhos, tenho medo de toda aquela força vital transbordando diante de mim. Tenho medo de quem ela vai se tornar. E mais assustador é saber que eu influencio isso diretamente todos os dias. Educar um ser tão instável como um humano...<br>
Um dia desses de estranhamento olhei minha pequena criança nos braços do pai e comentei "ela é como um alienígena que controla nossas vidas". Mas como posso amá-la tanto? Sim, não é algo de extraordinário, mas é um amor suave que vai te enlaçando com o tempo, instintivo e inevitável. Mesmo quando meus tímpanos e meu cérebro estão a ponto de explodir por causa de tantas ondas sonoras ferozes de choro infantil, o amor ainda está lá. Aquela pequena criatura birrenta e desajeitada é, ainda assim, a coisa mais linda do mundo. Por isso dizem que o amor cega.<br>
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<a href="http://experimentoeocio.blogspot.com/2013/06/rebenta.html#more">Mais informações »</a>Victória.http://www.blogger.com/profile/16690403887892639975noreply@blogger.com4tag:blogger.com,1999:blog-3525656739988051028.post-599570703594946672013-05-15T19:06:00.000-03:002013-05-25T20:39:48.252-03:00Se todos tivessem um coração.<i>Pág. 155, O Mundo de Sofia de Jostein Gaarder:</i><br>
<blockquote class="tr_bq">
"Assim como certas religiões do mundo chamam de ateus os homens que não acreditam num Deus pessoal além de si mesmos, dizemos que é ateu aquele que não acredita em si mesmo. Não acreditar no esplendor da própria alma: isso é o que chamamos de ateísmo." </blockquote>
<blockquote class="tr_bq">
<i>- Swami Vivekananda</i></blockquote>
<blockquote class="tr_bq">
"Ama o teu próximo como a ti mesmo, pois tu és o teu próximo. É ilusão acreditar que teu próximo é outro, e não tu." </blockquote>
<blockquote class="tr_bq">
<i>- Radhakrishnan</i> </blockquote>
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Há um tempo atrás eu simplesmente defenderia completamente a ideia de "união cósmica" entre os humanos e o resto do mundo, mas é hora de ser racional.<br>
Como o mundo seria bom se todos acreditassem nisso! Mas como seria possível que todas as pessoas pensassem de uma mesma forma? Me pergunto se chegará uma era em que isso acontecerá ou se a humanidade se extinguirá antes.<br>
Como fazer todas as pessoas se enxergarem como partes de um todo, num mundo onde tudo e todos competem, por espaço, por alimento e, no caso dos homens, por dinheiro (ou poder)? Num mundo onde as circunstâncias e também os instintos definem o número de opções de ação de todos nós?<br>
A natureza é cheia de acidentes genéticos e violência externa e com o ser humano ainda ocorrem incontáveis problemas psicológicos. Como seria possível fazer um psicopata com deficiência de empatia enxergar outra pessoa como a si mesmo? E isso é só um exemplo. Podem julgar que minha visão é tendenciosa para a ciência, mas para mim não há separação entre ciência e qualquer outra coisa na vida.<br>
Parece mesmo algo muito idealista pensar que todas as pessoas poderiam se sentir unidas entre si e ao Universo como "gotas no oceano". O que eu acho uma pena, é claro. Eu mesma se pudesse moveria forças que fizessem todos "acordarem". Quem me conhece bem sabe o quanto valorizo a empatia e o reconhecimento de potencial de cada ser humano. É duro parar para pensar e ver que uma realidade onde as pessoas coexistem em completa paz é evidentemente impossível.<br>
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<a href="http://experimentoeocio.blogspot.com/2013/05/se-todos-tivessem-um-coracao.html#more">Mais informações »</a>Victória.http://www.blogger.com/profile/16690403887892639975noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-3525656739988051028.post-26548464697780281802013-05-09T19:06:00.000-03:002013-06-14T17:37:17.691-03:00(Sobre) a nossa Inércia. Por que será que, quanto mais o tempo passa, vamos deixando de questionar sobre a nossa vida, sobre nós mesmos?<br>
Eu poderia tentar explicar isso com minhas próprias teorias genéticas ou biológicas, que geralmente são respostas que me deixam conformada, mas não, agora não quero me conformar. Quero questionar.<br>
Bem, será que são as responsabilidades impostas a nós humanos adultos? Será esta rotina agitada que nos faz correr por entre os detalhes do dia a dia e não notar até mesmo o óbvio? Talvez você já tenha se perguntado sobre isso (e logo esquecido), ou já tenha lido em algum momento, deve ser uma questão um tanto comum. Mas, acredito que existem várias pessoas que nem percebem que se tornaram autômatos. Penso também que tem que ser mais que um cotidiano corrido e estressante o culpado pela falta de reflexão das pessoas.<br>
