Comunicação em rede - A informação na era digital https://comunicacaoemrede.wiki.zoho.com Tue Sep 16 00:00:00 PDT 2014 <![CDATA[HomePage]]> :: Version3.9 https://comunicacaoemrede.wiki.zoho.com/HomePage.html Importante!

Esse espaço deixou de receber atualizações em janeiro de 2014. Chegou o momento de encontrar novos desafios. De toda forma, os arquivos continuarão disponíveis. Aproveite a leitura. Abração!

Apresentação

Se dizem que não se deve comprar um livro pela capa, já comecei bem, visto que esse nem capa tem. Outra vantagem é que você não precisa pagar nada: esse é um livro eletrônico sobre a comunicação na era digital.

O rádio demorou 38 anos para conseguir 50 milhões de usuários nos EUA. Já a TV, 13, e a TV a cabo, 10. A internet conseguiu essa marca em apenas cinco anos. Hoje, mais de um bilhão de pessoas no mundo acessa a grande rede.

Elas estão ávidas não apenas para consumir informação, como também criar conteúdo e interagir com outras pessoas.

Esse ambiente plural, diverso, é um laboratório de idéias. Por isso, esse trabalho não visa ser um guia conclusivo, mas sim debater e relatar as transformações desse meio.

Não quero abarcar todas os caminhos possíveis, o que seria impossível, dada a variedade de opções, ramificações suscitadas pelo tema. Meu objetivo é lançar luz sobre alguns assuntos que julgo relevantes.

Nos tempos atuais, é complicado e perigoso traçar prognósticos de longo prazo, já que hoje mirar o longínquo é olhar para perto. O celular, antes apontado como produto destinado apenas ao público mais abastado, agora é visto como uma ferramenta de inclusão digital.

É o tempo errado para se ter certezas, fazer afirmações peremptórias, o que não quer dizer que é recomendado ter uma postura acuada, defensiva e negativa. É necessário ousar, criar propostas distintas, experimentar. Como pregam os indianos, nossa intenção pode estar voltada para o futuro. Já a atenção, no presente.

Boa leitura!

Charles Cadé
blog: cadedigital.com

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RSS desse livro [Saiba o que é RSS]

Modo de usar

É um livro, mas vai folheá-lo de uma forma diferente. Não é necessário fazer download: você tem acesso ao conteúdo do livro na tabela ao lado (navigate pages). Em cada capítulo, há subdivisões. Você também pode conferir todo o material através do mapa da página.

Utilizei o formato wiki para tentar criar uma espécie de livro eletrônico. Na verdade, o que chamamos de ebook muitas vezes é algo pensado para ser impresso, um livro normal transposto para o formato digital (geralmente, em arquivo pdf). Acho equivocada essa premissa. Quando escutamos arquivos sonoros em mp3, não dizemos que estamos escutando uma “e-música”.

Queria fazer algo que fosse possível clicar, como também fácil de acessar (basta um navegador de internet), agregando recursos do hypertexto (como tags) e facilitando também a leitura fragmentada. Por isso, apesar de sugerir uma linha a ser seguida, os textos podem ser lidos separadamente, caso haja interesse apenas por tópicos específicos.

Não sei se essa proposta se adequaria a todo tipo de escrita, da mesma forma que tenho dúvidas se a tecnologia 3D seria apropriada para todo tipo de filme.

No meu caso, se encaixou muito bem. Como a internet está trazendo mudanças constantes à comunicação, um livro impresso correria o sério risco de ficar desatualizado em pouco tempo.

Ademais, nesse formato posso atualizar a obra quando achar algo relevante, inserir dados recentes, incluir novos textos. Você, inclusive, poderá acompanhar esse trabalho através do RSS (se não sabe o que é isso, clique aqui).

Utilizei diversos textos meus já publicados (muitos deles no meu blog), bem como redigi conteúdo inédito. Condensei, misturei essas informações, que ganham destaque quando contextualizadas, vistas em perspectiva.

Você pode usar trechos dessa obra, desde que cite a fonte (Creative Commons).


CC

Este e-book possui alguns direitos reservados.


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<![CDATA[Sala-de-imprensa]]> :: Version1.9 https://comunicacaoemrede.wiki.zoho.com/Sala-de-imprensa.html
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<![CDATA[Twitter]]> :: Version3.1 https://comunicacaoemrede.wiki.zoho.com/Twitter.html Os microblogs, também chamados nanoblogs, são uma versão reduzida dos blogs convencionais. Mais simples e objetivos (o Twitter só permite 140 caracteres por mensagem) eles também oferecem outra facilidade: além do acesso via computador, é possível atualizar via celular.


Apesar de existirem outras opções (como Pownce, que possuía muito mais recursos e o Jaiku, comprado pelo Google mas cujo projeto seria descontinuado logo em seguida), em pouco tempo o Twitter se tornou dominante (saiba como utilizar a ferramenta). Foi o serviço que primeiro construiu o conceito de comunidade nesse segmento. Você não precisa visitar vários sites para manter contato com pessoas. A maioria delas está num único serviço. 


Segundo Jack Dorsey, um dos criadores do Twitter, “com um limite de tamanho, as pessoas são mais espontâneas e instantâneas. A idéia é minimizar os pensamentos”. Para ele, o Twitter é mais uma rede de notícias, onde cada um atualiza em texto a sua vida. Quem quiser, segue. Não é preciso ser amigo. Uma pessoa pode te seguir e você pode não querer segui-la.


Em 2009, o Twitter foi o grande vencedor do Webby Awards, premiação que escolhe os principais destaques da internet. Em anos anteriores, a mesma categoria (principal acontecimento do ano) já escolheu sites como YouTube, MySpace e Flickr.


A agência de comunicação online Bullet divulgou, em 2009, os resultados da pesquisa que fez sobre os usuários brasileiros do Twitter. Realizada entre 27 a 29 abril, mapeia os hábitos de quem utiliza o serviço de mensagens curtas no país. Veja os resultados numa apresentação disponível no SlideShare. Segundo o Ibope Nielsen Online,  3,7 milhões de brasileiros acessaram o Twitter em maio, o que representa 10% dos internautas do país.


Na imprensa


2009 também foi o ano que o Twitter entrou no radar da mídia tradicional.

"O mais recente exemplo da demanda total por conexão e de uma nova sintaxe social é o Twitter, o novo serviço de troca de mensagens pela internet. Criado em 2006, decolou no ano passado e já tem 6 milhões de usuários no mundo. O Twitter pode ser entendido como uma mistura de blog e celular. As mensagens são de 140 toques, como os torpedos dos celulares, mas circulam pela internet como os textos de blogs. Em vez de seguir para apenas uma pessoa, como no celular ou no MSN, a mensagem do Twitter vai para todos os “seguidores” – gente que acompanha o emissor. Podem ser 30, 300 ou 409 mil seguidores, como tem Barack Obama. Essa estrutura de troca de mensagens é nova, mas não é o principal”


Trecho da matéria de capa da revista Época sobre o assunto. Em um ano, o serviço cresceu 900%. Um dos responsáveis pelo texto, Ivan Martins, pode ser acompanhado pelo Twitter: twitter.com/ivanHM.


Segundo a matéria, "Vivemos a era da exposição e do compartilhamento. Público e privado começam a se confundir. A idéia de privacidade vai mudar ou desaparecer".


Para Evan Williams, um dos criadores do produto, o Twitter deve atingir o usuário comum em cinco anos. Já Jack Dorsey, outro idealizador do serviço, acredita que a presença cada vez maior de personalidades deve atrair a massa. “O Twitter nasceu para o celular. Foi por isso que só estreou em 2006, porque havia tecnologia para isso”, afirma Dorsey.


Nos EUA, a revista Time também publicou uma matéria sobre o assunto.

Também em 2009 o caderno Link, do jornal O Estado de São Paulo, falou sobre a ferramenta de microblog. No título, perguntava: “Por que todos estão falando sobre o Twitter?"


De toda forma, visibilidade não significa crescimento sustentável. Apesar de toda a badalação e do crescimento vertiginoso, 60% dos internautas desistem do Twitter após um mês. Como comparação, MySpace e Facebook retém 70% dos novos usuários.


O fator popularidade

"E para que serve, afinal, o Twitter? Continua sendo o mesmo fluxo de ideias, dicas de leituras, fragmentos de conversa – um mosaico digital continuado aproveitado por cada vez mais pessoas. Aparentemente, também é um concurso de popularidade que mexe com o coração de compatriotas dispostos a uma trapaçazinha para atrair mais gente.”
[Pedro Doria, no texto O que fazer com 190 mil seguidores no Twitter? ]


Devido à busca incessante por popularidade que vem acometendo muitos cadastrados no Twitter, o serviço limitou o número de pessoas que uma conta pode seguir por dia (1000). Tal medida dificulta a utilização de spammers.

"Estou começando a achar que o Twitter seria um lugar bem melhor se não contasse a quantidade de seguidores de ninguém”, comentou Peter Rojas, fundador do blog de tecnologia Engadget, sobre o Twitter.

Em 2009, depois de fazer campanha para ser o mais popular, Ashton Kutcher ultrapassou a CNN e superou a marca de 1 milhão de seguidores no Twitter.

Mas a preocupação com a popularidade é antiga. Em abril de 2008, Andrew Baron colocou em leião seu perfil no Twitter, via Ebay. Na época, possuía quase 1.400 seguidores.

Múltiplas funções

Apesar do espaço diminuto, o Twitter é usado de diversas formas. Com o crescimento da popularidade, o site de microblogging Twitter mudou o jeito como algumas pessoas conversam online. Saem os contatos -geralmente- entre duas pessoas do MSN e entra um bate-papo coletivo, em que um “post” serve para chamar a atenção dos seus “seguidores”. Pode ser um simples “vamos sair?”, ou até mesmo o pedido de informação sobre algo, divulgação de oportunidade de trabalho etc.