Na verdade, acho que nos acomodamos muito facilmente. É só encontrarmos algo a que nos dedicar na vida que já nos damos por satisfeitos, deixamos de lado os questionamentos sobre nosso mundo, sobre nossa sociedade, sobre o que fazemos...<br>
Parece que o passar dos anos chegamos a um ponto em que começamos a repetir as opiniões já ditadas pelo senso comum, sem raciocinar realmente, sem rever nada, nenhum conceito, nenhum significado. Parece que ter opiniões e reações prontas para vários temas é algo muito importante para que tenhamos uma personalidade formada, mesmo que só estejamos copiando as outras pessoas.<br>
Depois de "formar" a personalidade , parece que se torna muito difícil alguém ter coragem de mudar suas ideias. As ideias absorvidas e várias vezes mal filtradas. Como se tornar mais velho e ignorante do que dessa forma?<br>
Às vezes é bom questionar até alguns significados no dicionário. Se conformar, deixar certas respostas simplesmente se instalarem na mente, assumir posições inflexíveis sobre assuntos importantes da nossa vida deve ser um dos maiores erros do ser humano.<br>
Vê uma briga de dois lados em que você defende um? Tente se colocar no lugar do que você considera errado. A segurança que você sente por ter uma posição para se firmar pode não ser algo necessariamente bom. Não seja tão medroso. É isso que te fará se tornar alguém estúpido, incapaz de evoluir em vários aspectos, penso eu.<br>
Enfim, pode não ser tão simples encontrar uma resposta para minha pergunta inicial, mas, como eu disse antes, não quero mesmo é me conformar.<br>
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<a href="http://experimentoeocio.blogspot.com/2013/05/sobre-nossa-inercia.html#more">Mais informações »</a>Victória.http://www.blogger.com/profile/16690403887892639975noreply@blogger.com6tag:blogger.com,1999:blog-3525656739988051028.post-33490598315502593942013-05-06T19:21:00.005-03:002013-06-14T17:37:35.660-03:00Paranóia.<div style="text-align: left;">
Tenho medo das pessoas. Sou praticamente um ermitão e quando preciso sair do meu esconderijo (especialmente se for sozinha) tremo internamente de medo.</div>
<div style="text-align: left;">
Imagino mil coisas, desde a possibilidade de me perder no caminho até a de ser sequestrada, terrivelmente torturada e morta a facadas. Aliás, expondo esses medos, penso que posso acabar atraindo alguém realmente cruel.</div>
<div style="text-align: left;">
O curioso é que quando olho nos olhos de qualquer pessoa que simplesmente sorria para mim ou pareça tão tímida quanto eu, me derramo em amor por dentro, infantil e intensamente. Talvez por isso eu acho tão desesperador pensar que não posso confiar completamente em ninguém. Nunca me acostumo a essa ideia, que parece tão real. Justamente eu, que valorizo tanto a visão racional da realidade...</div>
<div style="text-align: left;">
Penso que é essa luta da parte racional (que eu tento tanto aprimorar) contra minha parte sentimental, ingênua e selvagem, que me faz tão paranóica. É difícil lidar com o jogo. Espero a próxima ofensiva vinda de qualquer lado, de qualquer um, mas com muito medo.</div>
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<blockquote class="tr_bq">
"Dedico esse <i><span style="color: #444444;">texto</span></i>, com amor e com medo."</blockquote>
Victória.http://www.blogger.com/profile/16690403887892639975noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-3525656739988051028.post-76265222202260757602013-05-01T19:12:00.000-03:002013-05-01T19:20:28.743-03:00Eu queria ser... eu.Lembro-me de já ter sido mais eu. De ter ideias mais independentes, de não impor limites à minha criatividade. Hoje, sou só um apanhado de posições já prontas sobre a vida, como se finalmente eu tivesse caído na armadilha da praticidade adulta.<br>
Antes eu observava como as pessoas iam se moldando de acordo com a rotina, de acordo com os mesmos conceitos da maioria. E hoje eu me sinto justamente mais um indivíduo tedioso do mundo adulto. Tento, então, me desfazer de alguns preconceitos assim que os noto em mim, tento ir contra mim mesma, contra o conforto das opiniões bem definidas. Mas confesso que perdi o espírito mais solto e curioso de adolescente. E isso me entristece. Me sinto apagada, como se eu fosse sumindo pouco a pouco e me tornando alguém sem identidade. É até engraçado, quando eu achava que precisava procurar uma identidade era quando eu mais me sentia eu mesma. Quando eu procurava me expressar da forma que mais me agradasse.<br>
Imitar algo que você gosta é mais autêntico do que não imitar por receio de ser visto como alguém sem originalidade. Assim ninguém vê, que, com medo de fazer o que realmente gostamos, acabamos imitando o que não queremos.<br>