Segundo matéria do New York Times, enquanto algumas pessoas apenas citam passagens mundanas, destacando por vezes o seu cotidiano sem muita criatividade, outras investem na força do engajamento online.

De acordo com o especialista em tendências Paul Saffo, o Twitter reverteu a noção de grupo. “Ao invés de criar o grupo que deseja, você envia mensagens e um grupo se forma”, explica.

A Amazon.com sentiu a força dessa que é a terceira maior rede social online (atrás apenas do Facebook e do MySpace, de acordo com a Compete, uma empresa especializada em dados sobre internet). Ao mudar sua política de divulgação de alguns títulos (reclassificou títulos homossexuais, os excluindo da busca principal e da listagem dos mais vendidos), viu a atitude ser encarada como censura e, por isso, foi amplamente criticada em mensagens postadas no Twitter. Resultado: teve de voltar atrás pouco tempo depois.

Ademais, projetos inusitados também foram desenvolvidos no Twitter. Como o Twittories, cujo objetivo é fazer contos colaborativos. É possível a participação até 140 pessoas por conto. Outra opção foi o ReporTwitters. Uma espécie de redação online de informações escritas no Twitter por jornalistas.

Os contatos que realmente fazem diferença no Twitter

Uma das novidades mais alardeadas do Twitter é estipular o número de seguidores -quem acompanha suas atualizações- na rede de microblog. Todavia, afora o sentimento de popularidade propiciado, o número de amigos verdadeiros pode resultar em mais participação no serviço do que o grande número de contatos (quem nos segue e quem seguimos). Pelo menos é o que diz a pesquisa da HP Labs focada no Twitter intitulada Redes Sociais que Importam.

Segundo o estudo, os usuários do serviço possuem poucos amigos “reais”, aquelas pessoas com quem temos no mínimo certa proximidade, em comparação com o número de contatos total. Isto implica a existência de duas redes diferentes: uma muito densa composta de seguidores e seguidos, e uma rede reduzida de amigos reais.

Essa última reflete mais na utilização da rede de microblog: quem possui muitos amigos reais tende a postar atualizações com mais freqüência do que aqueles que possuem poucos amigos. Por outro lado, os usuários com muitos contatos (quem nos segue e quem seguimos) postam com menos freqüência do que aqueles que possuem poucos contatos.

Esses dados permitem várias conclusões. Justificam, por exemplo, porque tantas pessoas utilizam o serviço como uma espécie de comunicador instantâneo aberto, um MSN sem restrições, citando vários contatos numa conversa aberta a todos.

Como se deve usar o Twitter?

Um dos temas mais recorrentes no Twitter é monitorar quais seriam os assuntos “permitidos”. Não seria de bom tom falar excessivamente de esporte (Futebol ou F1), cotidiano, citar músicas postadas no Blip.fm, usar o Twitter como comunicador pessoal (um MSN coletivo e aberto) etc.

Acho normal esse debate, até porque se trata de uma nova forma de comunicação. Acredito que se deve ter cuidado com o que se escreve no Twitter, mas isso é uma opção pessoal. Da mesma forma que temos zelo em relação à nossa vida privada, não confiando em qualquer pessoa, soa imprudente revelar tantas informações numa ferramenta aberta.

De toda forma, a escolha é pessoal. Até porque Twitter é ferramenta, assim como blog. Usa-se da forma que quiser. Ademais, você escolhe quem segue. Posso achar desinteressante os aspectos mundanos de uma pessoa, mas para um ciclo restrito de contatos isso pode ser extremamente importante. Para quem opta por esse caminho, há sempre a opção de tornar privado o perfil.

Quem se deve seguir?
Outra discussão que ganhou destaque recentemente foi sobre quem devemos seguir. Alguns acreditam que se deve seguir quem acompanha nossas atualizações. Por outro lado, há quem defenda que o critério deve ser pessoal, sem amarras obrigatórias.

Para mim, o critério é conteúdo. Quem oferece boas informações, links interessantes, um bom texto (uma espécie de twitter-crônica), vale a pena ser acompanhado. Isso porque ampliam meu alcance, sugerindo dicas (textos, vídeos etc.) às quais talvez não tivesse acesso. Em suma, são RSS humanos, agregadores de conteúdo.

Vida escancarada
De toda forma, acredito que há um excesso de contato. Até porque soam como um monólogo travestido de conversa. Não apenas no Twitter, mas em várias redes sociais. Muitas pessoas acabam enviando mensagem sem critério, convidando para comunidades desinteressantes, divulgando eventos e aplicativos que muitas vezes só fazem sentido para ela, e não para quem recebe. Estaríamos virando spammers pessoais?