Acho que uma das minhas metas mais recentes é me libertar um pouco mais. Não ter medo de experimentar, combinar, imitar, aprender, escolher e voltar atrás.<br>
Pode soar paradoxal, mas é podendo ter uma personalidade indefinida que eu me sinto mais eu.<br>
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<a href="http://experimentoeocio.blogspot.com/2013/05/queria-ser-eu.html#more">Mais informações »</a>Victória.http://www.blogger.com/profile/16690403887892639975noreply@blogger.com7tag:blogger.com,1999:blog-3525656739988051028.post-51084075248820470912013-04-29T19:34:00.006-03:002013-06-14T17:38:42.480-03:00Sem título e sem avô. 28/04/2013:<br>
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<div style="text-align: justify;">
O dia está terminando e cá estou, com aquela angústia de sempre por pensar que não fiz nada do que deveria hoje.</div>
<div style="text-align: justify;">
No entanto hoje não foi um dia comum, foi um dia falecido, que se foi junto com o meu avô paterno.</div>
<div style="text-align: justify;">
Ele era já uma vida frágil, perdeu as forças físicas e depois passara vários dias no hospital, todos já esperavam o dia em que se apagaria por completo. Porém, o ser humano tem esperanças "tolas" mesmo que a razão já lhe tenha mostrado a realidade irreversível. E a notícia da morte do meu avô atingiu em cheio a tal esperança dos vivos da família. A morte veio mostrar que a ausência daquele velho membro foi definitiva.</div>
<div style="text-align: justify;">
Provavelmente todos os membros restantes da minha família paterna derramaram lágrimas hoje. Bem, menos eu. Meu peito apertou ao ver e pensar na tristeza dos meus parentes, também fiquei tensa por não saber o que dizer ou fazer para amenizar a atmosfera pesada e consolá-los. Mas foi só.</div>
<div style="text-align: justify;">
Talvez eu fosse a única a não ter esperança alguma de que meu avô sobrevivesse. Acompanhei de perto o sofrimento terminal muito pior da minha avó materna, e, mais que isso, o sofrimento causado no resto da família pela esperança de salvar o membro já completamente debilitado e cansado de tanta dor. E, ainda, de como a aflição da minha família materna parecia torturar ainda mais minha avó. Lembro de caírem lágrimas dos olhos dela, numa tarde em que eu e algumas tias ou primos (a memória já está borrada) nos reunimos em volta dela e a pressionamos para que falasse algo, que, claramente, ela não conseguiria. Me sinto uma egoísta, junto com o resto da família, por ter criado momentos perturbadores como esse.</div>
<div style="text-align: justify;">
Então, hoje, ao saber da morte do meu avô, pensei que o sofrimento do velho querido e brincalhão terminou. E foi esse o meu pensamento mais forte.</div>
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Assim, pra mim, o dia foi de sol poente desde cedo, mas foi resignado.</div>
<a href="http://experimentoeocio.blogspot.com/2013/04/sem-titulo-e-sem-avo.html#more">Mais informações »</a>Victória.http://www.blogger.com/profile/16690403887892639975noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-3525656739988051028.post-18387085092899079912013-04-22T19:39:00.002-03:002013-04-22T19:45:02.916-03:00Dia 2.Penso regularmente que provavelmente morrerei de alguma enfermidade de causa emocional. Sou sentimental demais, como uma criança. Tenho uma séria dificuldade para amadurecer a casca insensível que os adultos normalmente possuem.<br />
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Coisas pequenas me fazem querer desistir da vida frequentemente.</div>
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Hoje é um daqueles dias em sequência em que desejo dormir e não acordar mais. Em dimensão alguma. Seria terrível ser um espírito ou coisa parecida para ter que suportar ainda outra vida.</div>
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É um daqueles dias em que penso em cometer suicídio mas o maldito instinto de sobrevivência me acovarda.. Então, desejo que uma morte indolor me leve milagrosamente. Mas isso não acontecerá, é óbvio. É apenas um sonho.<br />
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<blockquote class="tr_bq">
"Eu queria acordar... mas já estou acordada. " </blockquote>
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<span style="background-color: white; color: #666666; font-family: 'trebuchet ms'; font-size: 13px;"><i>- Personagem Nove de Ouros, O dia do Curinga, de Jostein Gaarder.</i></span></blockquote>
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Victória.http://www.blogger.com/profile/16690403887892639975noreply@blogger.com0