Em nosso ciclo de contatos, há pessoas de todo tipo, que conhecemos por diversos motivos: gostos similares (música, cinema etc.), pessoas que estudam ou trabalham conosco… Achar que tudo que fazemos é relevante para essa gama heterogênea de contatos é, no mínimo, um equívoco.

Não quero censurar o uso dessas ferramentas, ou mesmo dizer como é sua utilização correta. Mas já há casos de pessoas que foram prejudicadas por esse uso “desinibido” dos sites de relacionamento.

Optar por uma postura aberta é uma escolha pessoal. Todavia, reclamar de possíveis conseqüências negativas soa incoerente ou, no mínimo, revela pouco conhecimento sobre o assunto. Cada vez mais soa datado fazer distinção entre vida “on” e “off line”: se falamos coisas demais na vida “off line”, podemos ser inconvenientes, ser alvo de fofoca etc. A internet é uma nova tecnologia; o ser humano é o mesmo de sempre. A frase de André Dahmer, do site www.malvados.com.br, sintetiza bem a questão: “Internet é como mijar numa piscina: jogou lá dentro, não sai mais”.

Certa vez, Tutty Vasques escreveu que “há muita reclamação de invasão de privacidade, mas há muita evasão de privacidade.” Falava de celebridades, mas a frase se encaixa ao mundo virtual.

Numa coluna do 02 Neurônio, o coletivo brincava sobre o assunto. Trecho abaixo:

“AS REUNIÕES de pauta são um dos momentos mais importantes do jornalismo. É quando editores e repórteres se juntam para decidir o que vai sair em um jornal, revista ou site. Nessa hora, repórteres aparecem com pautas que, muitas vezes, são gongadas pelos editores, de maneira nem sempre gentil. O repórter, no início, fica meio humilhado, mas aprende. Nem tudo interessa. E por que estamos falando tudo isso? Porque hoje existe um verdadeiro jornalismo de si mesmo. As pessoas (a gente, inclusive) escrevem no Facebook e no Twitter o que estão fazendo naquele exato momento e usam o MSN para propagar autonotícias. Meio maluco. O pior: as pessoas, definitivamente, não sabem o que é notícia!”

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<![CDATA[Links-patrocinados]]> :: Version1.6 https://comunicacaoemrede.wiki.zoho.com/Links-patrocinados.html Atualmente, quem obtém os melhores resultados com a publicidade online é o Google. Basicamente, a empresa lucra vendendo palavras.


São os links patrocinados. Trata-se de um pequeno anúncio com poucas linhas de texto que costuma aparecer ao lado do resultado da busca (ou em sites parceiros). O processo de vendas é automatizado. Há um leilão de palavras-chave. Para obter destaque nas buscas, muitas variáveis são possíveis, como a relevância do conteúdo do site para o termo buscado.


Parece algo simples, mas revolucionou a propaganda. Não se paga pela divulgação e o possível alcance da mensagem (número de telespectadores, leitores de um jornal etc.), mas sim pela efetivação do contato, já que o sistema cobra do anunciante quando o visitante clica na mensagem. Também tirou do caminho o intermediário –as agências de publicidade-, privilegiou os anúncios mais claros e objetivos e permitiu atingir, de forma bastante específica, públicos segmentados (exemplo: publicação de um anúncio de carro em blogs que falam sobre o setor automotivo).


Há mais: o sistema permitiu que pequenas empresas, que muitas vezes não investem em outros meios de comunicação, passassem a divulgar seu produtos sem gastar muito. Ademais, você pode controlar todas as etapas do processo (o sistema lhe auxilia, dando dicas preciosas de como tornar o anúncio mais efetivo).


É um tipo de publicidade mais adaptado à internet. Como as pessoas já estão buscando algo, fica mais fácil divulgar produtos relacionados. 


Na década passada, os banners eram bastante utilizados. Com o tempo, cada vez mais foram contestados. Uma das críticas recorrentes era o pouco índice de cliques que recebiam (menos de 0,3%, em média). Por outro lado, defensores do formato afirmavam se tratar de um serviço de construção de imagem. Ademais, era uma crítica injusta. Pessoas não clicam em outdoors ou anúncios impressos, por exemplo. 


De toda forma, a empresa líder no segmento de buscas não pára de inovar. Nos EUA, é possível assistir comerciais de profissionais autônomos -como advogados- vendendo seus serviços na TV. Com a ajuda do Google, a prática pode ser amplamente disseminada.


Em dezembro de 2008, Ariel Schneller, 24 anos, um jogador profissional de pôquer, levou ao ar um comercial para promover seu site Foxwoodsfiend.com. Para isso, usou uma ferramenta que está sendo testada pelo Google, que negocia espaço publicitário televisivo.


Atingiu um público de 330 mil assinantes da Dish Network, em canais como Oxygen, ESPN2 e WPT. O valor? 500 dólares. É o conceito dos links patrocinados chegando aos demais meios de comunicação. 


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<![CDATA[Crowdsourcing,-a-prestação-de-contas-online]]> :: Version1.5 https://comunicacaoemrede.wiki.zoho.com/Crowdsourcing,-a-prestação-de-contas-online.html O futuro da internet aponta para a transparência. É o que acredita Eric Schmidt, o presidente do Google. Informações importantes (como balanços financeiros de empresas e o trâmite de leis) devem ser cada vez mais comuns online.


Há um termo para isso: “Crowdsourcing”. Com esses dados online, fica mais fácil o grande público acompanhar, analisar e investigar se o que está sendo divulgado é o correto. Dessa “transparência forçada” surgiriam empresas e governos mais eficientes.


O conceito de crowdsourcing pode ser implementado na web de diversas formas, já que significa "tercerizar para as mutidões".


Mesmo não havendo essa postura proativa, iniciativas da sociedade mostram-se vigilantes. Em 2008, foi criado em São Paulo o projeto Adote um Vereador, que monitora as atividades de políticos. A idéia deu tão certo que se espalhou para outras cidades. Nos EUA, um site mede o cumprimento das promessas de campanha de Obama.


Outra boa iniciativa é o Museu da Corrupção, que busca rememorar casos ruidosos da cena política nacional. 


Há também iniciativas humanitárias. Em maio de 2009, a jornalista Sarita Bastos criou o Mapa das Chuvas, que mostra todos os locais afetados pelas enchentes no Norte e Nordeste. 


No Ceará foi criado um movimento de blogueiros locais que ajudam a divulgar a situação das enchentes no estado (2009). A iniciativa solidária mantém um blog que atua como uma espécie de hub sobre o assunto.


Esse é um conceito promissor, centralizar informações num único lugar. Como o agregador de desastres CrisisWire, que recebe atualizações quando um problema ocorre. O trabalho do site Notícias de Blumenau durante as chuvas em Santa Catarina (2008) é outro exemplo.


Outra vertente é a criação de agregadores alimentados por perfis específicos. Como o projeto PoliTweet (http://www.politweets.com.br) que reúne páginas de políticos brasileiros no Twitter.


Infelizmente, enquanto se pensa em agregadores de conteúdo “universais”, o centralizador de notícias Google News sofre críticas severas, apesar de levar audiência para inúmeras publicações. 


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<![CDATA[Facebook,-a-maior-rede-social-do-mundo]]> :: Version2 https://comunicacaoemrede.wiki.zoho.com/Facebook,-a-maior-rede-social-do-mundo.html O Facebook conseguiu, em abril de 2008, ultrapassar a audiência do MySpace e, com isso, se tornou a rede social mais acessada no mundo. Entretanto, a margem era pequena: ambos os serviços atraiam cerca de 115 milhões de visitantes por mês. Os dados são da empresa comScore. 


O crescimento vertiginoso continuou. Em janeiro de 2009, o site de relacionamento atingiu a marca de 150 milhões de usuários. Além disso, quase metade deles usou o Facebook todos os dias. Nos EUA, país que representa 30% dos usuários do site, a rede social ganhou 10 milhões de novos usuários entre outubro de 2008 e janeiro de 2009.


Mas os números expressivos não se restringem apenas ao país de origem. Em mercados locais, a taxa de crescimento da rede social é de pelo menos 25% (em 60 países). Na Itália, Indonésia, Tunísia, República Checa, Eslováquia e Romênia o Facebook cresceu mais de 100%.


Em setembro de 2009, o número de usuários cadastrados no serviço chegou a 300 milhões e a rede social conseguiu, pela primeira vez, atingir o equilíbrio financeiro.


Embora a presença de brasileiros tenha crescido 133% entre janeiro e maio de 2009 (dados da comScore), o alcance da rede social ainda é pequeno no país.


Outras estatísticas do Facebook:


- Média de 100 amigos por usuário;
- Mais de 3 mil milhões de minutos são gastos no Facebook a cada dia (mundial);
- Mais de 13 milhões de usuários atualizam seus perfis, pelo menos uma vez por dia;
- Mais de 800 milhões de fotos enviadas para o site todo mês;
- Mais de 5 milhões de vídeos carregados por mês;
- Mais de 20 milhões de dicas de conteúdo (links, notícias etc.) compartilhados por mês;
- Mais de 2 milhões de eventos criados por mês;
- Mais de 20 milhões de grupos ativos no site.

Reformulação


Desde seu lançamento, o Facebook pauta sua atuação por um intenso lançamento de recursos e reformulação do serviço. Essa prática é amplificada visto que a rede social permite que outras pessoas criem aplicativos, o que aumenta o número de recursos disponíveis. Ou seja, o visitante pode customizar a rede social, adicionando os serviços que achar mais interessante. 


Outro recurso inovador é o Facebook Connect. Ele permite integrar outros serviços à maior rede social do mundo, levando suas informações e contatos para sites parceiros. Exemplo: acessar o site da CNN com seu perfil do Facebook e interagir com a página sem que seja necessário criar um novo cadastrado no site de notícias. No Brasil, um dos parceiros é o Terra


O site também se destaca por seu eficiente controle de privacidade, em que é possível definir que informações estarão expostas, e quem poderá acessá-las. Por isso, ao contrário de outras redes sociais, lá as pessoas realmente revelam seus nomes (e não utilizam apelidos), adicionam mais contatos que realmente conhecem etc. 


O Facebook também é atento às novidades de outros sites de relacionamento.
No começo de 2009, a página passou por grandes mudanças, agregando características do Twitter. Num recurso similar ao serviço de mensagens curtas, a página permitiu que o usuário compartilhasse “O que está passando pela sua cabeça?”. Pode-se preencher o espaço com comentários e links ou até mesmo fazer o upload de fotos e vídeos. Em 2008, o Facebook tentou comprar o Twitter.


Em setembro de 2009, o Facebook criou seu laboratório de novos produtos, o “Prototypes“. Trata-se do conceito de labs adotado por vários sites: lá são expostas funcionalidades ainda em fase de desenvolvimento. Para quem não está interessado em tantos recursos - ou sofre com acesso precário à internet - o Facebook disponibiliza uma versão mais simples do serviço, o Facebook Lite. 

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<![CDATA[Referências]]> :: Version2.8 https://comunicacaoemrede.wiki.zoho.com/Referências.html Livros


AMARAL,  Luiz. Técnica de Jornal e Periódico. 3. Ed. Tempo Brasileiro, Rio de Janeiro. Edições Universidade Federal do Ceará, Fortaleza, 1978.

Novo manual da Redação. -- São Paulo: Folha de São Paulo,1992.

AMARAL,  Luiz. Jornalismo: Matéria de primeira página. 3. Ed. Rio de Janeiro. Tempo Brasileiro; Fortaleza: Universidade Federal do Ceará. 1982. 

KRUG, Steve. Não me Faça Pensar. Tradução: Roger Maioli dos Santos. São Paulo: Market Books, 2001. 

PASCHOALIN, Maria Aparecida. Gramática: teoria e exercícios / Paschoalin & Spadoto. – São Paulo: FTD. 1989. 

DINES, Alberto. O Papel do Jornal: Uma Releitura. São Paulo: Sumus, 1996.

LUSTOSA, Elcias. O Texto da Notícia. Brasília: Editora Universidade de Brasília, 1996.

BASTOS, Helder. Jornalismo Electrónico. Internet e reconfiguração de práticas nas redacções. Coimbra: Minerva, 2000.

CASTELLS, Manuel. A sociedade em rede. São Paulo: Paz e Terra. 1999.

DYSON, Esther. A Nova Sociedade Digital. Rio de Janeiro: Ed. Campus, 1998.

LEÃO, Lucia. O labirinto da hipermídia: arquitetura e navegação no ciberespaço. São Paulo: Luminuras, 1999.

LÉVY, Pierre. As tecnologias da inteligência. Rio de Janeiro: Ed. 34, 1993.

___________. O que é o virtual? Rio de Janeiro: Ed. 34, 1998.

___________. Cibercultura. São Paulo: Ed. 34, 1999.

___________. A inteligência coletiva – por uma antropologia do ciberespaço. 2ª ed. São Paulo: Loyola, 1999.

__________. A conexão planetária – o mercado, o ciberespaço, a consciência. São Paulo: Ed. 34, 2001.

MOHERDAUI, Luciana. Guia de Estilo Web: produção e edição de notícias on-line. São Paulo: Editora SENAC, 2000.

RODRIGUES, Bruno. Webwriting: pensando o texto para a mídia digital. São Paulo: Berkley, 2000.

SQUIRRA, S. Jornalismo Online. São Paulo: CJE/ECA/USP, 1998.

SIMONE, José Fernando e SOARES, Mariana Monteiro – Jornalismo Online – O Futuro da Informação. Rio de Janeiro: Grafline Artes Gráficas e Editora Ltda, 2001.


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Publicidade em celular eleva marcas


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<![CDATA[Agregadores-de-conteúdo]]> :: Version1.6 https://comunicacaoemrede.wiki.zoho.com/Agregadores-de-conteúdo.html Agregadores de conteúdo são serviços que concentram notícias de diversas fontes. Na maioria dos casos, citam chamadas e textos coletados de vários sites de notícias. Em 2008, começaram a ser bastante comentados principalmente porque muitos veículos de comunicação passaram a protestar, mais intensamente, contra esse tipo de site, visto que estariam roubando audiência de suas páginas. 


Em abril de 2009, Dean Singleton, presidente do conselho da agência de notícias Associated Press (AP) ,fez críticas pesadas em relação aos agregadores de notícias. Vislumbrou-se a possibilidade de criar um sistema próprio.


O Google News, o serviço mais atacado, defende-se afirmando que gera audiência para os sites noticiosos. Com muitos deles, inclusive, possui parcerias. 


Polêmicas à parte, esses serviços são cada vez mais comuns. Há desde os mais gerais, como o Google News, até os segmentados, que catalogam apenas blogs, perfis do Twitter (de esportistas, políticos etc.).


Uma iniciativa curiosa é o CrisisWire. O objetivo da página é catalogar informações sobre crises de diversas fontes, como blogs e sites de hospedagem de fotos e vídeos.


Barreiras como não citar o concorrente não fazem sentido na internet. Antigamente, o hábito poderia apontar para uma pessoa ler apenas um jornal impresso, assistir um único telejornal. Isso mudou: com apenas alguns cliques, pode-se consultar uma gama de notícias online. Agregadores de informações e dados são mais eficientes porque reúnem conteúdo disperso, aumentando a experiência do usuário.


Todavia, para esses serviços serem realmente funcionais, as empresas de comunicação terão de ser mais eficientes em servir dados para os sistemas de busca: abrindo seu conteúdo, utilizando tags, títulos atraentes etc. Do contrário, encontraremos muita informação descontextualizada. 


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<![CDATA[Uma-nova-forma-de-fazer-campanha-política]]> :: Version1.7 https://comunicacaoemrede.wiki.zoho.com/Uma-nova-forma-de-fazer-campanha-política.html

A eleição norte-americana à presidência de 2008 marcou uma nova forma de se usar a tecnologia. Barack Obama foi o destaque, potencializando o uso da internet. Foi bastante presente nas inúmeras ferramentas da web 2.0 (YouTube, Twitter etc.). O perfil do candidato no Facebook, por exemplo, se tornou um dos mais populares dessa rede social.


Além disso, utilizou a internet para conseguir recursos para sua campanha (US$ 640 milhões, grande parte proveniente de pequenas doações), manter seus apoiadores informados (o candidato revelou o nome do seu vice via SMS) e construir uma sólida base de dados, transformando muitos deles em voluntários.


Como gozou de grande apoio da população -principalmente dos mais jovens- e de artistas, a campanha de Obama foi pródiga em disseminar virais. Dois momentos de destaque: o vídeo criado por Will.i.am (Black Eyed Peas), que conta com várias celebridades e que foi inspirado num discurso feito por Barack Obama, foi visto milhões de vezes. Outro momento de grande repercussão foi o comício feito pelo candidato democrata, em Berlim, para mais de 200 mil pessoas. Muitos jovens tiraram fotos e filmaram o momento. Essas imagens foram bastante divulgadas em blogs.


Não se trata de algo propriamente novo. Há quatro anos, Howard Dean, então pré-candidato à presidência e atual presidente do partido democrata, conseguiu visibilidade durante as primárias usando uma tática similar. A mesma equipe dessa campanha foi a responsável pela criação do projeto Obama.com.


Caminho distinto

Já o oponente de Obama, o republicano John McCain, não conseguiu bons resultados online. Mas até ele, que dizia ter dificuldade para enviar e-mails, inovou. Sua filha, Meghan, criou um blog para revelar os bastidores da campanha, possibilitando uma perspectiva diferente para se acompanhar uma campanha eleitoral.


Novas táticas

A grande mídia aproveitou a ocasião para testar inúmeras ferramentas online, muitas delas relacionadas a vídeos e newsgames. Também aproveitaram para disponibilizar trechos de debates e reportagens em seus sites ou em projetos online. Como a página de hospedagem de vídeos Hulu. Pertencente aos grupos NBC Universal e News Corp, trazia material jornalístico de praxe e vídeos de esquetes do programa humorístico Saturday Night Live (SNL)John McCain, sua vice, Sarah Palin, passaram por lá, bem como Hillary Clinton, então pré-candidata pelo partido democrata.


Em relação aos sites, o coletivo de blogs The Huffington Post, de tendência mais liberal, viu sua audiência e seu prestígio aumentar, muitas vezes pautando os demais meios de comunicação. Na frente conservadora, destacou-se o Drudge Report.


Obviamente, também houve espaço para denúncias via blogs, divulgação de vídeos com momentos constrangedores dos candidatos etc. Até a conta de e-mail de Sarah Palin no Yahoo! foi invadida.


Qual o resultado?

Maior utilização da internet para obter conhecimento, troca de idéias e criação de conteúdo pelos usuários. Ampliação do uso da internet e do acesso via banda larga. A importância da rede nessa campanha foi expressiva, mas não pode ser encarada como único fator importante. Também influenciaram a grande rejeição ao atual presidente, George Bush, uma guerra em curso questionada (a Guerra do Iraque) e ainda uma crise econômica (esses três pontos sendo importantes para a rejeição ao candidato da situação, John McCain), dentre outros fatores.


Ademais, há também as características peculiares da realidade norte-americana, como um processo eleitoral em que o voto popular não garante a vitória nas urnas (o que conta são os pontos que os estados representam) e a tradição do país em que quase sempre os filhos herdam a orientação política dos pais.


De toda forma, o que pareceu ser novo nesse ano, deve virar uma tendência nas próximas eleições (muito provavelmente em outros países). Acima de tudo, separar os elementos da comunicação em receptores e emissores se torna mais difícil. Esses conceitos já se misturaram.


No mesmo período, no Brasil, o TSE limitou o uso da internet nas eleições municipais. De toda forma, há novidades. Ao contrário de anos recentes, deverá ser permitido demonstrar apoio via mídia social, bem como será possível fazer doações online, vide modelo bem-sucedido de Obama.

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<![CDATA[Agradecimentos]]> :: Version1.9 https://comunicacaoemrede.wiki.zoho.com/Agradecimentos.html Eu sou o filho de dona Maria e seu Cadé. Talvez isso me defina muito mais do que qualquer alcunha que possa ter adquirido na vida. Difícil tentar verbalizar o sentimento de ser filho de duas pessoas tão lindas. Apenas posso dizer que quem tem a sorte de possuir pais tão belos tem uma experiência de vida diferenciada. O mesmo posso dizer dos meus três irmãos, segurança, carinho e companheirismo constante.


Luciana, parceira de vida e trabalho. Merece agradecimento especial, até porque foi a primeira a ler esse texto, fazendo a revisão, dando dicas... Fiquem de olho nela: tinha pouco mais de 20 anos, ainda estava na faculdade mas já ganhava prêmio por suas matérias.


Todo nordestino tem um quê de rede social. Além das famílias grandes, um Ning particular (página que permite criar sites de relacionamento segmentados), vai acolhendo (muitos) amigos pela vida. 


No meu caso, não são apenas pessoas especiais, mas também profissionais de talento. Como Germano Vale, um excelente advogado antenado com as transformações do mundo. SEMPRE pode contar com ele. É o meu empresário informal, dado o número de contratos que consegui por sua indicação. Geovane Monteiro, um veterinário de profissão mas que poderia ser rico se se dedicasse ao seu talento maior, o desenho. 


Eldon Machado, ser humano maravilhoso. No meu dicionário afetivo, sua foto aparece como definição do termo amigo. Paulo Vilar, Matheus Carvalho, amigos que o mundo levou para longe (São Paulo e Japão), dos quais sinto falta. 


Na faculdade, mais gente importante. Audaci Jr, uma pessoa de muitas idéias na cabeça. O mundo se engrandecerá quando suas criações ganharem a luz do dia. 


Fernanda Queiroga, parceira dos projetos mais inusitados na faculdade. Nunca podou nenhuma idéia minha, por mais tresloucada que parecesse. Além de tudo, é linda. 


Anne Guerra, que colaborou no projeto de conclusão de curso sobre jornalismo online, em 2002. Henrique Magalhães, que me orientou nesse projeto. 


Ádria Ramalho, alguém em quem pode depositar sua vida. Seu filho, que nasceu recentemente, é um felizardo. 


No trabalho, mais gente importante. Rômulo Alexandre Soares, que me deu a primeira oportunidade profissional. 


O jornalista Vitor Moreno, que em 2002 disse “Charles, você tem de criar um blog”, me viciando nesse novo meio. De tão bom, vive sendo disputado. Já o levaram para Brasília, Espanha e hoje trabalha no maior jornal do país. 


O pessoal do Centro Internacional de Negócios (Rodrigo Magalhães, Radamés Rogério, Mariana Canoco, Denison Aguiar, Tathiana Pontes, Roberta Oliveira, Filipe Braga, Tchesco, David Medeiros, Eduardo Neto, Beatriz Bezerra, Karina Frota, Marlene, Eduardo Bezerra etc.). São pessoas que ensinam que trabalho não precisa ser sisudo para ser eficiente. Aprendi e me diverti muito. 


Ana Maria Silva, citada aqui simbolizando também outras pessoas, que mostra que o mundo do trabalho não deve ser encarado como ambiente em que é necessário abdicar de preceitos morais. 


Pessoas especiais que encontramos pela vida, como Gis, a gentileza em pessoa e a fã mais carismática dos Beatles. Henrique Matos, companheiro da época do colégio nos mais diversos filmes. Fernando, o sorriso tímido mais largo que vai encontrar; Paloma Assef, um presente que a internet me deu; Sam, uma das mais recentes. 


Agradeço também às pessoas que compartilham conhecimento na internet, com as quais aprendo muito. Em especial, Pedro Doria, acessível profissional que concedeu entrevista para meu projeto de curso, quando muitos se recusaram. 


São todas pessoas incomuns; recomendo que conheçam. Tenho certeza que também farão a vida de vocês mais especial. 


Eu sei que estou sendo injusto esquecendo muita gente. De toda forma, posso sempre reparar esse erro. Como é possível alterar o conteúdo dessa obra, se lembrar de alguém, volto aqui e cito. Até porque acredito que, nesse processo, vou conhecer muita gente interessante e que também mencionarei por aqui. 


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